É normal, por vezes, sentirmo-nos um pouco perdidos em relação ao rumo que a nossa vida tomou. Quer por termos perdido a hipótese de a poder orientar do jeito que a pretendíamos, quer por nos faltar a genuína coragem para realmente a podermos mudar.
Certamente, que não cabe a cada um de nós ter sempre em mente o plano perfeito para um final feliz ou para o nosso final (aquele que queremos ter no fim da nossa vida). A própria vida atreve-se a mexer com tudo aquilo que pensámos nós ser a única certeza de que não poderia mudar. Inclusive, esses efeitos trazem-nos dor ou até quem sabe alegrias. Depende essencialmente daquilo que a vida tomou mão proveniente do que tínhamos e consequentemente do que o Universo precisava mais do que nós. Acredito ainda, que temos sempre a oportunidade de mudar tudo o que desejámos na nossa vida, afinal tal como eu disse é a nossa vida, a minha vida e a tua vida. Cada um decide o que fazer melhor com ela sem opiniões alheias (daquelas que desprezámos tanto porque de nada nos diz), sem interferências de outros (és tu e apenas tu que carrega o verdadeiro poder de a ajustar).
Deste modo, cada ação tem um impacto de pequena ou de maior dimensão no decorrer do nosso quotidiano. "Para cada problema à uma solução, menos para a morte." Não poderia deixar esta expressão passar em branco dado que uma das atitudes com maior prejuízo é sem sombra de dúvida a perda dos pilares existentes á nossa volta. Para tudo o resto sei que há respostas e uma explicação. Muitas das vezes, podemos não a ver ou entender, mas os anos mais tarde trazem sempre, a maturidade e a sabedoria. E mais tarde ou mais cedo, encontraremos a compreensão que tanto precisámos de ouvir. Todavia, para as atitudes das quais não nos chega nenhuma resposta talvez essa seja a resposta: nem tudo precisa de uma investigação com as perguntas todas respondidas, bem justificadas e fundamentadas. Algumas coisas simplesmente acontecem sem o nosso consentimento ou permissão. Nem tudo está no nosso controle embora pensemos sempre que sim.
Em suma, penso que aquilo que podemos reorientar deve ser então mudado. O poder que se encontra nas nossas mãos de alterar tudo o que queremos não deve ser ignorado. Num dia algures já no passado podíamos muito querer a nossa vida de um jeito, mas agora, de certa forma, já não a querermos mais e por essa razão devemos tomar essa energia dentro de nós e canalizá-la para como ambicionámos e também trabalhámos o nosso futuro.
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