terça-feira, 23 de outubro de 2018

"Comer, orar, amar", de Elizabeth Gilbert | Livros

Sinopse:

"Aos 34 anos, Elizabeth Gilbert escritora premiada e destemida jornalista da GQ e da SPIN, descobre que afinal não quer ser mãe nem viver com o marido numa casa formidável nos subúrbios de Nova Iorque e parte sozinha numa viagem de 12 meses com três destinos marcados: o prazer na Itália, o rigor ascético na Índia, o verdadeiro amor na Indonésia. Irreverente, espirituosa, senhora de um coloquialismo exuberante, Elizabeth não abandona um minuto a sua autoironia e conta-nos tudo acerca desta fuga desesperada ao sonho americano que começou no momento em que encontrou Deus.

Quando fez 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana formada e ambiciosa podia querer: um marido, uma casa, uma carreira de sucesso. Mas em vez de estar feliz e preenchida, sentia-se confusa e assustada. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Gilbert tomou uma decisão determinante: abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha."




Opinião:

Há livros que nos contam aventuras, paixões e encontros, mas também há outros livros que nos fazem viver a aventura em consonância com cada palavra. Bem juntinho, conseguimos sentir as dores, os amores, as vivências em conjunto com o/a autor(a). Este livro traz-nos isso e muito mais. Neste caso irradia-nos de prazer pela comida (de Itália), de nos encontrarmos através da oração (na Índia) e na última etapa, redescobrir o amor (na Indonésia).


Este livro trata-se de uma pequena biografia de igualmente uma pequena parte da vida da autora, Elizabeth Gilbert, que muda radicalmente a sua vida. As mudanças podem ser assustadoras e uma parte das vezes preferimos aceitar as condições em que nos encontrámos porque desse modo elas nos são mais confortáveis e não implicam perigos (pensámos nós) em vez de optarmos por transformarmos inteiramente com o que não nos sentimos bem na nossa própria vida.

É mais difícil adiar constantemente as modificações das quais precisámos do que alterarmos logo o que nos deixa infelizes. Foi assim que a sua vida mudou. E se me permitem dizer, mudou para muito melhor. O medo só nos prende até certo ponto, até não o enfrentarmos e pensarmos no que realmente temos a perder e no que podemos vir a ganhar.

Viajou da América para Itália. Lá encontrou o grande prazer na comida. Refugiou-se em tentar esquecer os seus problemas e aproveitar o melhor que este país tem para oferecer. Aprendeu ainda a falar um pouco de italiano com a ajuda de um amigo em especial que lá fez. Juntos ensinaram e aprenderam um com o outro. O poder da amizade é mágico e é incrível como consegue unir pessoas á partida diferentes (origem, cultura, língua, perspetivas) mas com bons corações.

Da Itália rendeu-se espiritualmente á prática religiosa do ashram da Índia. Neste local aprendeu a disciplina e de como os erros são naturais. Fez ainda mais amigos, rezou, cantou, chorou e sorriu. Concentrou-se nos hábitos de meditação das pessoas locais e elas ensinaram-lhe o seu poder: mente e corpo tranquilo, sossegado. Todavia também tinham pessoas vindas de terras diferentes e cada uma que partilhou com ela esta experiência marcou-lhe com o melhor que podiam dar: alegrias, poesia.

Depois de partir da Índia foi de avião até à Indonésia. Neste lugar, fortaleceu as suas orações e práticas meditativas. Dançou e ensinou inglês. Embora, desejasse aprender também esta língua sentiu que o seu cérebro não conseguia se tentasse aprender. Já estava ocupado a tentar aprofundar as suas capacidades no italiano e no indiano. Foi aqui que também descobriu o verdadeiro significado da palavra amor. Ele que a amava e ela que o amava em igual medida. O seu medo em voltar-se a magoar foi curado porque ela também assim acabou por deixar.

"O amor que move o Sol e as outras estrelas."

Gostei bastante da escrita da autora e da própria forma como ela conta todas as aventuras que experienciou. Já tinha visto o filme antes de comprar o livro, todavia queria saber mais, viver mais com a escritora e ainda bem que assim o fiz. O livro acresenta-nos sempre mais alguma coisa e revela-nos algo que escapa no filme. Pormenores que fazem a diferença na vida de um leitor e sonhador.

Quem já leu este livro ou viu o filme? O que acharam e principalmente o que aprenderam e sentiram?

10 comentários:

  1. Olá! Ando para comprar e ler este livro há séculos! O teu post aumentou ainda mais a minha vontade! Excelente opinião!

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    1. Olá Catarina:)
      Não te vais arrepender a história é mesmo muito boa! Obrigada.

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  2. Gostei tanto mas tanto deste livro, e da fase enquanto o lia. Faz-nos mesmo viver a aventura. Um beijinho Ana Rita, gostei muito do blog! :)

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    1. Olá Joana!
      Concordo completamente. Acho que também não há nada para não gostar no que concerne a este livro.
      Obrigada, beijinhos :)

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  3. Gosto muito de enredos sobre recomeços, a vida é uma constante evolução e todos podemos ser quase tudo, numa fase ou noutra. O livro parece-me interessante, fica a referência!

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  4. Não cheguei a ler o livro mas vi o filme, Vi uma entrevista da autora na Oprah Show e não consigo imaginar melhor escolha que a Julia Roberts!!

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  5. Ainda não li mas já ouvi muito falar :)
    Segui o blog, beijinhos
    https://the-choice-26.blogspot.com/

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    1. Quando tiveres oportunidade devias experimentar e ler 😊
      Obrigada!

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