segunda-feira, 29 de abril de 2019

Brio de Segunda-feira ⇻ | Respirar

No silêncio da noite, pensamos e desenhamos através da nossa imaginação mil e um esquemas que nos podem ajudar a enfrentar certos dilemas que se encontram a agitar o nosso dia a dia.
Na correria do dia, observamos a ansiedade pelo lançamento de um novo projeto, o nervosismo pela apresentação que precisa de correr bem ou ainda a ansiedade que sentimos pelo bem estar dos nossos, a todo o minuto.



Por isto e por tantos outros aspetos, a palavra-chave para esta segunda-feira é:

Respirar

⇻ o filtro, a palavra chave para cada momento mais enérgico.

⇻ a inspiração e a expiração perante uma roda gigante a entender-se na nossa direção.

⇻ o ar que circula de fora para dentro e de dentro para fora por ser uma condição humana primordial.

⇻ a ação que fazemos em cada segundo sem notarmos e que é vital.

⇻ a pausa entre revoluções do nosso mundo inteiro com o exterior.


sábado, 27 de abril de 2019

Nada a Esconder (2018) | Cinema Com Pipocas

Sinopse:

"Durante um jantar, grupos de amigos casados decidem brincar o seguinte jogo: cada um deve colocar o seu telemóvel no meio da mesa e cada sms, chamada, e-mail, etc. recebida devem ser partilhados com o restante grupo. Não demorará muito para que este "jogo" se torne num pesadelo. "

Realizador: Fred Cavayé


O filme é cheio de animação, piadas, tensão, desconfiança, cumplicidades, traições e medos perante a descoberta do que cada um esconde. Afinal uma palavra passe no telemóvel esconde o universo paralelo em que cada um vive, inclusive aparentemente casados .O filme decorre durante um eclipse lunar o que é a justificação para a sucessão estranha de acontecimentos. "Coisas estranhas acontecem sempre durante um eclipse lunar" é a premissa do filme.

No início, temos altas expectativas e à medida que os acontecimentos se vão desenrolando podemos nos divertir imenso com cada personagem. Porém, a meio podemos nos deparar com uma situação cada vez mais complicada de lidar e de seguir em frente. Os problemas vão crescendo dado que os segredos sobem à tona. O que à partida seria só um jogo para apimentar a típica conversa casual num tom mais dinâmico e intrigante torna-se numa sucessão de aconteciementos inacreditáveis.

Não desgustei do filme, porém não caí de amores por ele. Este filme é aquele tipo de filme que tem tudo para ser bom mas, que o final é quase como um murro no estômago. Já viram este filme? Qual é a vossa opinião?



quinta-feira, 25 de abril de 2019

James Arthur e Lana Del Rey | O que ando a ouvir

Este mês, voltei às minhas raízes. James Arthur e Lana Del Rey. Gosto imenso destes artistas, das suas músicas, das suas artes. Eu conheci primeiro, as músicas do James Arthur e só depois as da Lana Del Rey e ainda bem que encontrei estes músicos até porque são espetaculares.

Fotografia da minha autoria

O cantor lançou o álbum "Back From The Edge" e tem músicas muito bonitas! Gosto imenso em especial deste álbum. Acho que ele lança cada vez mais músicas bonitas. Existe algo de especial nas suas músicas e na forma como canta.

Quanto a Lana Del Rey, o álbum que mais gosto é "Lust For Life". O tom de voz é espetacular e as músicas presentes neste álbum são sensacionais! As minhas músicas preferidas são "Love", "White Mustang" e "Summer Bummer". É uma das minhas artistas preferidas e espero que ela continue a criar música durante muito tempo.

Gostam destes artistas? Quais são as músicas que mais gostam?



terça-feira, 23 de abril de 2019

Se escolho viver, escolho ser eu a tempo integral

Eu escolho viver. Escolho porque a todo o momento me são dadas oportunidades. As que não são concedidas, crio-as através da dedicação. Procuro ainda as fazer acontecer e de no fim traduzirem a pessoa por trás de cada ação.



Se escolho viver, escolho vivenciar cada momento como se fosse especial. Da mesma forma, que não existem dias iguais também não existem pessoais iguais. Por isso, vive-te, vive porque queres, da forma como queres (passiva ou ativa) e do compasso que queres.

Se escolho viver, escolho valorizar cada oportunidade que a brisa traz como única, cada demanda como um desafio em progresso. Abro a porta, subo a montanha, nado até ao outro lado se tal for preciso porque não temos de ficar á espera que o dia, o espaço e a hora se coincidam todos num abraço e criem-te uma proposta. Na realidade, és tu que tens de abrir a porta, subir a montanha (até porque, acreditem, ela não vai ter convosco) e nadar até encontrares o sentido que queres dar à tua vida.

Se escolho viver, escolho acreditar. Em mim, em ti, em nós. Acreditar é o primeiro de muitos passos que necessitas de dar. Vão todos ser certos? Os mais corretos? Provavelmente não, mas não seriam os mais certos e corretos se não os desses. Assim, acredita que o mundo pode até girar ao contrário e os dias serem todos do avesso dependendo do nível de força do teu verbo acreditar.

Se escolho viver, escolho ser eu a tempo integral. Porquê procurar a perfeita versão de mim para os outros se não for a melhor para mim? Portanto, antes de querer ser a minha melhor versão, quero ser a minha melhor interpretação: de onde venho, por quem me cruzei e que impacto esses cruzamentos e encruzilhadas tiveram em mim. Porque sou feita de histórias, de sonhos e de acontecimentos.

Eu despeço-me de cada dia num abraço em segredo e acordo a sonhar com dias risonhos. Vivo a acreditar em mim. Vivo a criar espaço para as oportunidades. Vivo sem pausas no amanhã. Vivo a sonhar.

domingo, 21 de abril de 2019

The 100 Years Show (2015) | Documentário

Sinopse:

"Este documentário analisa a pioneira do minimalismo abstrato Carmen Herrera e retrata a fama e o sucesso que só conseguiu alcançar após uma vida de trabalho."

Diretor: Alison Klayman


Carmen Herrera é uma pintora do conceito do minimalismo, do lado abstrato e geométrico. As linhas, as figuras geométricas, o lado simples e elementar que se encontram nos seus quadros contam muito também sobre a pessoa por detrás deles. Afinal, o segredo encontra-se na paixão e na necessidade de deixar transparecer através da arte a sua expressão e olhar sobre a vida.

"Usually artists are not the best people to talk about art. I think it´s a great mistake. You cannot talk about art, you have to art about art."

No documentário, a artista conta um pouco sobre si (quer a sua vida pessoal e da dificuldade que sentiu em ser reconhecida no mundo da arte) como também sobre a sua visão perante o minimalismo que a faz mover.

"What is it that drives you with this kind of painting? You've talked to me about simplicity.
Tony, If I could put those things in words, I would'nt do it in the painting. I would tell you."

A artista é cubana-americana e encontrou a sua inspiração em Paris, nas pessoas e nas vibrações que na época se faziam sentir. Essa vertente espiritual presente e caraterístico naquela altura ajudou-a a no seu trabalho e assim marcou o início do desenvolvimento da sua carreira.

Não só sentia constantes provas para tentar empreender o seu conceito do minimalismo como também o fato de ser mulher -"It was very much a male-dominated art world." Aos 98 anos, finalmente pode ver o que fazia a chegar á visão das pessoas, ao seu interesse. Há uma frase que Carmen Herrera diz sobre essa altura e que é a seguinte: "If You Wait For The Bus, The Bus Will Come." E, se como outros artistas ela não tivesse a sorte de ser valorizada nas grandes telas que criava para o mundo enquanto estivesse viva? 
Por outro lado, essa falta de reconhecimento concedeu-lhe uma certa liberdade para experienciar, mudar, redefinir e tentar outros aspetos artísticos. 

"- How do you decide on a color? 
- Well, you like it or you don´t. Whether it does something to the other color."

Em 30 minutos podemos conhecer um pouco mais sobre esta artista e reajustar os nossos objetivos, sonhos assim como aprendermos acerca do que move cada pessoa a não desistir e a acordar todos os dias para trabalhar no que acredita de dentro. Porque o que vem de dentro nunca é tempo perdido nem tarde.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Porquê que o nosso foco não é ajudar, mas criticar?

A sociedade não cresce com meras críticas mas, sim com críticas construtivas. A má crítica só limita o nosso pensamento, a nossa atitude. Contrariamente, a ajuda é a mão, o abraço escondido em segundo plano do qual nos liberta da prisão que os outros ou até mesmo nós próprios nos aprisionamos. 


Não podemos esquecer que todos somos humanos e que essa verdade irrefutável acompanha um conjunto de valores, caraterísticas e pensamentos que faz de nós quem somos. A nossa evolução depende da observação, do saber ouvir e do saber comunicar, mas também de errarmos, de tentarmos e voltarmos a falhar, de não sermos perfeitos e de não querermos ser perfeitos. Aprendemos muito com o erro e com o fato de só por si tentarmos.

A possibilidade de nem sempre estarmos certos, de não sermos os donos do mundo, mas apenas da nossa bolha permite-nos aliar duas componentes chave: a aprendizagem individual bem como a aprendizagem partilhada. Se ninguém escolhesse participar e consequentemente repartir tudo o que aprendia durante o seu tempo de vida mais tarde, ninguém iria saber de nada e seria esse nada.

Ao sermos humanos pela condição da nossa natureza gostamos desde logo de conceitos nomeadamente como sonhar, socializar. E esse socializar implica partilhares. Partilhares quem és, o que queres, o que sabes. Porque não ajudarmos então através da partilha quem precisa no momento em vez de criticarmos?

É mais simples sermos ajuda do que a máscara de uma sombra na vida do nosso próximo.

É mais bonito querermos ser ajuda no lugar de sermos críticas sem oportunidade de fazer o outro crescer.

É mais importante querermos ser a diferença positiva num outro mundo que não apenas a nossa bolha.

É mais pertinente não apontarmos o dedo para um outro ser só porque pensamos que temos tal poder. Ninguém é dono desse poder. Ninguém tem passe livre para criticar. 

"Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar.", Abraham Lincoln.

Desta forma e para concluir esta mensagem / lembrete pelo qual senti a necessidade de partilhar com todos vocês (desse lado). Vamos contribuir para que o outro alguém (ao nosso lado) percecione as coisas de uma outra periferia e assim o permitir amadurecer. Vamos ajudá-lo?

domingo, 14 de abril de 2019

Porque gosto tanto da série Friends?

Sinopse:

"Ross Geller, Rachel Green, Monica Geller, Chandler Bing, Joey Tribbiani e Phoebe Buffay formam um grupo de seis amigos que lutam para se sobressair e progredir na competitiva vida de Manhattan. O seu humor inteligente e apoio mútuo, incondicional fazem com que as suas amizades sejam cada vez mais fortes, superando assim todos os obstáculos que a vida lhes apresenta. Trabalho, família, dinheiro, compromisso, amor e amizade são alguns dos temas que preocupam e, às vezes, divertem estas personagens."

Diretor: David Crane e Marta Kauffman.


Gosto da série friends porque:

Retrata o dia a dia de pessoas que poderia perfeitamente ser a nossa vida a desenrolar numa película: As aritméticas da vida são tão correntes e comuns, que cada cena apresentada poderia ser a minha vida dividida em vários takes. Os problemas, as preocupações, os dilemas, os impasses e as dúvidas são simples e dessa forma nós somos colocados na pele da(s) persoangen(s) em questão e tentamos compreender o que nos conduziu a tal situação que nos colocou em maus lençóis e de que modo poderemos sair dessas encruzilhadas fazendo o menor número de catástrofes possíveis.

Podemos aprender grandes lições em menos de 20 minutos: Cada episódio tem uma duração de 20 minutos em média, tendo apenas episódios em exceção que ultrapassam um pouco mais. Em cada um desses eventos podemos compreender, assimilar e desenvolver conhecimentos que nos ajudariam em casos semelhantes aplicáveis aos nossos. Por exemplo, quando o Chandler despede-se do seu emprego (processamento de dados) para tentar trabalhar em algo que gosta. Por vezes, não é fácil lidarmos com situações em que nos encontramos estabilizados economicamente na qual implica abrimos mão dos nossos sonhos.

O comprovativo de como as amizades duram para a vida toda: Sei que a série dispõe de 10 temporadas e isso significa 10 anos em que as suas vidas foram tomando diferentes proporções e que mesmo assim 10 anos depois continuavam a se encontrar no "Central Perk" ou no apartamento da Monica para conversar e estarem todos juntos. 

O lado humorístico: Quando digo que me rio sozinha às gargalhadas sempre que vejo a série, é mesmo verdade. Cada episódio é melhor do que o anterior. As piadas, as anedotas ou as suas próprias histórias de vida quando partilhadas connosco são hilárias.

De como cada personagem tem a sua personalidade bem vincada até ao fim: Por vezes, tentamos ter um certo nível de comportamento e atitudes aprováveis para o resto da sociedade em conformidade com o espaço em que nos encontramos mas até que ponto essa civilidade por vezes não é um grande nó de gravata para nós? Cada personagem, tem a sua própria individualidade e é tão bonita de ver que certas coisas não mudam para cumprir certos padrões. A phoebe é uma personagem bem forte e atrevo-me a dizer a que melhor representa este tópico. Ela gosta de cantar e de tocar a sua guitarra com letras de músicas compostas por si, um pouco invulgar e independemente do número de aplausos que recebe ela continua a fazer o que gosta e da forma que sente.


Por todos estes motivos e mais alguns, quando me perguntam uma série preferida de sempre para sempre? Friends. 

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Como fazer envelopes?

Mergulhei no desafio do Diy, ou no método "faça você mesmo". Criar/ recriar, pequenas coisas com as nossas próprias mãos sem a ajuda de profissionais da área e de como as podemos personalizar ao nosso gosto. Hoje, explico-vos como podem fazer envelopes.

Como fazer envelopes?




Eu acho útil sabermos como se pode fazer envelopes dado que é um item tão simples mas, que quando precisamos e não o temos vamos de imeadiato comprar um monte deles sem primeiro pensarmos em como é tão simples fazê-los. Deste modo, coloquei as mãos na obra e deixei-me levar.

Material Necessário:

- Folha A4 branca ou colorida;
- Fitas adesivas diferentes, autocolantes (para ajudar na decoração, a menos que o prefiram manter simples não precisam destes materiais);

Fotografia Da Minha Autoria

Fotografia Da Minha Autoria

Após a listagem dos materiais, decidi que seria mais fácil reunir toda a informação que precisam em apenas 7 passos. Como é um pouco difícil explicar completamente cada passo resolvi também anexar as respetivas fotografias.

Assim, aqui vamos:

1º Dobrar a folha em 2 partes iguais.

2º Pegar na ponta direita superior e a dobrar na forma de um triângulo até ao centro e de seguida pegar na ponta esquerda superior e a dobrar também na forma de um triângulo até ao centro. Ambas as partes devem ficar iguais.

Fotografia Da Minha Autoria
3º Posteriormente, deve-se pegar à vez, nas pontas inferiores direita e esquerda e as fazer chegar até ao centro mas, no formato de um retângulo cortado, tal igual como a imagem abaixo demonstra.

Fotografia Da Minha Autoria


4º Agora esta é a parte que pode parecer mais difícil. Agarram a parte direita e depois a esquerda que acabaram de dobrar até a juntarem/vergarem em cima da outra divisão que anteriormente submeteram.

Fotografia Da Minha Autoria
5º Depois, de terem inclinado cada canto (direito e esquerdo), basta amassarem o conjunto como um todo.

Fotografia Da Minha Autoria
6º Sucessivamente, a parte debaixo que se encontra dobrada no formato de um quadrado é para dobrar mais uma vez em 2 pequenos triângulos.

Fotografia Da Minha Autoria
7º O último passo é pegarem nos 2 triângulos que acabaram de fazer e os dobrarem para cima do retângulo em baixo. Deste modo, essa ponta acabou de se tornar a abertura do vosso envelope!

Fotografia Da Minha Autoria

Fotografia Da Minha Autoria

Espero que tenham gostado deste artigo e que vos ajude num momento de caráter urgente. Gostam deste tipo de desafios? Eu estou a adorar pôr-me à prova embora sejam baby steps sei que vou melhorar e que vos vou trazer muitos mais desafios! 

terça-feira, 9 de abril de 2019

Vamos voltar a escrever cartas?

Fotografia da minha autoria
A carta é um dos veículos mais antigos de comunicação que permitia as pessoas comunicarem e manterem-se em contacto. Hoje em dia, este método já perdeu o seu valor para a maior parte das pessoas visto que, era um método demorado e a informação nem sempre retratava o tempo atual pelo tempo do processo.

Outrora, as cartas simbolizavam notícias, paixões, segredos. Era o meio que os mais antigos tinham de saber o que se passava nas terras à sua volta e com os seus familiares mais distantes. As paixões que dois corações sentiam eram transpostas em palavras de desejo, de juras de amor e promessas. Também transportavam segredos, bem guardados ou descobertos se abertos e consequentemente lidos pela pessoa errada. Tinham o poder de transformar o mundo para milhares de indivíduos.

O simples ato de pegar numa caneta e começar a pensar bem no que escrever para no final ficar com uma letra cuidada, bonita e que transmita palavras ainda mais bonitas é uma forma de consolidarmos o que estamos a pensar naquele exato momento. Desta forma, pode-se refletir sobre as palavras que se escolhe escrever para transmitir o que se sente.
Através das cartas podemos mostrar ao outro o que sentimos e a forma como sentimos, despertam lembranças e permitem ser uma recordação para mais tarde. Já para não mencionar que esta forma de comunicação não perderia a sua função mais básica: comunicar.

Já escrevi algumas cartas, mas, nunca as precisei de enviar, entregava antes na mão da pessoa destinada. Gostava de um dia escrever e enviar mesmo para alguém que não só iria gostar de ler como também iria reconhecer o valor de cada palavra. Há uma certa magia em torno de uma carta.

Já escreveram alguma carta para alguém especial e a enviaram?

domingo, 7 de abril de 2019

A vida é bela (1997) | cinema com Pipocas

Sinopse:

"Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista. Afastado da mulher, ele tem que usar a sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam."

Diretor: Roberto Benigni




"Esta é uma história simples, mas não é fácil contá-la. Como uma fábula, há dor e, como uma fábula, está cheia de admiração e felicidade."

Não tenho palavras suficientes para descrever o que este filme me fez sentir. E isso para uma blogger não é nada bom, acreditem! Porém, no decorrer do filme existem momentos tanto enternecedores como profundos e hearthbreakings (sim  partem o coração, de verdade). Uns fazem-me pular de alegria e outros fazem-me sentir desolada.

Neste filme, as keywords são nomeadamente: esperança, amor e sobrevivência. Esperança no dia de amanhã, amor como o brasão para os dias mais frios e o instinto de sobrevivência demonstrada na imaginação do pai Guido para com o seu filho Giosué.

"Esse é o sacríficio do meu pai. O presente que ele tinha para mim."

No início do filme, podemos ver Guido a tentar conquistar o amor da sua vida - Dora - e de como todos os dias, o carinho um pelo outro cresce entre aventuras. E logo logo, cruzamos os dedos para torcer por eles. Ele é simpático, sonhador, criativo. E ela é um espírito livre que vive aprisionada entre o que quer fazer e o que a mãe lhe diz que deve fazer.

"Bom dia princesa. Sonhei com você toda a noite, fomos ao cinema e você estava usando aquele vestido rosa que eu gosto, eu só penso em você, princesa, eu sempre penso em você."

A meio do filme, Giosué é um menino astuto, divertido e como todas as crianças adoram brincadeiras. Quando a segunda guerra mundial atinge esta família, o pai faz tudo parecer uma grande viagem e uma grande brincadeira na qual todos os dias têm tarefas e têm de conseguir desempenhar se querem ganhar o grande prémio final ou neste caso se querem sobreviver.

"Nós ganhamos."

Eu gostei muito do filme. Vocês já conheciam esta belíssima história? Qual é a vossa opinião relativamente ao conteúdo bem como a mensagem que transmite? A mim foi definitivamente como um rio a desaguar no grande mar e que, de momento, está a disputar o lugar com o meu filme preferido de sempre.

quarta-feira, 3 de abril de 2019

"Everything, Everything" de Nicola Yoon | Livros

Sinopse:

"Talvez, não consigamos prever tudo, mas conseguimos prever algumas coisas. Por exemplo, vou com certeza apaixonar-me pelo Olly. É quase certo que isso vai ser uma desgraça."

"Madeline Whittier observa o mundo pela janela. Tem uma doença rara que a impede de sair de casa. Apesar disso, Maddy leva uma vida tranquila na companhia da mãe e da sua enfermeira - até ao dia em que Olly, um rapaz vestido de preto, se muda para a casa ao lado e os seus olhares se cruzam pela primeira vez. De repente, torna-se impossível para Maddy voltar à velha rotina e ignorar o fascínio do exterior - mesmo que isso ponha a sua vida em risco."

"Nicola Yoon escreveu um livro comovente com uma mensagem para leitores de todas as idades."

Fotografia da minha autoria
Opinião:

Antes de mais, este livro cativou-me não só pela brilhante sinopse que sobre uma amostra da história que aborda mas, pelos desenhos e pelas constantes anotações que a escritora foi colocando ao longo de toda a obra sobre os pensamentos e outras pequenas coisas da vida de Maddy - o que ela pensava, o que ela sentia, o que ela vivia.

Enquanto leitora, estas pequenas partilhas tornaram muito mais gratificante o enredo dado que se tratam de coisas pessoais da Maddy na qual a autora partilha connosco.

"For the first time in a long time, I want more than I have."

Em primeiro lugar, torna a leitura mais entusiasta e menos enfadonha. É como se tornasse tudo mais real e aquelas palavras ganhassem mais significado porque algo íntimo como um pensamento está nos a ser partilhado através de pequenos desenhos, anotações e esboços.

E em segundo lugar, mal lemos as primeiras palavras entramos logo na vida da personagem principal e tudo o que ela vivencia sentimos. De uma certa forma, a temâtica que aborda já nos impele a continuar para saber o que acontece, página a página ou dia a dia e essa vontade de continuar a ler aumenta conforme a própria esquematização do livro se encontra organizada. Sabem, aqueles capítulos gigantescos que existem em alguns livros? Pois bem, neste livro é o oposto, podem até mesmo encontrar capítulos com somente 2 páginas.

Porém, o que eu achei do livro? Na minha opinião, não há melhor par que o Olly e a Maddy para nos contar da melhor forma o que é ter uma doença e como o outro que não tem tenta compreender como é viver num mundo em que as hipóteses são condicionadas.

"You deserve a little something."

Podermos ver acontecer a forma como se apaixonam um pelo outro de uma forma tão simples dia após dia. Cada um, tenta conforme os ritmos de vida diferentes marcar respetivos horários para que possam conversar e estar "juntos" independemente da vida tão diferente que cada um tem.

"And just like that, everything changes."

Eu li o livro em inglês, mas acredito que em português lê-se igualmente bem. Uma leitura fluída de 4/5 dias. Este livro conta-nos precisamente aquele tipo de história que não se consegue pousar na estante ou na mesinha de cabeceira. E sabes também o porquê? Porque fazes fisgas para que dê tudo certo principalemente para a Maddy que sofreu durante muito tempo a pensar que a sua vida era limitada e que jamais conheceria o resto do mundo.

"Because there's no denying it now. I'm in the world.
And, too, the world is in me"
Pontuação: 3,5 estrelas.

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Abril em 7 palavras

Imagem da minha autoria

Sacríficio:

 ↠ De certas coisas em prol de outras. 

Quaresma:

 ↠ O tempo de preparação para limpar-mos as nossas mãos, a nossa mente e as nossas atitudes. 

Reaver:

 ↠ As pessoas que gostamos. 

Passagem:

 ↠ Que estes dias nos recordem a transição da mudança em nós que queremos fazer. 

Páscoa:

 ↠ Que seja celebrado com e em amor. 

Revolução:

 ↠ Por vezes, precisamos de mudar. E a mudança acontece primeiro de dentro de nós. 

Liberdade:

 ↠ Que o 25 de Abril nos lembre que somos livres para ser e ir onde quisermos. 

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