sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Pequenas traquinices de infância

Storytelling. Uma palavra tipicamente inglesa na qual a sua tradução engloba o seguinte significado: capacidade e arte de contar histórias. Nesta linha de pensamento, alguém com esta capacidade é denominado por: storyteller, isto é, portanto, um contador de histórias.

Em família existe sempre , por um lado, os storytellers que guardam muito bem na memória cada aventura genuína de cada membro familiar em particular, e por outro lado, os ouvintes que dão as melhores gargalhadas. Um facto bem assente e de conhecimento geral  - as crianças são curiosas - não é novidade e principalmente os pais sabem muito bem.

Desta forma, hoje venho contar-vos algumas histórias de quando era criança e fazia proezas de deixar os meus pais de cabelo em pé ou digamos de os colocar em situações por si embaraçosas e com uma grande vontade de fugir.

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1- já parti um candeeiro no valor calculado de 100 €, ou, 20 contos no dinheiro antigo! Para quem acaba de se casar, de comprar uma casa, de juntar o dinheiro para equipar a casa e ouve um bamn é de arregalar os olhos. A minha mãe dizia que eu adorava tocar no botão do candeeiro para ver a luz a ligar e a desligar. Inocência que gerou uma pequena despesa monetária.

2- um dia surgiu a curiosidade para a seguinte questão: porquê que as pessoas carecas não têm cabelo? Isto aconteceu em pleno hipermecado e ainda com o dedinho a apontar para a pessoa com o objetivo de indicar aos meus pais quem era a pobre vítima. E os meus pais logo de seguida, a responderem baixinho para que ninguém se apercebesse de tal situação. Embarrassment alert!

3- sempre que alguma amiga me convidava para a sua festa de aniversário, a minha mãe tinha de comprar uma prenda para mim e outra prenda para a aniversariante. Sempre que podia escolher a prenda para oferecer, levava uma semelhante para mim, só porque era tudo muito bonito e não conseguia oferecer uma prenda pela qual queria tanto. Talvez aquelas promoções de leve 2 pague 1 dessem jeito nesta altura.

4- já virei o achocolatado em pó - daqueles instantâneos que basta colocar duas colheres e pronto temos leite achocolatado - todo por cima do chão da cozinha acabado de passar pano! Deve ter sido por volta desta altura que descobri o meu lado desastrado.

5- na casa da minha avó tinha dois lugares secretos para me esconder, nomeadamente: debaixo da mesa grandona que tinha na sala de estar e nas portas dos utensílios de cozinha como as panelas. Nas primeiras vezes, a minha vóvó dava em louca á minha procura até que por fim, finalmente sabia que me encontrava num dos dois típicos "esconderijos".

6- os meus pais combinavam com casais amigos para passearmos todos juntos, colocar a conversa em dia e levar as crianças a brincar. Em algumas dessas saídas, pelos vistos a filha de um desses casais levava snacks bons, como estrelitas e eu tirava o lanche da filha deles! Desconhecia este tópico por completo mas, penso que era como o Joey de Friends : "Rita doesn´t share food".


Eu aproveitei algumas histórias das mil e umas que sempre se partilham em reuniões de família para partilhar com vocês, das quais eu sou a protagonista para fugir um pouco do registo habitual. E lembrem-se não importa o número de vezes que contam a mesma aventura mas, sim se o resto dos familiares ainda se ri!

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