Masoquismo Literário

Imagem da minha autoria - Masoquismo Literário

A newsletter Literalmente da Sarah Germano é um conforto na caixa de emails que abarrota todas as manhãs, antes de eu fazer uma pequena limpeza ao conteúdo. Depois de vasculhar alguns conteúdos mais antigos, encontrei Literalmente os Melhores do Ano (2022) e, claro que a minha curiosidade levou-me a abrir o post.

Depois de ler a sua mera menção à existência do masoquismo literário, eu reconheci-me nesse significado. Por isso, a publicação de hoje serve para abordamos este conceito do mundo que une os leitores à literatura e à doença interligada.

Sinto que sofro de masoquismo literário por 6 (principais) razões e, do qual tenho todo o prazer em partilhar convosco.

1. Sei que vou adorar a leitura de um livro, mas adio por algum motivo inexplicável,
2. Gosto de temas e histórias que sejam tristes e de protagonistas que saibam contar esse sentimento; 
3. Adio conhecer autores que sei que vou gostar porque assim que me envolver não existe caminho de volta e vou querer ler tudo;
4. Por vezes, existem leituras que me dão prazer e, que inevitavelmente vou adiar chegar ao fim;
5. Tenho uma whislist de livros que permanece intacta (salvo quando acrescento títulos literários) porque acabo por comprar outras obras;
6. Há livros que quero ler, mas que permanecem nas estantes porque priorizo sempre novos livros.

Sucintamente, esta lista de masoquismo literário é comum a outros leitores. Ou pelo menos, parte dela. Ainda que, criemos TBR's, ou procuremos dar sempre atenção a livros e a autores que mereciam, a validade deste conceito torna-se compreensível sem que precisemos de dizer muito mais.