domingo, 20 de setembro de 2020

To Kill a Mockingbird de Harper Lee | Livros

 Sinopse:


"Situado em Maycomb, uma pequena cidade imaginária do Alabama, durante a Grande Depressão (1930), o romance de Harper Lee, vencedor do Prémio Pulitzer, em 1961, fala-nos do crescimento de uma rapariga numa sociedade racista."


Ano de Publicação: 2012.


Género: Literatura, Romance.


Editora: Penguin Random House UK.


Fotografia da minha autoria - To Kill a Mockingbird de Harper Lee | Livros

Opinião:


Peguei neste livro relativamente há pouco tempo. Mal o começei a ler apercebi-me que era mais do que um clássico. Sem chegar logo ao fim compreendi o porquê.


Aborda as questões sociais e raciais numa pequena cidade, Maycomb, na época dos anos 30 sobre a visão de Scout. Uma pequena menina de 6 anos que vê e acompanha a vida diária dos seus vizinhos, lida com a pureza e a maldade e ainda que aprende a lutar com o coração e não com os punhos. Sem ter de para isso, usar os grandes vestidos de senhora crescida tal como a sua tia Alexandra gostaria.


Atticus, o pai, é um homem viúvo que educa os seus dois filhos, Scout (6 anos) e Jem (10 anos), com a ajuda da governanta Calpurnia. Embora a sua educação básica - escrever e conversar - tenha sido ensinado pela sua família, consegue estudar para ser advogado. Quando acompanhamos esta pequena família nesta pequena cidade, acompanhamos Atticus excercendo a sua profissão e lidando em conjunto com os seus filhos com as questões morais e éticas.


Compreendem ainda, que as relações das pessoas de tom de pele distintas são tidas em desconsideração. Sendo assim, preconceituosas e erradas das pessoas brancas para com as pessoas negras. Quase no final do livro, vemos Scout a dizer que as pessoas são simplesmente pessoas e o seu irmão a corrigir que no entre as pessoas existem grupos de pessoas com visão e comportamentos diferentes de acordo com o estatuto social de cada um.


Atticus e a sua família sentem na pele esta discriminação, principalmente, quando uma pessoa inocente na cidade é incriminada e cabe ao pai provar a sua inocência. O que me mais me perturba é ter lido como as pessoas por muito que acreditem que uma pessoa até pode estar inocente de tudo aquilo que é acausada, é posto em causa conforme o seu tom de pele. Assim, há pessoas que a tudo estão dispostas a atentar de forma a defenderem a honra e imagem das (grandes e mais pequenas) famílias brancas.


Classificação: 4 estrelas.


sábado, 19 de setembro de 2020

Joan Didion: "O centro não consegue suster-se"

 Sinopse:


"Joan Didion, ícone de literatura, reflete sobre a sua notável carreira e os desafios pessoais neste documentário intimista realizado pelo sobrinho, Griffin Dunne."


Género: Documentários sobre questões sociais e culturais; documentários biográficos.


Ano de lançamento: 2017.


Pexels

Opinião:

Já por algum tempo que não via um documentário. Parecia que de tantos assuntos existentes não encontrava um de acordo com o meu mood de momento. Mas tudo mudou quando encontrei este. Mergulhei na vida de Joan Didion e voltei-me a render. Aos documentários e ao poder da literatura nas nossas vidas. 

Graças à Joan Didion percebi como todo o seu trabalho se traduziu nas suas obras. Num pequeno à parte confesso que não conhecia a vida de Joan, não a um nível profissional nem pessoal. E, conhecer, foi um grande passo. 

Em cada fase da sua vida, Joan Didion, lança um livro que vai (mais ou menos) de encontro com aquilo que está a viver. E, isso, foi uma das muitas coisas que me impressionou. Não vou mentir, tenho agora uma grande vontade de conhecer os seus trabalhos.

Este documentário fez-me perceber n de coisas. Algumas delas são a força de viver no momento e de com isso, travar as nossas guerras do presente. Como por exemplo, a Pandemia do Covid-19 em que vivemos. Ou ainda, por exemplo, tentar ajudar os refugiados que perderam as suas casas e se viram a morar na berma de uma estrada de um dia para o outro. Há muita coisa a acontecer. Nós podemos pelo menos, nos aperceber do quê.

Sem dúvida que adorei este documentário e aconselho vivamente a verem. É um dos documentários que nunca me vou cansar de ver. Está disponível na Netflix.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A Menina de Ouro de Chris Cleave | Livros

 Sinopse:


"É difícil encontrar palavras para descrever a Emoção que os livros de Chris Cleave despertam. Os seus enredos são apenas uma parte da História. Mais importante é a forma como tocam o leitor. E isso é único e irrepetível.


Menina de Ouro é sobre os limites do Amor. Sobre as nossas Lutas diárias. Sobre o conflito entre os nossos Desejos e a realidade.


Conheça Kate e Zoe. Duas mulheres brilhantes com um Sonho que apenas uma poderá realizar.


Conheça também Sophie. Uma criança dotada de uma sensibilidade rara, que luta entre a vida e a morte.


Estão unidas por um Segredo. Delas se exige uma Escolha. No momento mais importante das suas vidas, uma delas terá de fazer o derradeiro Sacríficio.


Menina de Ouro é sobre o que significa ser humano, mas também sobre o que nos permite a todos, de diferentes formas, atingir o Extraordinário."


Ano de Publicação: 2013.


Género: Romance.


Editora: ASA.


Fotografia da minha autoria - A Menina de Ouro de Chris Cleave, livros

Opinião:

Tenho este livro na estante há mais de dois anos. Só agora apeteceu-me pegar nele. O resultado? Li-o em 3 dias e adorei cada capítulo. No início de cada capítulo, o autor dá-nos a localidade, a data e a perspetiva de uma personagem. E, isso foi uma das muitas coisas que gostei neste livro.

Quando não estava a ler, dava por mim constantemente a pensar nos seus dilemas e a ouvir no youtube algumas referências musicais que nos é dado por Jack. Uma das músicas que nunca mais me vou esquecer ou associar este livro é a "I´m gonna be (500 hundred miles)" dos Proclaimers.

É um livro quentinho para o coração. Kate, Jack, Sophie, Zoe e Tom são as personagens que dão vida a este enredo e que cujas vidas são nos retratadas neste exemplar. Cada um deles tem a sua personalidade e os seus objetivos pessoais e profissionais. O main goal comum entre Kate e Zoe é ganhar a medalha de ouro nos jogos olímpicos mas, só uma poderá competir.

Sophie, a meninda de ouro, vai brilhar as vidas de cada personagem antes e depois do grande dia. 

Espero que esta minha review vos motive a pegar essencialmente nos livros que estão neste momento, a ganhar pó na estante. Podem se surpreender com a história tal como eu.

Classificação: 4 estrelas.


sábado, 5 de setembro de 2020

Setembro de 2020: Energizar

 Para setembro podiam ser muitas outras palavras mas, o sentimento que mais tenho no decorrer destes dias é energia. Para reorganizar, repensar e ao mesmo tempo, deixar rolar. 

Nunca gostei de planear muito mas, também não sei viver sem uma ideia pré-concebida para o meu futuro. Vivo ali no meio. Entre o "Carpe Diem" e o "Slow living"com um caderno diário de journalling e a agenda do meu telemóvel aberta.


Fotografia da minha autoria - Setembro, energizar

Algumas datas importantes de setembro:


Dia mundial da gratidão: Celebrado no dia 21. Que nunca nos esqueçamos de agradecer.

Dia do outono: Marcado no dia 22. Uma das épocas mais especiais do ano e das mais queridas para mim!

Dia mundial do sonho: Comemorado no dia 25. Que sejamos sempre umas eternas crianças na alma.


Viver dia após dia também é uma forma bonita de viver.


Um Até para o Ano, Agosto

 Agosto foram dias inteiros de self-care, de praia e de muitas boas leituras. Foi o mês do ano que me permitiu ler mais e com isso, conhecer 4 novos autores. Também foi o mês que recebi o diploma nas mãos, verti uma lágrima de saudade e que me permitiu repensar muito bem para Setembro.


Digo um até para o ano agosto como quem diz daqui a pouco já estamos juntos. Temos duas certezas na vida: a própria vida e a morte. Tento praticar cada vez mais um slow living, um "carpe diem" caraterísticos de dias de verão e ao mesmo tempo, a (tentar) ser produtiva. Por isso, é que agosto foi tão bom. Permitiu-me sonhar com setembro, terminar uma licenciatura, candidatar-me a um mestrado, comer (muito) gelado e ser (muito) feliz mesmo que estejamos todos numa pandemia. 

Fotografia da minha autoria - agosto

Tal como disse, foi um mês recheado de leituras fogazes e muitíssimo importantes. Desde a tópicos como a alimentação até aos tempos da democracia de Nelson Mandela. Encontram a minha opinião por aqui no blog de cada um dos respetivos livros. Para vos ser mais fácil basta selecionar a etiqueta: livros.

Fotografia da minha autoria - agosto

Tardes boas de praia. Apesar de não terem sido tantos os dias quanto desejava, foram tardes muito bem aproveitadas entre a areia e o mar.


Fotografia da minha autoria - agosto

E não podia deixar de falar sobre a comida! Decidi experimentar fazer um batido de mirtilos que correu super bem, quer a nível de sabor, quer a nível de facilidade de fazer. Os gelados não podiam faltar e por muito que esteja sempre a experimentar novos sabores, os gelados magnum irão ter sempre um lugar especial no meu estômago. Uma das bebidas que não me cansei de ver foi o sumo de laranja natural. É uma bebida refrescante, saborosa e saudável!

Fotografia da minha autoria - agosto

Foi um mês muito bom! E, apesar de estar grata por cada dia, não podia conter dentro de mim a ânsia pelos dias de setembro. Como foi o vosso mês?
Com tecnologia do Blogger.