Sinopse:
"A partir do livro, A Lua de Joana, escreveu Maria Teresa Maia Gonzalez esta peça de teatro onde vamos encontrar as suas personagens no momento do luto pela perda irreparável que sofreram. Confrontam-se entre si, transmitindo uma advertência contra o uso de drogas que é cada vez mais importante nos tempos que correm. Se gostaste de A Lua de Joana, não vais querer deixar de ler este livro."
Género: Literatura juvenil.
Data de Publicação: 2010.
Páginas: 95.
Editora: Babel.
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Fotografia da minha autoria - Os herdeiros da Lua de Joana de Maria Teresa Maia Gonzalez, livro |
Opinião:
Em primeiro lugar, aconselho a lerem a minha opinião do primeiro livro desta duologia: "
A Lua de Joana" de Maria Teresa Maia Gonzalez. E, a seguir podem ler esta publicação. Acho que dessa forma vai fazer mais sentido para vocês perceberem melhor.
A Joana dizia que o arco-íris nascia sempre no quarto da avó Ju e que era dali que crescia e se estendia até ao outro lado do mundo...
Eu gostei muito de ler "A Lua de Joana" e como tal, não consegui deixar de adquirir uma cópia do segundo e último volume. Eu sei que o primeiro livro é um livro bastante conhecido e referido (pelo menos em Portugal) especialmente por debater temas como a droga, a solidão e a depressão. E, quando cheguei ao final das últimas páginas do livro sabia que mais tarde ou mais cedo acabaria por querer acompanhar as personagens após o desfecho trágico da história.
E... como é que se faz para voltar tudo ao normal?
Comprei-o por menos de 2 euros vejam bem numa promoção do continente. Aqueles achados que são tão baratos que não podemos os deixar na estante da compra, devemos antes deixar no quentinho da nossa estante lá de casa. E li-o em menos de uma hora num domingo de manhã.
Eu sei que nunca fomos lá muito normais... Mas também não éramos como hoje! Pelo menos, víviamos!
Querem a verdade? Fiquei um pouco desiludida. Quer com o reduzido desenvolvimento das personagens que só senti com o pai da joana, o Doutor Brito, quer com a abordagem demasiado simples após o sucedido. Apetecia-me abanar as personagens, principalmente a mãe da joana - a Bé -, por continuarem a parecer zombies (um termo utilizado pelo filho e irmão da joana, o jorge). Pensei que houvesse uma reviravolta, um momento de união familiar, um abraço. Nada. E, agora penso, que na verdade pode ser isto que acontece mesmo às famílias que já por si, não têm uma conexão forte, carinhosa e segura.
Há tanta coisa para mudar, não há?
No entanto, não me arrependo de ler. Sentia que tinha de ler, que tinha de saber. Apesar de ter sido tão pouco.
Já leram esta duologia?
Classificação: 3 estrelas.
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