"Segundo Fernando Pessoa, Alberto Caeiro nasceu em 1889 em Lisboa e morreu em 1915, mas viveu quase toda a sua vida no campo, com uma tia-avó idosa, porque tinha ficado órfão de pais cedo. Era louro e tinha olhos azuis. Como educação, apenas tinha tirado a instrução primária e não tinha profissão, sendo apenas um «guardador de rebanhos». Considerado pelo próprio Pessoa o mestre dos heterónimos, Caeiro representa a visão pura e primitiva do ser humano, despojado de toda a emoção e cultura que o Homem foi criando."
Género: Poesia.
Ano de Publicação: 2012.
Editora: 11 X 17.
Páginas: 104.
Avaliação no Goodreads: 4.48 ⭐⭐⭐⭐
Crédito - Poemas de Alberto Caeiro | Livros |
Estou de regresso à poesia portuguesa. E, entre os melhores, reconheço o admirável trabalho de Fernando Pessoa. O meu heterónimo preferido é o Bernardo Soares graças ao "Livro do Desassossego". Mas, também tive uma boa manhã de domingo a conhecer os versos de Alberto Caeiro.
E conta-me histórias, caso eu acorde, Para eu tornar a adormecer.
Supostamente, é o poeta da simplicidade, o poeta do campo e por isso, este livro se abre com o "Guardador de Rebanhos". Tem apenas a instrução primária e por isso, preza a arte de apenas sentir sem pensamentos sem rebuscadas tentativas de significados.
Nunca sei como é que se pode achar um poente triste.
Fernando Pessoa considera-o o seu mestre e escreveu estes poemas num dia. A inspiração é arrebatadora, mas o que mais admiro são os versos tão repletos de adoração à natureza. Desde o olhar grato até ao toque cuidadoso para não interferir.
Classificação: 4 ⭐⭐⭐⭐
Quero começar a ler mais poesia e, curiosamente, tenho este mesmo livro na minha mesa de cabeceira, com o propósito de ler um poema por dia, pelo menos. Nada como começar pelos mestres, não é? ;)
ResponderEliminarNão Digas Nada a Ninguém
Tenho a concordar e, aproveito para te desafiar também a leres o meu livro: "Ad Astra Per Aspera" porque acho que também vais gostar :)
EliminarTens um livro de poemas? A sério? Não acredito que não sabia disso! Shame on me!
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