Fotografia da minha autoria |
Por vezes, podemos não nos dar conta ou pensar que o problema que a maior parte do sexo feminino enfrenta não se deve a questões de género. Pensámos e voltamos a refletir, o motivo que faz um outro indivíduo do género masculino receber mais créditos ou ser mais valorizado do que nós, mulheres. Não é por ser mais inteligente, ousado ou persistente. Nós, também o somos. Procuramos, portanto, justificações e esquecemos que a questão preponderante de género pode ser uma delas.
Como é que ainda no ano 2019, existem este tipo de filosofias, condutas. Quando o ano avança, inquisições deste modo, deveriam já ser inexistentes. O critério do género não justifica ou não deve ser motivo para uma mulher ser diferenciada da quantidade monetária a receber perante um homem ou da posição que ocupa dentro de uma empresa. A cultura, por muito que respeite, também não é sinónimo de ter direito a maltratar ou a inferiorizar as mulheres. Nós fazemos a cultura e também a podemos fazer crescer. Somos todos humanos, somos todos com valores e com um coração.
A curta-metragem realizado pela Pixar mostra como o sexismo existe e acontece no mundo do trabalho. A personagem principal é a "Purl" e ela apresenta-nos as dificuldades que teve para se conseguir ambientar num emprego dominado por homens. De como inicialmente, mudou o seu comportamento, alterou o que gostava de fazer e de como se vestiu de preto e cinzento, para poder assim, se juntar aos seus colegas sem que estes a distinguissem.
(Podem aceder ao vídeo aqui: Pixar Purl - Sexismo)
Na minha opinião, está muito bem conseguido e a mensagem que passa não deve ficar esquecida, deve antes impelir-nos para agir, para tomarmos uma atitude. Se queremos realmente que certos aspetos do mundo em que vivemos mudem para melhor, é com o "agarraçar de mangas" que obtemos esse tipo de ambição.
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