Sinopse:
«O que têm a ver o Eugénio de Andrade com a Natália Correia e, para além do surrealismo, o que tem a ver o Mário Cesariny com o Mário-Henrique Leiria. E o que terão os quatro em comum?
Aparentemente o ano de nascimento.
Nascidos em 1923 estes quatro criadores portugueses atravessaram 100 anos, inebriando-nos os sentidos, despertando-nos, tantas vezes sensações desconhecidas.
A Companhia Certa irá conduzir-te por uma viagem sensorial através das palavras destes poetas.
Onde os teus olhos,
o teu escutar,
a tua pele,
o teu gosto
vão cheirar cada palavra e cada silêncio.
pois
“Foi para ti que pus no céu a lua”
”Assim é o desejo de te encontrar”
“Se algum de nós vier hoje é já bastante”
e “deixe passar a vida”»
100TIDOS | Peça de Teatro |
Opinião:
Até este preciso momento posso dizer que 100TIDOS foi o espetáculo que mais gostei de ver. Vi no final de março, e juntou numa só homenagem o Dia Mundial da Poesia e o Dia Mundial do Teatro. Dois prediletos que tenho vindo a dar mais atenção.
É uma criação coletiva da Companhia Certa, onde Joana Soares, Eduardo Faria e Joana de Sousa entram em palco para arrebatar os nossos sentidos. Uma viagem poética que nos permite explorar cada um dos sentidos. Sejam eles com mais capacidade sensorial do que outros e suscetíveis de desenvolvimento.
Eugénio de Andrade, Natália Correia, Mário Cesariny e Mário-Henrique Leiria têm em comum o amor à poesia, à liberdade e o talento para surpreender. São quatro figuras portuguesas literárias encenadas em palco em jeito de homenagem à bagagem literária que nos deixaram.
Sem comentários:
Enviar um comentário