domingo, 29 de setembro de 2019

Bullet Journal de Setembro de 2019

Com os dias de setembro a chegarem ao fim, achei oportuno mostrar-vos o tão aguardado panorama do meu bullet journal para este mês. E embora, tenha um redondo zero a nível de aptidão para desenhar decidi arriscar um pouco.

Por esse exato motivo tenho algumas dificuldades a conseguir obter uma boa decoração, não nego as tentativas (que foram bastantes) e muito menos a enorme vontade que tinha de deixar fluir o meu lado mais criativo.

Sei que não me aventurei muito e que se encontra ainda um registo bem simples mas, visto o lado prático e o tempo (sempre crucial) preferi manter mesmo assim. Serve para o que preciso e observei com base em apenas 1 mês a manter registo de pequenas coisas posso vos adiantar que me ajudou muito a nível da organização, planeamento e desabafo.

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal 2019
A minha fonte de inspiração veio especialmente do Pinterest e é surreal a quantidade de fotografias que as pessoas partilham relativamente à decoração, forma de apresentação e esquema dos seus suportes de escrita e planeamento.

A primeira página do mês foi decorada com umas simples flores (muito giras e bem fáceis de desenhar acreditem!) e uma citação motivacional bem como de função prioritária: "Be enough for yourself first because the rest of the world can wait".

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal September 2019

Na imagem que se segue podem ver o esquema pelo qual optei por adaptar aos meus dias. Tive o espaço suficiente para apontar a ordem de tarefas que era necessário realizar diariamente bem como para os dias seguintes.

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal September 2019

Reservei as primeiras duas páginas a seguir em especial para futuras anotações (desabafos) e para controlar alguma medicação que é necessária tomar. Por vezes, tinha alguma incerteza quanto se já tinha ou não ingerido o medicamento prescrito e dessa forma, decidi guardar uma página unicamente para obter um melhor controlo sob a minha saúde.

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal September 2019
Não podia deixar de anotar os filmes, séries, documentários que vejo ou os livros que quero e efetivamente leio por mês. Até porque, na hora de decidir o que ver ou o que ler posso antevéspera aperceber-me do género que mais tenho acompanhado (que por norma são romances) e fugir um pouco aos hábitos. Também anotei as músicas da banda que mais ouvi naquele mês, mas, esse conteúdo apenas para me facilitar um pouco mais a organização dos artigos aqui no blog.

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal September 2019
Estreei-me numa lista - a lista de gratidão mensal. Já queria experimentar agradecer sempre que sentia tal sensação há algum tempo, no entanto, agora com o bullet journal é que efetivamente desafiei-me a escrever nalgumas alturas do mês em que as situações tendem-se a complicar ou o oposto (quando tudo corre às mil maravilhas). E, claro que não podia faltar a página em que ia anotando ideias para potenciais artigos aqui para o blog à medida que os dias iam passando bem como manter a sua calendarização.

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal September 2019
Esta página vai de encontro ao september Playlist mas, que mais uma vez dava-me jeito apontar. Quer para facilitar o género de conteúdo do youtube que partilho convosco quer pela frequência dos canais que mais vezes acompanho.

Fotografia da minha autoria - Bullet Journal September 2019
Não obstante, a vontade de tornar as folhas do meu bullet journal bonitas, tinha outras prioridades como o de encontrar o esquema que iria fazer a diferença para os meus dias mais apressados. Porquê? Porque queria escrever todos os dias sem deixar um em branco e porque queria ainda perceber se o ato de escrever realmente todos os dias trazia mudanças. E qual era o objetivo? Simplesmente facilitar o processo de escrita e organização relativamente aos meus dias.

Não temos de estudar ou trabalhar um dia todo seguido para só nos próximos dias desligarmos um pouco. Se conseguirem planear diariamente ou semanalmente acreditem que vão ter uma perspetiva e uma carga horária para as diferentes tarefas e momentos de lazer bem mais equilibrados.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Átoa | O que ando a ouvir

Bem este mês foi como tirar 15 dias de férias - passou incrivelmente rápido. Entre uma pausa para saborear os meus dias (dias em que a minha prioridade sou únicamente eu), para tirar partido de eventos que surgem na agenda (saber extrair deles o melhor para nós) e preparar para a entrada numa última etapa (já estou no 3º ano de licenciatura, quem diria...).

Indo agora ao que vos fez em primeiro lugar abrir este artigo, no mês de setembro concentrei-me em especial numa banda que são os Àtoa. Já tinha ouvido falar e inclusive estava a par de algumas das suas músicas, no entanto, despertou a curiosidade de conhecer mais acerca dos seus trabalhos.

Fotografia da minha autoria - música
As músicas que tenho ouvido mais são precisamente:

➤ Distância;


➤ Hoje;

➤ Sem ti;


Quem também ouve os Átoa?

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Youtube Update | Vídeos do mês

Setembro foi um mês rico de vídeos. Estive uma porção de tempo a ver vídeos que possam ajudar a compreender algumas palavras que são constantemente bombardeadas no nosso dia a dia mas, que não sabemos ao certo o que engloba ou o que implica.

Estive ainda, a ver algumas publicidades impactantes e interessantes. A verdade é que os anúncios publicitários sempre me despertaram a atenção e agora a caminhar para o último ano de licenciatura em Marketing, penso sempre que é necessário fazer um pouco o trabalho de casa.

Fotografia da minha autoria - Youtube Planner
Sem mais demoras listo-vos 5 vídeos que de alguma forma tiveram mais impacto no decorrer do mês de setembro.

O 1º vídeo pertence ao canal Word Porn. Neste vídeo Abraham Twerski despe a palavra stress e revela o que ela realmente é. É interessante o exemplo que ele pega, conta e mostra sem pudor. Para vocês o que a palavra stress é e que conselhos podem ter para combater este sintoma que sobressalta os dias de grande parte de nós?

"How to never stress again | Abraham Twerski"


O 2º vídeo já é bem antigo mas, que não me lembro de ter visto e gostei tanto que não podia deixar de o listar. Trata-se de um anúncio da Nike acerca do que as raparigas são feitas, verdadeiramente. É contada a essência das mulheres através de uma menina a cantar a solo.

"What are girls made of?"


O 3º vídeo é do Matt D'Avella e este mostra-nos o que ele aprendeu através do journaling ou escrever durante 30 dias. Vi este vídeo antes de começar o meu próprio bullet journal o que só me deu motivação para continuar. E é realmente desafiante escrever por tanto tempo seguido sem pausas ou esquecimento e no final constatarmos o resultado em nós próprios.

"What I learned by journaling for 30 days"


O 4º vídeo foi uma brincadeira que o Vasco Palmeirim junto da sua equipa da rádio comercial realizou. Acredito que o objetivo deste curto vídeo seja mesmo brincar com o regresso ao trabalho, algo que afeta a maior parte de nós mal o Agosto se despede. E este vídeo realmente ajuda a entrar-nos neste novo regresso com a melhor disposição!

"Tou preguiçoso by Vasco Palmeirim"



O 5º e último vídeo é sobre a mais recente surpresa/novidade do Starbucks acerca das cápsulas de café compatíveis com a máquina nespresso que agora vai fazer parte da nossa casa. Para quem é fã, imagino a grande novidade e felicidade que seja!

"Starbucks at home - O café Starbucks chega a casa"


E, assim está a chegar ao final mais um mês, mais um mês incrível e saboroso. Qual foi o vídeo que mais gostaram de ver este mês?

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Brio de Segunda-feira ⇻ | Saborear

Setembro está aqui e já nos está a acenar com um - até para o ano. Como é possível que este ano no panorama geral, estar a passar num abrir e fechar de olhos? É só impressão minha ou vocês tambem sentem o mesmo?

Cá para mim, os meses estão a competir entre quem passa mais rápido sem que nos apercebemos de tal situação. Ora imaginem lá e digam assim que acaberem de ler este artigo qual foi o mês do ano que mais sentiram que voou.

Fotografia da minha autoria - Saborear a vida, o ar, cada momento.

Para este mês de Setembro (sem dúvida um dos meses que mais gosto), aproveitei para saborear. Sim, isso mesmo. Aproveitei cada momentâneo respirar, aproveitei cada amigo à minha volta, aproveitei para me rir e fazer rir às gargalhadas, aproveitei ainda para descansar bem como reservar um tempo para mim.

Saber o que procuramos é o primeiro passo para encontrarmos seja o que for e confiarmos que sabemos os passos que damos mesmo que não seja inteiramente verdade é só a primeira atitude que tenho sempre comigo independemente do percurso que opte.

Por isso a palavra é (com uma das maiores certezas que tenho):

Saborear:

⇻ Cada momento em família ou no círculo de amigos;

⇻ Cada etapa que acaba e a outra que se encontra prestes a começar (tudo ao seu tempo);

⇻ Cada abraço, cada sorriso, cada saber-estar;

⇻ Cada ar que entra nos nossos pulmões (seja onde o nosso coração estar, seja onde a nossa família se encontra);

⇻ Cada pegada que deixamos para trás a saber que a direção é Norte;

⇻ A vida ( em cada ponto cardial e no sentido global do que a palavra significa para cada um de nós).

sábado, 21 de setembro de 2019

Inside the World's Thoughest prisons (2016-2018) | Série

Sinopse:

"Dois jornalistas de investigação vão para trás das grades tornando-se assim reclusos nas prisões mais violentas e inóspitas do mundo e contam tudo o que passaram."

Free Stock Photos - Jail, Prison
Opinião:

Nunca sei ao certo o que quero ver, cada vez há mais séries e filmes a estrear e o tempo que dedico ao entretenimento a encurtar, por isso, quando chegam aqueles dias na qual consigo esticar um pouco mais a corda gosto de anteriormente fazer uma pequena pesquisa acerca do que ver futuramente.

E esta série foi uma das que não resisti em ver mal apareceu nas sugestões do netflix. A ideia era ver aos poucos para não ter de adiar a concretização de outros hobbies, mas, no final de contas, acabei por ver a primeira temporada inteira numa tarde.

Inside the World's Thoughest prisons, é uma série documental viciante e ao mesmo tempo chocante. Vemos as realidades de centenas de reclusos a ir contra os direitos civis, sem condições e onde em algumas situações o poder interno está entregue às mãos de gangues.

O que isso desencadeia? A corrupção (através da formação de alianças), a escravização (por parte dos que se encontram há mais tempo na prisão), lutas (onde a pena é muitas das vezes a vida). Isto tudo, porque na tentativa de "limparem" a cidade e sem uma resposta linear por parte dos governos, as prisões crescem de forma surreal. Sistemas criados para a correção do comportamento transformam-se em ambientes tóxicos e perigosos.

A série tem para já 3 temporadas, com 4 episódios cada uma. É daquelas séries que se vê num ápice quer por curiosidade quer por ser curta (cada episódio tem a duração mais ou menos de 45 min.), o que por si só já ajuda. 

Um conselho? Vejam e partilhem aqui a vossa opinião sobre o assunto. 

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Um Mar de Lixo | Documentário

Sinopse:

"As praias entre Tróia e Melides têm menos 20 toneladas. Esta é a maior ação de limpeza feita em Portugal, todos os anos. "

Realização: Tânia Paiva e Tiago Mendes dos Santos.

Free Stock Photos - Mar Poluído
Opinião:

O nosso lixo - aquele que não reciclámos no dia a dia da forma correta - segue na direção do mar e uns concentram-se em quantidades monstruosas e em parte rídiculas. Destas nossas ações, nascem "ilhas" de lixo, e por exemplo a ilha de lixo no oceano pacífico envolve cerca de 800 mil toneladas de plástico.

Estes são alguns dados na qual a associação (Brigada do Mar, presente no documentário) faz a triagem durante os dias de recolha de lixo nas parias. Ao final de cada dia de voluntariado chegam a conclusões e a números bastante chocantes. Em parte, porque somos nós, os seres humanos, a causa e efeito por detrás deste panorama.

"O plástico causa a morte a mais de 1 milhão de aves marinhas e todos os anos o lixo que vai parar ao mar mata mais de 100 mil mamíferos marinhos."

Ver este documentário deixa-nos irrequietos. Não que se trate de uma novidade mas, ver e compreender a realidade nua e crua do momento é de nos deixar com as mãos na cabeça. Mostra a iniciativa que a associação em destaque teve, o processo todo envolvente bem como o alerta que precisamos todos de ver, sentir, consciencializar e questionar.

Cada um pode fazer a diferença, cada um pode ajudar a reconstruir a Terra onde vivemos. Cada um com o que pode, com a energia que tem pode ajudar a mudar a situação atual de como nos encontrámos. O problema é algo que existe e não deve ser só mais falado como trabalhado por todos em prol de amenizarmos e respeitarmos o lugar onde vivemos.


terça-feira, 17 de setembro de 2019

O medo de começar

Há um medo escondido em cada um de nós que avassala todo o nosso mundo interior cada vez que algo novo espreita o nosso casulo e nos desafia a sair, a dizer que sim, a tentar ou reatentar, a começar algo completamente do zero, a sabermos que todos os olhares estão concentrados em nós.

Há um medo com medo do medo do sim. Há um medo de cobardia de chegar à frente e admitir o que fez. Há um medo de congelar as mãos cada vez que a atenção somos nós. Há um medo de paralisia da fala sempre que nos dão o microfone e a luz se incide sobre todo o nosso corpo.

Fotografia da minha autoria - medos
Há um conjunto de medos. Mas, hoje o que sobressalta é o medo de começar. Começar algo em que as mãos são as nossas, o discurso é a nossa voz, a atitude e o comportamento são os nossos gestos, o pensamento é a nossa mente, a capacidade de brilhar somos nós.

Há um medo em darmos o passo em frente que vai mudar a nossa vida a 360º graus. Há um medo de que o que mais desejarmos realmente aconteça. Há um medo que é o medo de começar. Mas, porquê? Porquê que temos medo de começar algo que queremos, que ambicionámos?

Talvez porque em parte podemos ser julgados por futuros erros, por futura falta de criatividade, por futura falta de determinação, por futura falta de alguma coisa. Só o medo de sermos criticados já nos impede de fazermos seja o que for e resulta numa onda de tonturas e má disposição.

 E talvez porque na outra metade que sobra, podemos ser nós, no sentido exponencial. E, isso é um risco demasiado grande, ora atrevermos a sermos quem somos, a fazermos o que queremos, a darmos voz ao que acreditamos. Uma obra e realização um tanto cara. Uma causa efeito. Onde a causa é o nosso sim e o efeito a reação que desencadeamos.

O que perdemos com medo de perder. O que não ganhamos em prol do medo de não conseguir. O que fica a meio com medo de não chegar até ao fim. 

Se, por acaso, atrevermos a contrariar estes nossos medos o que ganhamos com isso? Uma mudança, um objetivo cumprido, uma satisfação por atrevermo-nos a lutar, uma nova perspetiva, um novo amigo, um ser e estar mais feliz, um pouco mais de confiança, um acreditar, um medo ultrapassado. 

Agora pergunto é suficiente?

domingo, 15 de setembro de 2019

Orgulho e Preconceito (2005) | Cinema com Pipocas

Sinopse:

"Mr. e Mrs. Bennet têm cinco filhas solteiras e Mr. Bennet está ansiosa por encontrar-lhes maridos. Quando os cavalheiros ricos e solteiros nomeadamente - Mr. Bingley e Mr. Darcy - vão viver ali perto, os Bennets têm esperança de arranjar matrimónio para as suas sucessoras. No entanto, os orgulhos, os preconceitos e os mal entendidos vão dificultar bastante as relações entre todos."

Free Stock Photos
Opinião:
Este ano já tive a oportunidade de ler o grande clássico, Orgulho e Preconceito da Jane Austen, e confesso que foi uma leitura tão boa que estava com um pouco de receio de ver o filme. Apesar, de saber já a história não consigo negar ouvir, ler ou ver a narrativa a ser contada mais uma vez por meios ligeiramente diferentes.

Gostei tanto do clássico que não conseguia adiar ver o filme e formar uma opinião. No geral, o filme não foge à descrição da obra publicada no entanto, a ação ganha um pouco mais de aceleração e desta forma, pode ser um pouco mais confuso a sucessão de eventos. Por isso, para quem tem curiosidade em conhecer a história aconselho neste caso a tirarem vantagem primeiro do livro para poderem por conseguinte, compreender melhor o curso, o fluxo da ação e os motivos das personagens.

Após ver o filme, não me apercebi ainda o porquê deste romance me prender tanto mas, a verdade é que me prende. Talvez o caráter da Elizabeth Bennet e em especial do Mr. Darcy, por serem terem personalidades diferentes do expectante e fazerem-me tomar partido de cada um conforme a ação decorre e mais se partilha.

Para terminar, o filme foi excecional e talvez tenha expandido a minha lista de favoritos.

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Pequenas traquinices de infância

Storytelling. Uma palavra tipicamente inglesa na qual a sua tradução engloba o seguinte significado: capacidade e arte de contar histórias. Nesta linha de pensamento, alguém com esta capacidade é denominado por: storyteller, isto é, portanto, um contador de histórias.

Em família existe sempre , por um lado, os storytellers que guardam muito bem na memória cada aventura genuína de cada membro familiar em particular, e por outro lado, os ouvintes que dão as melhores gargalhadas. Um facto bem assente e de conhecimento geral  - as crianças são curiosas - não é novidade e principalmente os pais sabem muito bem.

Desta forma, hoje venho contar-vos algumas histórias de quando era criança e fazia proezas de deixar os meus pais de cabelo em pé ou digamos de os colocar em situações por si embaraçosas e com uma grande vontade de fugir.

Free Stock Photos - Infâcia
1- já parti um candeeiro no valor calculado de 100 €, ou, 20 contos no dinheiro antigo! Para quem acaba de se casar, de comprar uma casa, de juntar o dinheiro para equipar a casa e ouve um bamn é de arregalar os olhos. A minha mãe dizia que eu adorava tocar no botão do candeeiro para ver a luz a ligar e a desligar. Inocência que gerou uma pequena despesa monetária.

2- um dia surgiu a curiosidade para a seguinte questão: porquê que as pessoas carecas não têm cabelo? Isto aconteceu em pleno hipermecado e ainda com o dedinho a apontar para a pessoa com o objetivo de indicar aos meus pais quem era a pobre vítima. E os meus pais logo de seguida, a responderem baixinho para que ninguém se apercebesse de tal situação. Embarrassment alert!

3- sempre que alguma amiga me convidava para a sua festa de aniversário, a minha mãe tinha de comprar uma prenda para mim e outra prenda para a aniversariante. Sempre que podia escolher a prenda para oferecer, levava uma semelhante para mim, só porque era tudo muito bonito e não conseguia oferecer uma prenda pela qual queria tanto. Talvez aquelas promoções de leve 2 pague 1 dessem jeito nesta altura.

4- já virei o achocolatado em pó - daqueles instantâneos que basta colocar duas colheres e pronto temos leite achocolatado - todo por cima do chão da cozinha acabado de passar pano! Deve ter sido por volta desta altura que descobri o meu lado desastrado.

5- na casa da minha avó tinha dois lugares secretos para me esconder, nomeadamente: debaixo da mesa grandona que tinha na sala de estar e nas portas dos utensílios de cozinha como as panelas. Nas primeiras vezes, a minha vóvó dava em louca á minha procura até que por fim, finalmente sabia que me encontrava num dos dois típicos "esconderijos".

6- os meus pais combinavam com casais amigos para passearmos todos juntos, colocar a conversa em dia e levar as crianças a brincar. Em algumas dessas saídas, pelos vistos a filha de um desses casais levava snacks bons, como estrelitas e eu tirava o lanche da filha deles! Desconhecia este tópico por completo mas, penso que era como o Joey de Friends : "Rita doesn´t share food".


Eu aproveitei algumas histórias das mil e umas que sempre se partilham em reuniões de família para partilhar com vocês, das quais eu sou a protagonista para fugir um pouco do registo habitual. E lembrem-se não importa o número de vezes que contam a mesma aventura mas, sim se o resto dos familiares ainda se ri!

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

O meu Bullet Journal para 2019-2020

Tenho o hábito de escrever em pequenos cadernos, simples anotações do meu dia a dia como também de escrever pensamentos aleatórios que vão surgindo ao longo da semana ou o mês em questão. Memórias ou desabafos elementares que ou ganham forma e corpo mais tarde aqui no blog ou então ficam no estado de coma, literalmente, até ao dia de arrumações. Digo o dia de arrumações, porque é o dia mais provável em que encontre estes registos guardados no meio das gavetas. Admitam vocês se este tipo de caso não é mesmo o mais favorável de suceder.

Fotografia da minha autoria - My bullet journal
Não me recordo de uma etapa da minha vida onde um bloco de notas não tenha acompanhado as minhas aventuras, os meus desafios, as minhas batalhas ou ainda as minhas introspeções. Quer em pequena, quer já numa fase adulta, este tipo de jounaling vai sempre ser o melhor método para desabafar, planear e enriquecer os meus dias.

(Se quiserem posso ainda debruçar-me mais acerca de algumas vantagens principais que escrever todos os dias pode trazer até vocês. Digam-me nos comentários se um post sobre isso é algo de vosso agrado.)

Há relativamente pouco tempo, adquiri por conseguinte, um caderno de folhas lisas na Ale-hop. Comprei lisas para experimentar algo novo, visto que sempre escrevi em folhas pautadas. Queria me testar, ao ponto de usar a minha criatividade para decorar de uma forma simples este caderno inteiramente em branco ao mesmo tempo que colocava à prova a minha vontade de escrever fora de linhas.

Nomeadamente já o adaptei para os meus dias, apliquei algumas grelhas e reservei algumas páginas dedicadas mais à vertente da organização e planeamento. No entanto, com espaço para escrever sem que seja tudo deveras restrito. E, algo que me é importante é ter sempre umas folhas destinadas a notas. Notas do dia, da semana ou do mês. Pensar na forma como correram os meus dias e fazer um pequeno balanço do que exteriorizar de determinados momentos.

Não consigo ter um caderno qualquer sem que este me transmita algo, quer traves do padrão ou desenho ou de um mote. Por esse motivo, esta agenda foi a que mais me despertou atenção. Pelos tons azul, pelo desenho, pela citação. Preciso que o meu bullet journal me transmita inspiração a qualquer momento que o pegar e motivação para continuar a escrever.

Quase sempre tive um caderno comigo e não vou muito longe sem uma agenda ou algo na qual possa anotar porque nunca sei quando vou precisar dela. Claro, que em último plano temos sempre o telemóvel por perto mas, não é a mesma coisa e para mim apenas serve para desenrascar de alguma situação.

Não durou muito até que a minha ânsia por escrever nele tomasse partido e por isso brevemente partilho com vocês como tudo ficou. Não pensei muito no lado perfeito mas, sim no lado prático e funcional para mim. Para concluir, gostava que partilhassem a vossa opinião acerca de ter uma agenda ou um bullet journal por perto. O que funciona melhor para vocês conseguirem planear os vossos dias?

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Cereal World | Vila do Conde

Há uns dias atrás, fui experimentar lanchar ao famoso Cereal World. Já ansiava ir a uns anos ao do Porto mas, nunca parecia ser a chance. E, não fosse o sentido de oportunidade se desvanecer inaugurou um bem pertinho da minha cidade natal. 

Assim, numa das tardes em que o tempo não nos convidava para uma ida à praia, fomos conhecer o espaço e provar os cereais.

Fotografia da minha autoria - Cereal World
O espaço em si é contagiante e o tema central não podia passar despercebido. O design, o cuidado e o atendimento foi todo um processo agilizante e impecável. Cheio de cores vivas e de pequenos artigos de decoração reutilizados com caixas de cereais, não é para qualquer um se sentir indiferente assim que entra no estabelecimento.

Fotografia da minha autoria - Cereal World
Passando à comida, eu não me lembrava já da pressão de ter de optar por algo ou da dificuldade sequer que é de escolher alguns perante uma vasta oferta igualmente apetecível. Escolhi os três cereais que mais me despertaram vontade de comer e os toppings. Podem ver pela fotografia acima que não fui nada mal servida, não é mesmo?!

Fotografia da minha autoria - Cereal World
No entanto, para além da taça de cereais também oferecem milkshakes bastante apelativos. Existe sempre algumas opções já criadas mas, sempre com a chance de podermos ser nós a mudar e a alterar conforme o nosso gosto.

Fotografia da minha autoria - Cereal World
Quem já foi ao Cereal World?

sábado, 7 de setembro de 2019

Sacos de pano: sim ou não?

 Sou apologista da utilização de sacos de pano no lugar de tudo o que podes na verdade usar com a finalidade de teletransportar as tuas coisas pessoais, as tuas compras ou apenas como um recurso de personalização ao teu outfit.

Os sacos de pano nasceram de uma necessidade de terminar com a regulação dos sacos de plástico nas vias de supermercado, contribuir para uma economia mais sustentável (podes lavar à vontade) e ainda como uma alternativa para aqueles dias em que só precisas de um suporte para colocar a toalha e o bronzeador.

Sacos de pano
Neste sentido, o saco de pano foi a minha mais recente descoberta. Não só decidi experimentar (já tardava) como igualmente usufruir do melhor que este tipo de bolsa tem para oferecer. O que nasceu com o simples propósito de combater o crescimento dos sacos de plástico evoluiu para uma comodidade sustentável e fotogénica.

O que mais me fascina é o lado prático e simples que predominam neste tipo de sacolas. Combina com tudo, garante um ar mais relaxante a quem o usa bem como a existência por trás de uma enorme causa a apoiar. E, mesmo para os gostos mais exóticos ou singulares não há um saco de pano que não exista ou para a qual a personalização não produza o resultado que mais queres - desde padrões, lisos, estampados ou com pequenas frases ou desenhos. 

Uma loja onde vende alguns artigos nacionais onde podes encontrar vários exemplos de bolsas de tecido é na Toranja, desde o desenho mais simples ao mais trabalhado. Podes assim, continuar trend sem aderir à causa que diz respeito a cada um de nós. É uma moda que já chegou a algum tempo, uma causa que existe ainda há mais e que veio para ficar. 

Deste modo, entrei tarde, mas, o que importa é que entrei nesta onda de utilizar sacos de tecido no lugar dos tão consumidos sacos de plástico. Já não utilizava os tais sacos de plástico nas minhas idas ao supermercado, mas, a verdade é que posso contribuir mais para uma economia sustentável ao optar por artigos semelhantes e que servem para o mesmo propósito.

É nas mais pequenas coisas que por vezes, fazemos grandes diferenças. E, desta vez, o tipo de sacos que se utiliza pode gerar um grande resultado. Nem que apenas se utilize este tipo de sacos na nossa ida às compras, acredito que já seja uma boa troca.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Cidade das Cinzas de Cassandra Clare | Livros

Sinopse:

"Caçadores de Sombras é o título da série que começa com A cidade dos Ossos, com uma fantasia urbana povoada por vampiros, demónios, lobisomens, fadas, e que é um autêntico romance de ação explosiva.
Clary Fray só queria que a sua vida voltasse ao normal. Mas o que é normal quando se é um caçador de sombras? A sua mãe em estado de coma induzido por artes mágicas. A única hipótese que Clary tem de ajudar a mãe é a pedir ajuda ao diabólico Valentine que, além de louco simboliza o mal, e para piorar o cenário também é o seu pai.
Há mil anos, o Anjo Raziel misturou o seu sangue com o dos seres humanos, criando uma raça de Caçadores de Sombras, que coexistem com a finalidade de nos proteger de demónios que são invisíveis para os olhos."

Fotografia da minha autoria - City of ashes, shadowhunters de Cassandra Clare

Opinião:


Neste segundo livro - Cidade das Cinzas - vemos todo o peso que Clary agora suporta. Um amor incondicional por Simon e o medo de o perder, o medo de nunca mais poder voltar a ver a sua mãe, o medo de amar Jace a saber que não o deveria.

Clary carrega de momento muito peso mas, pode sempre contar com o Jace, o Simon, o Alec, a Izzy e o Luke - o pai não biológico mas, que carregou o papel na perfeição. Surge também Magnus Bane, o grande Warlock da cidade de Brooklyn e que sente algo mais do que empatia ou atração por Alec. No entanto o receio e o fato de ainda se encontrar enamorado por outra pessoa faz com que a ligação destas duas personagens se desenrole mais devagar.

 "But I'd rather have what we have, wich is real and true and important, than have you pretend anything else."

Cada vez mais, surgem personagens pelo qual a autora nos delicia através dos detalhes das suas personalidades e das suas histórias pessoais. É neste livro que vemos que o que a Clary e o Jace criaram foi um grande grupo de amigos dispostos a darem as suas vidas uns pelos outros. E, claro o aspeto mais divertido em cada um.

 "I knew it, you want to kiss me, don't you?"

Simon, é a personagem pelo qual me apaixonei durante a leitura deste livro. A sua boa disposição, o seu lado brincalhão e o seu lado super protetor para com a Clary apesar dos 180º graus que a sua vida deu. É o rapaz que se o teu mundo desabar vai estar lá para ti, no matter what.

"You're staring to sound like a dolphin, do you know that?"

A relação de Clary e Jace é cada vez mais profunda em termos do que cada um sente um pelo outro, do que partilham e do passado diferente que cada um teve. Jace perde toda a arrogância perto de Clary porque em parte sente por ela o que nunca sentiu por mais ninguém.

"Every time you almost die, I almost die myself."

Além disso, a relação de Jace com o Simon e  é cada vez mais explorada no sentido animado independentemente de amarem a mesma rapariga e de saberem que o ela sente encontra-se em diferentes níveis de amar para cada um deles.

- "I thought you could use the rest. Besides, you were sleeping like the dead. You even drooled, on my shirt."

Estou cada vez mais a gostar desta série e da escrita precisa da Cassandra Clare e quando penso que não há mais nada que me vá encantar neste conjunto de livros a autora arranja umas falas que me surpreende.

Pontuação: 4,5 estrelas.

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Setembro em 7 palavras

Fotografia da minha autoria - Setembro em 7 palavras
Sentido:

↠ É preciso remar nalguma direção para podermos chegar onde o nosso coração mais deseja. Mas, primeiro é necessário reconhecermos o sentido que queremos dar à nossa vida.

Revisitar:

↠ Em Setembro revisito regularmente um lugar bem familiar - o Gerês - e é nesta vila que respiro de novo, recarrego as forças e desenho o meu foco para os próximos tempos.

Faculdade:

↠ São nos dias deste novo mês que entretanto as aulas se iniciam, um novo objetivo forma-se e o meu coração prepara-se para o meu último ano de licenciatura. 

Reencontrar:

↠ Gosto de fazer pequenos retiros das rotinas que tanto criámos ao longo dos nossos dias e é fundamental podermos reencontrarmo-nos nos mais pequenos momentos para podermos continuar a nossa jornada.

Prioridade:

↠ Sê a tua primeira prioridade. Num mundo cada vez mais "nosso" não te percas no barulho ou no meio da multidão. Faz de ti a tua prioridade. Agarra o que te apaixona e o que te assuta.

Essência: 

↠ Apenas uma parte de nós já sabe quem é, de onde vem, para onde segue, o que procura, o que o ou a faz feliz, o que o ou a deixa triste, o que faz ir mais longe ou parar. Procura desta forma, a tua essência. O material de que és feito.

Silêncio:

↠ O que o meu mundo quer para os próximos tempos.

Com tecnologia do Blogger.