domingo, 30 de abril de 2023

Os Meus Favoritos do Mês | Abril

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Acho que esta publicação ajuda-me a rever os dias de uma forma serena e a, relembrar o que teve de especial. Abril ainda me permitiu alcançar muitas pessoas e reaver amizades.


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Este produto tem ajudado a limpar muito bem os pontos negros que por vezes, ganho na pele. Ajuda não só à sua remoção, como sinto essa mesma zona mais suave. 


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Existe sim amor à primeira vista. E, foi o que aconteceu com esta blusa da Tiffosi. Já a usei algumas vezes e, sempre que a uso acabo por me sentir muito vaidosa. 


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Esta conta da Pandora foi a única que até ao momento comprei e, é das minhas preferidas. Marca bem o momento em que o teatro entrou na minha vida e, de certa forma, ajudou-me a concretizar velhos sonhos.


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Este mês a limonada esteve presente em muitos dias de sol e de estranhamente grande calor. Consegui fazer praia pela primeira vez este ano, se bem que não tive coragem de mergulhar. Mas, valeu o momento.

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O Ar Que Me Falta: História de uma curta infância e de uma longa depressão de Luís Schwarcz é um daqueles livros que acho que fazia bem se toda a gente o lesse. Acho importante falarmos sobre ele e o darmos a conhecer a outras pessoas do nosso círculo.

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Este mês terminei de ver esta série com a minha irmã e, é uma das séries mais descontraídas ao mesmo tempo que intriguistas que conheço. Tem sempre um fio de mistério que nos deixa atentos e assim que descontraímos com os protagonistas, acabamos por ganhar carinho a estas personagens. A terceira temporada já está finalizada e está prevista sair este verão. 

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Garden kisses do Giveon é a que me tem feito mais companhia nestes últimos dias do mês e com um título que me faz sonhar com a primavera, a ler num jardim. 

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Há dias partilhei no meu instagram este momento e o quão grata sou por todas as pessoas que escolheram ou aceitaram ler o meu livro. 


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A mensagem que procuro transmitir este mês é muito sobre a nossa capacidade para concretizar mais do que aquilo que pensamos ou achamos ser possível 💚
 

sábado, 29 de abril de 2023

Feet of the Ground de Dabieh | Playlist

Crédito - Feet of the Ground de Dabieh | Playlist

Sugestão de Playlist: Feet of the Ground de Dabieh.

Esta sugestão veio a propósito do novo single - livin on the line - e, do novo álbum - gracie's therapy, do qual sou uma verdadeira fã! E, com isso, veio a recordação do seu álbum mais antiguinho: Feet of the Ground.

Tem a vibe perfeita 💙

sexta-feira, 28 de abril de 2023

Only Murders In The Building | Série

Sinopse:


"Three strangers bonded by their love of true crime podcasts record their own to accompany their investigations of murders in their building on the Upper West Side of New York."


Ano de Publicação: 2021.


Criadores: John Hoffman e Steve Martin.


Género: Crime, Comédia e Drama.


IMDB: 8.1.


Crédito - Only Murders In The Building | Série
Opinião:

Depois de ter terminado de ver The Recruit e Wednesday com a minha irmã, a próxima série que nos interessou a ambas foi a: Only Murders In The Building. 

Esta série da Hulu junta o que ambas mais gostamos: crime e comédia. Para correr melhor só faltava mesmo o terror. O terceiro género do nosso top 3. Mas, honestamente, esta série que conta já com duas temporadas é imperdível.

Only Murders In The Building é uma produção sobre um homicídio que ocorre no Arconia, um apartamento com tantos anos de história quanto residentes. Enquanto a polícia tenta resolver o aparente suicídio, o Charles-Haden Savage (Steve Martin), a Mabel Mora (Selena Gomez) e o Oliver Putnam (Martin Short) descobrem que têm algo em comum: o seu amor pelos podcasts de true-crime

Já que vivem os três no mesmo prédio que a vítima de assassinato, resolvem criar um podcast:  Only Murders In The Building, ao mesmo tempo que se propõem a resolver todas as pontas soltas. Desde a lista de suspeitos até ao que realmente sucedeu.

Espera-se que a terceira temporada saia já este verão e com um elenco ainda mais rico, uma vez que, vão incluir a talentosa, Meryl Streep, entre outras novidades. Posso também vos dizer, que tanto eu e a minha irmã adoramos esta série. Não só pela história ser moderna, atual e bem construída como por procurar incluir verdadeiros puzzles de mistério. 

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Feeling my Shelf | Newsletter

Feeling my Shelf | Newsletter

Tenho descoberto várias newsletters graças a esta rubrica mensal que torna as minhas pesquisas no google por conteúdo interessante ainda mais variada. Confesso que a parte de tentativa erro é a mais chatinha porque vejo a minha caixa de correio inundava de emails. Mas, assim que escolho as que valem a pena, passam a ser momentos de scroll curiosos. 


Feeling my Shelf é uma newsletter sobre viver com livros. Ou seja, sobre a vida, sobre livros e, sobre a vida de um(a) leitor(a). Basicamente, tem recomendações literárias, menção sobre os livros que está a ler e todo um universo de temas ligado aos livros. Por exemplo, recentemente, o tema do email era um guião de leitores para as feiras dos livros.


Quer sejam ávidos leitores ou pessoas com poucos hábitos de leitura, creio que é uma boa sugestão já que pode ajudar a despoletar este carinho literário e o alimentar sempre com temas centrados na literatura. Para os que ficarem curiosos: podem subscrever ou estar a par aqui.

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Embarcando na Leitura | Blogosfera

Imagem da minha autoria - Crédito do logo - Embarcando na Leitura | Blog

Este mês partilho uma blogger brasileira que também tem uma paixão pelos livros e, um cantinho na internet muito organizado e apelativo. Aliás, no quadradinho das resenhas, têm acesso a uma lista pormenorizada de todas as reviews que ela já escreveu. 

Se experimentarem, o botão - Fique ligado - vão poder ver que ela ainda compara os livros e os filmes sempre que possível. Se o vosso fascínio passar também pelo mundo das viagens, ela oferece igualmente conteúdo sugestivo.


Instagram: embarcandonaleitura.

Fugi um bocadinho das sugestões nacionais, mas espero que gostem. 

terça-feira, 25 de abril de 2023

Teatra | Podcast

 Sobre o Podcast:


"Quinzenalmente, Mariana Oliveira recebe um convidado para uma conversa sem guião. TEATRA é o novo verbo do D. Maria II que traz mais espaço para conversar e pensar sobre a cultura, o teatro e as pessoas que o fazem."


Interlocutora: Mariana Oliveira.


Spotify: spotify.com.


Crédito - Teatra | Podcast

Este podcast junta as pessoas do teatro. Atores, atrizes, encenadores, diretores de cena, dramaturgos, técnicos de som ou de luz. São muitas as pessoas que trabalham juntas para que um espetáculo suba ao palco e que continuam a trabalhar assim que as luzes se apagam e a cortina fecha.


Acho que esta recomendação é particularmente gira para todos aqueles que nutrem um carinho pela cultura e, essencialmente, pela segunda arte. Já que no mês passado, comemorou-se o Dia Mundial do Teatro e este mês, o Dia Mundial da Arte, achei que fazia todo o sentido partilhar esta sugestão de podcast.


Quinzenalmente, as conversas entre Mariana Oliveira e os convidados ficam disponíveis. Pelo que dá tempo a digerir-mos os tópicos abordados e as conversas mais simples sobre esta arte. Já conta com muitos episódios, por isso, podem sempre ouvir em primeiro lugar, os episódios que contam com as pessoas que mais interesse vos desperta. 

segunda-feira, 24 de abril de 2023

Agatha Christie: edição ou censura? de Cátia Vieira | Artigos que Valem a Pena Ler

Agatha Christie: edição ou censura? de Cátia Vieira | Artigos que Valem a Pena Ler

Recentemente, a autora: Cátia Vieira, escreveu um artigo para o gerador.eu em que partilha a sua opinião acerca da edição de uma obra literária ou da censura sobre a mesma. A respeito do politicamente correto, da sensibilização das palavras e temas, valerá a pena reeditar uma ou outra palavra de um livro ou chegar até mesmo o censurar?

Não há dúvida que a linguagem pode ser ofensiva e até perigosa, mas no espaço democrático não deveria haver lugar para alterar ou banir uma obra.

No regime salazarista, o lápis azul era o mais temido entre os escritores portugueses. Não só porque lhes retiravam a liberdade para escrever como lhes negavam em absoluto os temas que pretendiam abordar. Essa evocação do passado, fala-nos hoje da prisão literária vivenciada e de como a cultura era constantemente censurada.

Quando reflectimos sobre a censura no meio artístico, é de notar que este cuidado em acomodar os padrões sociais da actualidade reside essencialmente na área literária. Não se repintam quadros ou se editam filmes.

Hoje procurar-se-á o mesmo? Ao editarmos o trabalho de alguém estamos a alterar conforme o queremos, inteiramente ao nosso gosto. Mas, essa obra, independentemente do valor literário, quer queiramos quer não, já não será a mesma.

Enquanto mulher e feminista, não quero que as passagens misóginas sejam re-escritas. Quero lê-las e até sublinhá-las para não me esquecer de onde viemos e saber para onde temos de ir.

Partilho da mesma opinião que a Cátia Vieira, e, acredito que grande parte da sociedade que reconhece a essência e a importância de qualquer projeto artístico para o desenvolvimento pessoal e cultural, também concordará.

O poder da democracia reside no poder do cidadão.

Negarmos palavras frias e cheias de ódio, não negará os atos que diariamente ainda existem atrás delas. Abolirmos de um livro, temas que achamos ríspidos, não irá educar o mundo para como o ser melhor. No fundo, acho uma balbúrdia, um atentado à cultura e, à liberdade de como se a cria.   


Caso tenham interesse em ler: podem ler aqui 📕
 

domingo, 23 de abril de 2023

Dia Mundial do Livro

Imagem da minha autoria - Dia Mundial do Livro

Por decisão da UNESCO, o livro tem um dia especial. Comemora-se anualmente neste dia. Mas, para mim enquanto leitora, o dia do livro sempre será quando alguém lhe pega e os tira o pó. Um livro não teria a menor importância se as suas histórias não participassem na vida das pessoas.


É triste que algo tão valioso seja cada vez menos dado importância. Porém, os tempos podem mudar. E, enquanto houver pessoas corajosas, haverá sempre um mundo melhor. 


Quase que deixei escapar uma publicação especial por aqui. Embora, tenha a minha ida à livraria marcada e vários livros que me farão companhia, acho sempre bonito transparecer igualmente para aqui este carinho por este universo.


A verdade é que não sei se irão fazer alguma coisa relacionada aos livros para marcar este dia. E, gostaria muito de saber. Eu estou ansiosa por ir à livraria e escolher um livro. Não sei se será um que já está na minha lista ou se algum que hoje me irá particularmente chamar a atenção. 


Existem tantos títulos bonitos de escritores que partilham este carinho à literatura, que sinto que é sempre uma sorte. De qualquer das formas, será de alguém português porque quero dar essa atenção especial aos tesouros que temos por cá. 
 

sábado, 22 de abril de 2023

Desafio 54321

Imagem da minha autoria - Desafio 54321 - Podcast Livra-te
No episódio desta semana do Podcast Livra-te, a Rita Da Nova e a Joana Da Silva, propõe no final do episódio responder-mos ao Desafio 45321 que ao longo dessa conversa elas igualmente procuraram responder. É uma espécie de comemoração do Dia Mundial do Livro de amanhã. Por isso, a publicação de hoje são as minhas respostas referentes a essas perguntas!


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Não foi fácil escolher cinco livros que estão constantemente na minha lista de recomendações e de favoritos. Tirando o meu amor pelo livro - A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón -, as outras escolhas acabaram por ser de livros que marcaram de alguma forma essa experiência de leitura. 

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Só me falta adquirir o livro Mr Sally da Sally Rooney para ter a coleção completa. Já li dois de três livros publicados do Richard Osman, nomeadamente: O Homem que Morreu Duas Vezes e O Clube do Crime das Quintas-feiras. Já é hábito ler os seus livros no mês do Halloween, portanto, tudo a postos para que o terceiro livro seja lido em breve. Da Colleen Hoover, ainda só li três livros: A Ilusão de MeritIt Ends With Us e It Starts With Us, mas já sei que vou ler tudo que ela publicar. A Dulce Maria Cardoso, é a escritora que mais curiosidade me tem despertado nas últimas idas à livraria. Já a Taylor Jenkins Reid, é uma autora que tem estado ao rubro no TikTok e isso, acaba por influenciar as vendas nas livrarias e aguçar o interesse dos leitores. Estreei-me com The Seven Husbands of Evelyn Hugo e, agora quero muito ler Malibu Rising!

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Achei esta pergunta muito interessante e, levou-me a refletir sobre esse encontro no meu gosto literário.

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Na maior parte dos dias, leio em casa, mas os meus lugares preferidos são outdoor, principalmente na praia ou nos parques.

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Ainda não tive oportunidade de ler a sua estreia como escritora, mas espero poder o fazer brevemente. "As Coisas Que Faltam" parte de uma premissa muito importante e, com a atenção da Rita para os detalhes, acho que só posso gostar deste romance. 

sexta-feira, 21 de abril de 2023

It Starts With Us de Colleen Hoover | Livros

Sinopse:


"Before It Ends with Us, it started with Atlas.


Colleen Hoover tells fan favorite Atlas's side of the story and shares what comes next in this long-anticipated sequel to the 'glorious and touching' (USA TODAY) #1 New York Times bestseller It Ends with Us.


Lily and her ex-husband, Ryle, have just settled into a civil coparenting rhythm when she suddenly bumps into her first love, Atlas, again. After nearly two years separated, she is elated that for once, time is on their side, and she immediately says yes when Atlas asks her on a date.


But her excitement is quickly hampered by the knowledge that, though they are no longer married, Ryle is still very much a part of her life and Atlas Corrigan is the one man he will hate being in his ex-wife and daughter's life.


Switching between the perspectives of Lily and Atlas, It Starts with Us picks up right where the epilogue for the 'gripping, pulse-pounding' (Sarah Pekkanen, author of Perfect Neighbors) bestselling phenomenon It Ends with Us left off.


Revealing more about Atlas's past and following Lily as she embraces a second chance at true love while navigating a jealous ex-husband, it proves that 'no one delivers an emotional read like Colleen Hoover' (Anna Todd, New York Times bestselling author)."


Género: Romance.


Ano de Publicação: 2022.


Editora: Atria Books.


Páginas: 336.


Avaliação no Goodreads: 3.96 ⭐⭐⭐


Goodreads Choice Award Nominee for Best Romance (2022)


Fotografia da minha autoria - It Starts With Us de Colleen Hoover | Livros 
Opinião:


Em primeiro lugar, quero já deixar claro que não acho que este livro não acrescenta nada ou que tão pouco mais valeria não haver. Acho que este livro dá uma finalização à história que conhecemos em It Ends With Us

I've spent my life not making bold moves when it comes to her. I wanted to make sure she knew where I stood this time.

Passaram quase dois meses desde que iniciei esta jornada pelo universo da Lily Bloom e, por todas os debates internos que a personagem principal traz para a vida do/a leitor(a). O facto de ter um livro que continue a contar o que sucedeu e constantemente a colocar em destaque as dúvidas, medos e anseios que ainda habitam na Lily é importante. 

Anyone who has ever left a manupulative, abusive spouse and somehow stayed that course deserves a medal. A statue. A freaking superhero movie.

No primeiro volume, deparamos como ela entra num relacionamento abusivo e tem a coragem de o terminar e, nesta segunda parte, vemos como essa decisão continua a trazer consequências no seu cotidiano. Porque Ryle não saiu por completo da sua vida, nem sairá. O apoio incondicional de Alyssa, do Marshall, do Atlas e da sua mãe são fundamentais para que Lily consiga não regressar a um homem que lhe colocava em perigo. 

I'd run five miles just to give you a hug.

Acho que este livro é importante para compreendermos a força psicológica e o apoio pleno que uma vítima de violência doméstica precisa de ter para conseguir enfrentar uma pessoa que abusava do poder que tinha na relação e, que nesta situação específica não deixa de fazer parte da sua vida. 

I'm trying way too hard to look like I'm not trying too hard. Sometimes being a woman is so dumb.

Portanto, esta continuação era necessária para assimilarmos as consequências que acarreta. E, claro por podermos ver o florir da relação entre Atlas e a Lily. Nada do que acontece neste livro deixa de ser previsível, mas é bonito de acompanharmos este final que as personagens tanto merecem. Portanto, não fiquei propriamente pelo enredo, mas pelo final feliz que eles tinham direito.


Classificação:⭐⭐⭐⭐⭐

quinta-feira, 20 de abril de 2023

Tag: Marcar Histórias

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A maravilhosa Andreia do blog: asgavetasdaminhacasaencantada, criou uma tag literária a pensar no Dia Mundial do Livro e, num jeito bonito, de estender essa celebração. E, eu não podia deixar de participar, por isso, segue as perguntas e respetivas respostas da Tag: Marcar Histórias.


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Nesta categoria, poderia incluir também o livro: Modern Romance de Aziz Ansari, do qual li recentemente. O autor com uma perspetiva humorística refletiu sobre o amor nos tempos modernos de uma forma brilhante.


Mas, O Clube do Crime das Quintas-feiras de Richard Osman ou O Homem que Morreu Duas Vezes do mesmo autor, são livros em que cada uma das personagens nos fazem rir pelas suas personalidades e, consecutivamente, formas de agir tão diferentes.


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Estou a tentar fazer justiça a este livro - O Dicionário das Palavras Perdidas de Pip Williams - depois de não o incluir no meu top de 3 livros dos primeiros 3 meses de 2023. É uma história que nos apela à sensibilidade, ao feminismo, ao humanismo e à importância das palavras, nomeadamente, a do papel dos dicionários na sociedade.

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Ainda estou a ler este livro. Faz parte da TBR deste mês e, está a ser uma experiência boa mas com um toque de solidariedade e de tristeza. Por norma, digo que não preciso de finais felizes para gostar de uma boa história. Porém, Jude merece muito um final assim e, sei que não o vai ter. A minha angústia prende-se exatamente com o que a atora escolheu para o fim deste livro e da vida de Jude St. Francis

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Persépolis - A História de uma Infância e a História de um Regresso de Marjane Satrapi é um daqueles livros poderosos, ricos e que valia muito a pena ser lido em contexto de sala de aula de forma, a compreendermos o valor da literatura e da democracia.

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Lembro-me perfeitamente de não conseguir pousar o livro - As Filhas de Eva de Louise O'Neill. Mal comecei a ler, sabia que simplesmente não o iria conseguir ler aos poucos sem terminar de ler a história de uma só assentada. Recomendo muito!

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O meu livro favorito. Não me canso de recomendar - A Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón - a todos os que me pedem sugestões de leitura. Aliás nem precisam de pedir. Se me disserem que gostam de ler ou que estão a construir hábitos de leitura, eu vou automaticamente dizer-vos o quão bom este livro é.

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Se há livros perfeitos para ler à lareira, o Dead Poets Society de N.H. Kleinbaum é um deles. Provavelmente já viram o filme, mas o livro também se lê muito bem. Seja em filme ou livro, é perfeito para ver ou ler à beira de uma lareira.

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Sabem quando veem um filme tão bom que procuram logo se existe o livro? A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata de Mary Ann Shaffer e Annie Barrows é um desses acasos felizes. Guardo muito bem entre os meus favoritos.

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Recentemente, li esta bela história do fundador da Companhia das Letras. O Ar Que Me Falta: História de uma curta infância e de uma longa depressão de Luís Schwarcz é um livro que aborda o tema da depressão. Do que essa doença nos tira. E, gostava que fosse mais abordado porque acho que é uma daquelas leituras importantes e, que podem (des)concertar qualquer um.

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Tanto o O Segundo Sexo (volume 1) - Os Factos e os Mitos como o O Segundo Sexo (volume 2) - A experiência vivida de Simone de Beauvoir são obras que ficaram muito aquém das minhas expectativas. Reconheço o valor de ambas, na literatura e no feminismo. Mas, não consegui ter uma boa experiência de leitura.

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Mensagem de Fernando Pessoa é um daqueles livros que nunca achei que fosse ler por vontade própria ou tão pouco por curiosidade literária. Grande parte, por ser um escritor que nos massacra nas aulas de português graças à enorme análise que se torna saturante. Mas, foi uma boa descoberta.

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Tenho o livro - A grande solidão de Kristin Hannah - nas minhas estantes ainda sem o ler. Todavia, quero muito o incluir numa próxima TBR. Acho que é um livro com uma grande temática e, possivelmente com uma bela história.

quarta-feira, 19 de abril de 2023

O Ar Que Me Falta: História de uma curta infância e de uma longa depressão de Luís Schwarcz | Livros

Sinopse:


"Luiz Schwarcz é um dos mais influentes editores do Brasil e deu a conhecer algumas das mais relevantes vozes da literatura brasileira e internacional, na Companhia das Letras, por si fundada há mais de trinta anos. Dentro de si, porém, carrega o peso de um passado longínquo, mas doloroso. Esta é a história de uma família que abandonou tudo para fugir ao terror nazi: o pai de Luiz, húngaro, conseguiu escapar de um comboio a caminho do campo de concentração de Bergen-Belsen, deixando para trás o pai, no vagão que acabou por o conduzir à morte; a mãe de Luiz, croata, teve de decorar, aos três anos, um nome falso para embarcar com a família num périplo que os levou ao outro lado do Atlântico. Os destinos dos dois, André e Mirta, cruzaram-se no Brasil, com as lembranças do passado a ensombrarem as promessas de uma nova vida.


Filho único, Luiz, entendeu ser sua a missão de expurgar as culpas que o pai carregava por não ter podido evitar o fim trágico do próprio pai, avô do autor. Como se não fosse peso suficiente para os ombros de um jovem rapaz, Luiz via-se também como responsável por manter o casamento dos pais, união carregada de silêncio e dor. Assumir esse papel acabou por ser a fonte da angústia que o acompanhou ao longo de toda a vida."


Género: Memórias e Testemunhos.


Ano de Publicação: 2021.


Editora: Companhia das Letras.


Páginas: 192.


Avaliação no Goodreads: 3.73. ⭐⭐


O Ar Que Me Falta: História de uma curta infância e de uma longa depressão de Luís Schwarcz | Livros

Opinião:

Não podia ter iniciado o mês de abril de melhor forma. Este livro trouxe toda a bagagem emocional que pelo título supus que iria ter e, ainda foi uma boa surpresa pela escrita simples e sem pretensões nem rodeios de um tema que nos gira os dias e o corpo. 
A sensação de estar próximo ao céu, em espaço tão vasto, torna mais intenso os efeitos da respiração. 

O Ar Que Me Falta, é um livro de testemunhos e memórias do fundador da Companhia das Letras, Luís Schwarcz. Conta episódios soltos que se vai lembrando à medida que se propõe a nos contar a sua história e a presença da depressão crónica ao longo da sua vida.
Hoje a depressão volta sem enredo específico, como uma reação química pura. Na maioria das vezes, inexplicavelmente, a velha senhora chega sorrateira. E tira a minha respiração. 

Luís é filho único e, embora seja brasileiro, os seus antepassados tiveram de fugir da tormenta dos campos de concentração e da prisão que a condição de ser judeu lhes perseguia. A religião em vez de ser um caminho de estabelecer paz no cotidiano, era a pressa no corpo e tentativas de fuga para escapar ao nazismo. 
Assim, vivo há muitos anos num mundo de poucas palavras, com um silêncio de sinais ambíguos.

Essa herança de um passado rebuliço pelas vozes da família, mas particularmente na voz do pai, que sente que abandonou os seus familiares no comboio em direção ao campo de concentração de Bergen-Belsen em ordem da sobrevivência, foi um peso constante na alma que acabou por transferir. 
Meus avós são responsáveis por vários capítulos alegres da minha existência. 

Esse passado duro e a tentativa de apaziguar as zangas dos seus pais para conseguir restaurar o casamento culminam numa infância triste e sozinha. Teve desde cedo que gerir sentimentos que não lhe cabiam no peito a par da mágoa da mãe que por um longo período sofreu vários abortos.
É bem mais fácil superar a tristeza quando a vemos correr em nossa face, apertar a nossa garganta, impedir a nossa respiração. 

A História de uma curta infância e de uma longa depressão é uma história sobre o seu crescimento até ao momento em que se desafiou a escrever este livro acompanhada do monstro crónico da depressão que lhe fulminava os dias e os momentos sossegados. 

Ela enxergava muito mal e não atinava com o que ouvia, assim aquelas canções que ninguém entendia eram a única forma de comunicação com o mundo, e consigo própria.
Partilha também o gosto pelas artes, desde a literatura até à música que sempre lhe foi um escape e uma presença diária. Incentivada pela mãe e pelos avós que reconheciam a cultura como um passatempo rico.  
Este livro foi construído sobre uma longa história de silêncios.
É um livro que nos coloca de perto com as consequências do nazismo e em confronte com o lado emocional que é facilmente sobrecarregado e dificilmente resolvido.

Classificação:⭐⭐⭐⭐⭐

terça-feira, 18 de abril de 2023

Espécies Lázaro | Peça de Teatro

Sinopse:

"As especialistas a bordo do navio oceanográfico Isabel Barreto desenvolvem um projeto de catalogação do fundo marinho do banco da Galiza. Despois de várias semanas de convivência e uma enfermidade inesperada, a tripulação começa a mostrar os seus prejuízos e as suas diferenças num marco de humores instáveis devido ao fenómeno de “anteparite”, um síndrome que experimentam as pessoas confinadas no mesmo lugar durante muito tempo. Ao tempo, em paralelo, em Janeiro de 1596, o galeão San Jerónimo dirige-se rumo a Manila despois da sua falida expedição ás ilhas Salomón, descobertas por Álvaro Mendaña em 1567. Com morte do próprio Mendaña durante a travessia, a sua viúva, Isabel Barreto -a primeira almirante na historia da navegação- capitania uma tripulação reduzida, sem mantimentos e sem água.

Espécies Lázaro é uma comédia áspera e azeda em que quatro personagens masculinas de diferentes origens e condições coincidem num mesmo lugar sem ter, aparentemente nada em comum além de tomar forças para voltar à sua vida antiga e mudar radicalmente o curso da mesma. Durante a sua convivência inesperada num espaço arrasado pelo fogo, com avistamento duma espécie lázaro como único objetivo, os quatro personagens descobrirão um sentido comum que fará mover todas as suas certezas. Nesta ocasião, a autora, – Vanesa Sotelo, também responsável da montagem cénica retoma a sua reflexão sobre a rutura de fronteiras a através das raízes da língua galega e portuguesa."


Espécies Lázaro | Peça de Teatro

Opinião:

Este mês vi Espécies Lázaro, uma produção do Teatro Art'Imagem. Desta vez, convidei algumas familiares para virem comigo para que o bichinho pudesse também com o tempo as fazer gostar, criar a noção da necessidade de investir na cultura, e, nesta forma tão antiga de se fazer arte.


Esta peça de teatro divide-se na verdade em dois contos: num primeiro plano é nos contado a história de 3 marinheiros que procuram catalogar o fundo do mar da Galiza e não têm absolutamente nada em comum enquanto que, num segundo plano, por contraste, compreendemos a história das três primeiras mulheres especialistas a tentar sobreviver, sem mantimentos e sem água.

Partilho com vocês uma pequena curiosidade: o nome do espetáculo, isto é, as Espécies Lázaro é o nome que se dá aos animais que quase ficam extintos. 

É uma peça de teatro com pequenos momentos de comédia já que particularmente uma das personagens acaba por infernizar a vida do seu colega a bordo com diálogos irónicos. 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Top 3 Livros de 2023 (Janeiro - Março) | Livros

Top 3 Livros de 2023 (Janeiro - Março) | Livros
Já que estamos em abril, achei um momento propício para refletir num pequeno balanço trimestral os livros lidos nos primeiros três meses do ano, pelo que, os que li este mês, não vão ainda entrar neste Top de 3 livros de 2023.


Top 3 Livros de 2023 (Janeiro - Março) | Livros

Não foi fácil optar entre romances e poesia, mas como tem sido recorrente, a poesia acabou por ganhar o meu coração. Faço esta pequena reflexão porque gosto de perceber quão bom têm sido os livros que leio e, se há algum favorito no início da corrida ou, neste caso, neste início de leituras do ano.


Colleen Hoover tem sido uma boa descoberta, porque traz temas que sobrevivem em romances que à partida achamos que têm tudo para correr bem, até continuarmos a ler. E, a Elizabeth Gilbert, fez-me sentir uma menina pequena no grande universo que é o do teatro. 


Estava muito indecisa entre escolher "O Dicionário das Palavras Perdidas da Pip Williams" ou a minha estreia oficial de Eugénio de Andrade, com "As Palavras Interditas, Até amanhã". Porém, um dos poemas que ficou comigo até ao momento foi: "Urgentemente" e, como se tornou um favorito, as dúvidas tiveram de se desfazer por inteiras.


E uma curiosidade é que avaliei o livro do poeta português com quatro estrelas e o livro da escritora inglesa com a cotação máxima. Ambos sendo livros iniciantes nos seus mundos. Mas, parece que na hora de decidir, e, tal como a Essy menciona na história: "Algumas palavras são mais importantes do que outras". E, isto encerra muito bem esta reflexão. 


Vocês já pensaram no vosso Top de 3 livros deste ano? 👀

domingo, 16 de abril de 2023

Vigilante | Série

Sinopse:


"Cartas assustadoras, vizinhos estranhos e ameaças sinistras. Uma família muda-se para a sua casa de sonho nos subúrbios, mas descobre que herdou um pesadelo."


Ano de Publicação: 2022.


Realizador: Ryan Murphy e Ian Brennan.


Género: Thriller.


IMDB: 6.5.


Crédito - The Wacther
Opinião:

Esta série tinha tudo para ser incrível, mas o enredo dispersou um bocadinho do que aquilo que eu achava fazer sentido. 

Baseada numa história real e sendo um thriller, precisamos de que os suspeitos sejam misteriosos e plausíveis de serem culpados. Todavia, acho que uma das falhas da série encontra-se na apresentação de suspeitos verosímeis.

A família Brannock consegue sair de Nova Iorque ao comprar uma casa nos subúrbios de Nova Jérsia, em Westfield. Um bairro onde promete uma maior segurança comparativamente com a residência onde estavam. Mas, esta aquisição é efetuada com algum custo porque, apesar de serem uma família da classe média, é um investimento superior às suas possibilidades.

Existe um entusiasmo geral a par com as mudanças, porém é dificultado quando a família começa a receber cartas que contêm ameaças. A vizinhança também é deveras estranha e, em vez de facilitar o processo e simpatizarem com os novos residentes, constituem dificuldades e discussões. 

Confesso, que os vizinhos são muito caricatos e ao não oferecerem qualquer tipo de justificação me deixava ainda mais frustrada. Até porque a sua presença na série é deixada sem qualquer pista ou explicação da sua ação perante a família Brannock e, as estranhas reuniões que têm só torna o ambiente mais especulativo. 

Acho que esta série carece de qualquer tipo de esclarecimento ao mesmo tempo que adora introduzir personagens e, seguir atentamente todas as paranoias que essencialmente o pai da família começa a ter. 

Por tudo isto, foi uma série que poderia ser boa, mas que à falta de elucidação e de uma linha condutora limita a experiência do/a espectador(a).

sábado, 15 de abril de 2023

The Seven Husbands of Evelyn Hugo de Taylor Jenkins Reid | Livros

Sinopse:

"From the author of Daisy Jones & The Six in which a legendary film actress reflects on her relentless rise to the top and the risks she took, the loves she lost, and the long-held secrets the public could never imagine.

Aging and reclusive Hollywood movie icon Evelyn Hugo is finally ready to tell the truth about her glamorous and scandalous life. But when she chooses unknown magazine reporter Monique Grant for the job, no one is more astounded than Monique herself. Why her? Why now?

Monique is not exactly on top of the world. Her husband has left her, and her professional life is going nowhere. Regardless of why Evelyn has selected her to write her biography, Monique is determined to use this opportunity to jumpstart her career.

Summoned to Evelyn's luxurious apartment, Monique listens in fascination as the actress tells her story. From making her way to Los Angeles in the 1950s to her decision to leave show business in the '80s, and, of course, the seven husbands along the way, Evelyn unspools a tale of ruthless ambition, unexpected friendship, and a great forbidden love. Monique begins to feel a very real connection to the legendary star, but as Evelyn's story near its conclusion, it becomes clear that her life intersects with Monique's own in tragic and irreversible ways.

The Seven Husbands of Evelyn Hugo is a mesmerizing journey through the splendour of old Hollywood into the harsh realities of the present day as two women struggle with what it means and what it costs to face the truth."

Género: Romance.

Ano de Publicação: 2021.

Editora: Simon & Schuster Ltd.

Páginas: 400.

Avaliação no Goodreads: 4.45. 


Crédito - The Seven Husbands of Evelyn Hugo de Taylor Jenkins Reid | Livros

Opinião:

Finalmente conheci a escrita de Taylor Jenkins Reid e, após a leitura deste livro, compreendo igualmente o fenómeno que está a ter na comunidade livrólica nas redes sociais, essencialmente, no TikTok
I'm giving you my life story, Monique. I'm going to tell you the whole truth. And you are going to write a book about it.

Foi difícil escolher um livro para me iniciar no universo da Taylor Jenkins Reid, com tanta variedade popular no mercado, mas o título deste livro foi o que mais me deixou intrigada. Afinal de contas, quem aceita casar sete vezes e que motivos o poderiam justificar?
Here's the thing about Hollywood. It's both a place and a feeling.

Neste livro, conhecemos a lendária Evelyn Hugo, uma atriz de renome no pano de fundo do seu caminho em Hollywood: os filmes em que participou, os casos românticos que teve e, como aos 79 anos ainda mantém esse prestígio e a luz dos holofotes sob a sua figura.
I miss my dad. I miss him all the time.

Evelyn está quase a completar os seus 80 anos e, quer por fim contar a sua história, longe dos contos e ditos do que as revistas cor de rosa têm vindo a dizer ao longo dos anos sobre si. Escolhe a jornalista, Monique Grant. E, esse é um dos enigmas que queremos desvendar. Porque é uma jornalista que ainda não tem influência no meio da comunicação. 
Heartbreak is loss. Divorce is a piece of paper.

Portanto, sabemos que o passado de Evelyn pode de algum modo estar ligado a Monique. Embora, esta não faça a menor ideia do que possa ser, aceita escrever a história que trará por fim brilho na sua carreira e notoriedade. O acordo é feito entre ambas: as memórias que a atriz de Hollywood contar só serão publicadas num livro assim que esta falecer. 
You're an idealist and a romantic, and you have a beautiful soul. I wish that the rest of the people on earth with us were capable of living up to your expectations.
Partimos nesta jornada com Monique. Fazemos parte dos bastidores da vida de Evelyn Hugo, a bombshell que iniciou o seu percurso em Hollywood e que foi admirada por toda a comunidade inerente. E, estamos prestes a compreender todos os segredos que guardou.
I like the Evelyn Hugo who sees the world for what it is and then goes out there and wrestles what she wants out of it 

É um daqueles livros que nos ajuda a sair de uma reading slump, que nos intriga até ao último virar de página e, que provavelmente nos dará um vislumbre do glamour e das manipulações presentes neste mundo artístico competitivo. Acho igualmente que conseguem perceber o grande motivo de a Evelyn ter aceitado casar tantas vezes logo nos primeiros capítulos, mas ainda assim continuei a ler porque já me encontrava emergida no estrelato do cinema e dos mexericos.

Classificação: ⭐⭐⭐⭐

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Bárbara Tinoco | Concerto

Imagem da minha autoria - Bárbara Tinoco | Concerto

No mês passado, fui ver com um grupo de amigas da universidade, a Bárbara Tinoco atuar no Palácio de Cristal, no Porto.


A verdade é que é raro ver concertos, mesmo de cantores que goste, porque existe uma panóplia de interesses subjacentes necessário analisar. Por exemplo: o preço dos bilhetes, o local onde vai ser realizado o evento e o/a(s) amigo/a(s) com interesse em acompanhar. 


E, por muito que haja interesse, essas variantes muitas vezes são fatores que impedem a viabilidade de fazer parte dessa experiência. Porém, agilizei o máximo para conseguir ver o concerto da Bárbara Tinoco e, é para repetir.


Gosto particularmente das letras das músicas que a Bárbara canta e, gosto igualmente da sua voz. Foi um momento de libertação e de puro prazer partilhado com amigas. Também compareceu o Bispo e vi cantarem juntos a música: Planeta. Um momento para guardar. Algumas amigas do grupo não estavam a par da artista, mas gostaram de acompanhar e, de a descobrir. Uma experiência que recomendo 💜
  

quinta-feira, 13 de abril de 2023

100TIDOS | Peça de Teatro

Sinopse:


«O que têm a ver o Eugénio de Andrade com a Natália Correia e, para além do surrealismo, o que tem a ver o Mário Cesariny com o Mário-Henrique Leiria. E o que terão os quatro em comum?


Aparentemente o ano de nascimento.


Nascidos em 1923 estes quatro criadores portugueses atravessaram 100 anos, inebriando-nos os sentidos, despertando-nos, tantas vezes sensações desconhecidas.


A Companhia Certa irá conduzir-te por uma viagem sensorial através das palavras destes poetas.

Onde os teus olhos,

o teu escutar,

a tua pele,

o teu gosto

vão cheirar cada palavra e cada silêncio.

pois

“Foi para ti que pus no céu a lua”

”Assim é o desejo de te encontrar”

“Se algum de nós vier hoje é já bastante”

e “deixe passar a vida”»


100TIDOS | Peça de Teatro

Opinião:


Até este preciso momento posso dizer que 100TIDOS foi o espetáculo que mais gostei de ver. Vi no final de março, e juntou numa só homenagem o Dia Mundial da Poesia e o Dia Mundial do Teatro. Dois prediletos que tenho vindo a dar mais atenção.


É uma criação coletiva da Companhia Certa, onde Joana Soares, Eduardo Faria e Joana de Sousa entram em palco para arrebatar os nossos sentidos. Uma viagem poética que nos permite explorar cada um dos sentidos. Sejam eles com mais capacidade sensorial do que outros e suscetíveis de desenvolvimento.


Eugénio de Andrade, Natália Correia, Mário Cesariny e Mário-Henrique Leiria têm em comum o amor à poesia, à liberdade e o talento para surpreender. São quatro figuras portuguesas literárias encenadas em palco em jeito de homenagem à bagagem literária que nos deixaram. 

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Simone de Beauvoir: Olhares sobre a Mulher e o Feminismo de Isabel Capeloa Gil e Manuel Cândido Pimentel | Livros

 Sinopse:


"A primeira parte desta obra, de reflexão mais marcadamente filosófica, propõe examinar as mais-valias do pensamento de Simone de Beauvoir, a formulação da sua antropologia e da sua ética, que permitem pensá-la como uma filósofa para o século XXI. Numa segunda parte, pretende-se estudar o fenómeno Beauvoir como impacto estético-cultural, desde o seu legado para os feminismos contemporâneos como a inspiração cinematográfica, o seu rasto nas artes e na literatura. Revisitar Beauvoir como uma pensadora singular, aferir as posteridades do fenómeno Beauvoir enquanto acontecimento antropológico, social, político e cultural e abrir um novo espaço de revisão e discussão empenhada da sua obra nas condições arriscadas do século XXI são, em suma, as propostas deste livro."


Género: Ensaios.


Ano de Publicação: 2011.


Editora: Nova Vega.


Páginas: 264.


Avaliação no Goodreads:⭐⭐⭐


Fotografia da minha autoria - Olhares sobre a Mulher e o Feminismo de Simone de Beauvoir | Livros

 Opinião:

Adquiri este exemplar numa loja em segunda mão numa visita à cidade de Aveiro já há mais de um ano. No fundo, queria dar mais uma oportunidade a Simone de Beauvoir. Embora reconheça a importância das suas obras não consigo gostar por completo da experiência de leitura.

O interesse de Simone de Beauvoir está, em particular, no seu pensamento e na ação que esse pensamento sustentou ou sustenta; ação criadora, capaz de propor novos mundos; combativa, pelas suas ideias; rebelde, por ousar romper com os ciclos de mesmidade da história e da cultura. 

Este livro é basicamente uma reflexão sobre as obras, a própria figura e posicionamento da escritora contemporânea. São um conjunto de artigos de várias contribuições de pensadores portugueses. E, este livro veio retomar o meu caminho literário até à figura feminista francesa.

Já não sei se o feminismo entrou pela porta grande ou pela porta pequena dos tempos modernos. 

Alguns artigos são mais interessantes do que outros, nomeadamente os que se incluem na segunda parte da obra, uma vez que são a análise do legado que deixou quer na literatura e no cinema quer no resto das artes e na própria cultura.

As autoras desta crónica tinham pseudónimos, nomes e apelidos emprestados da literatura. 

Acabo por achar a segunda parte mais fácil de ler e de gostar porque a primeira, incide muito na análise das suas obras, principalmente, o volume 1 e o volume 2 de O Segundo Sexo. Acho que é mais prazeroso para quem genuinamente gostou dessa obra além do valor literário que sabemos que tem.

Assim, nunca se poderá saber o que a mulher é ou o que são as mulheres, a partir do que tenham pensado os homens das cavernas acerca dela (delas).

Em suma, aconselho a leitura deste livro para quem já se encontra com um bom conhecimento das suas obras ou que pelos tem interesse em conhecer melhor um dos rostos associados ao feminismo. 


Classificação:⭐⭐⭐

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