domingo, 23 de junho de 2019

Battle (2018) | Cinema com Pipocas

Sinopse:

"Quando o pai de Amalie abre falência, a vida abastada da jovem dançarina acaba. Mas, após conhecer Mikael, um dançarino de hip-pop, encontra um novo ritmo para seguir."

Diretora: Katarina Launing.

Imagem de Free Stock Photos - Ballet Movie

Opinião:

 Acabei de ver este filme e escrevo-vos como uma louca agarrada ao teclado (a sério, é mesmo verdade). Apenas, porque não quero deixar de parte nenhum sentimento de como me estou a sentir relativamente ao filme em questão. Este filme é um filme brilhante. Inicialmente deixou-me dividia, com dúvidas mas, revelou-se um dos melhores que já vi este ano e digo-vos o porquê.

Primeiro só uma anotação, eu sou viciada em filmes de dança e em fazer maratonas. Portanto, já devo ter visto todos os filmes do género de dança realizados (incluíndo aqueles mais antigos como por exemplo o dirty dancing), assim, sou um pouco suspeita. Agora vamos lá avançar para a opinião do filme e parar de enrolar.

Sabem aqueles filmes de romance clichés? E, aqueles que têm uma dose a mais de drama? Pois, bom este filme tem essas duas componentes e, logo nos primeiros minutos, vão achar totalmente uma seca e vão querer identificar o filme como entendiante. E, se forem como eu, não adeptas de drama em excesso então por favor não desistam e dêem uma segunda oportunidade (até porque é apenas no desenvolvimento que acontece). Eu consegui continuar a ver o filme, vocês conseguem?

Nos minutos seguintes, mais ou menos a meio do filme, vão ver a atriz principal - Amelie - a tentar arranjar soluções para tudo o que de repente se desmorou na sua vida de mais importante, a dança. Pelo menos, a atriz pensa que é esse o problema de ínicio. Vão ainda reparar como estas pequenas mudanças a vão colocar em duas realidades opostas e na qual é obrigada a escolher entre uma delas.

Não optando por uma, a sua vida mais uma vez se desmorona e desta vez perde quase tudo que tinha importância pessoal. Digo quase, porque em breve ela se reencontra e quem se encontra não soluciona todos os quebra-cabeças?

 E, é exatamente neste ponto de viragem que o filme ganha vida. (É aqui que vão dizer: "ainda bem que não desisti!") O que era uma história simples torna-se numa espetacular realização, que nos conta como devemos reconhecer os nossos erros, darmos tempo antes de enfrentarmos tudo de cabeça quente e refletirmos sobre os nossos comportamentos e atitudes. É ainda, sobre reencontrares-te, sobre te descobrires e ires em busca do que te faz verdadeiramente feliz e que talvez, desconhecias ou estavas enganada.

Está tudo nas mãos de Amalie. Cai algumas vezes  e tropeça em pequenos testes que a Vida a coloca em prova. No entanto, o mais importante é o momento que Amalie se apercebe dos seus erros, das suas quedas e se levanta para enfrentar tudo o que fez de errado.

Não estava a gostar em parte pelo grande erro que abordou de Amelie. É um assunto delicado mas, também real. E foi o lado real que me fez continuar. Toda a gente comete erros (grandes) e nesta situação tal aconteceu porque se perdeu um pouco na sua antiga realidade. Por vezes, mais vale segurares o que o teu coração te traz do que a aparência de um mundo que não é o teu.

Se tiverem um tempinho, vejam este filme e digam-me o que acharam. Se odiaram, se amaram ou se como eu ficaram um pouco na incerteza. A verdade é que a mensagem que o filme passa precisa de ser relembrada e discutida mais vezes, portanto, qual é a vossa posição? Em que pé ficavam?

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