Há um medo com medo do medo do sim. Há um medo de cobardia de chegar à frente e admitir o que fez. Há um medo de congelar as mãos cada vez que a atenção somos nós. Há um medo de paralisia da fala sempre que nos dão o microfone e a luz se incide sobre todo o nosso corpo.
Fotografia da minha autoria - medos |
Há um medo em darmos o passo em frente que vai mudar a nossa vida a 360º graus. Há um medo de que o que mais desejarmos realmente aconteça. Há um medo que é o medo de começar. Mas, porquê? Porquê que temos medo de começar algo que queremos, que ambicionámos?
Talvez porque em parte podemos ser julgados por futuros erros, por futura falta de criatividade, por futura falta de determinação, por futura falta de alguma coisa. Só o medo de sermos criticados já nos impede de fazermos seja o que for e resulta numa onda de tonturas e má disposição.
E talvez porque na outra metade que sobra, podemos ser nós, no sentido exponencial. E, isso é um risco demasiado grande, ora atrevermos a sermos quem somos, a fazermos o que queremos, a darmos voz ao que acreditamos. Uma obra e realização um tanto cara. Uma causa efeito. Onde a causa é o nosso sim e o efeito a reação que desencadeamos.
O que perdemos com medo de perder. O que não ganhamos em prol do medo de não conseguir. O que fica a meio com medo de não chegar até ao fim.
Se, por acaso, atrevermos a contrariar estes nossos medos o que ganhamos com isso? Uma mudança, um objetivo cumprido, uma satisfação por atrevermo-nos a lutar, uma nova perspetiva, um novo amigo, um ser e estar mais feliz, um pouco mais de confiança, um acreditar, um medo ultrapassado.
Agora pergunto é suficiente?
Adoramos o texto!
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