Sinopse:
"Lowen Ashleigh is a struggling writer on the brink of financial ruin when she accepts the job offer of a lifetime. Jeremy Crawford, husband of bestselling author Verity Crawford, has hired Lowen to complete the remaining books in a successful series his injured wife is unable to finish.
Lowen arrives at the Crawford home, ready to sort through years of Verity's notes and outlines, hoping to find enough material to get her started. What Lowen doesn't expect to uncover in the chaotic office is an unfinished autobiography Verity never intended for anyone to read. Page after page of bone-chilling admissions, including Verity's recollection of what really happened the day her daughter died.
Lowen decides to keep the manuscript hidden from Jeremy, knowing its contents would devastate the already grieving father. But as Lowen's feelings for Jeremy begin to intensify, she recognizes all the ways she could benefit if he were to read his wife's words. After all, no matter how devoted Jeremy is to his injured wife, a truth this horrifying would make it impossible for him to continue to love her."
Género: Thriller.
Ano de Publicação: 2018.
Páginas: 336.
Editora: Grand Central Publishing.
Avaliação no Goodreads: 4.33 ⭐⭐⭐⭐
Goodreads Choice Award | Nominee for Best Romance (2019)
´
Opinião:
Depois de ler três livros da Colleen Hoover e ter gostado muito, parti para este livro a saber que não iria ser o caso.
Não sei se as lágrimas são de tristeza ou de raiva.
Verity é um dos livros mais famosos e mais bem cotados da escritora, mas depois de uma amiga me ter contado por alto a história deste livro eu sabia que não me iria encantar. Contudo, eu e umas amigas decidimos ler um livro por mês escolhido à vez e, este foi o primeiro de inauguração do nosso clube.
É fascinante ver como Verity sempre escreve do ponto de vista do antagonista.
Duas delas têm opiniões muito positivas, outra amiga ainda está a ler e até ao momento eu sou quem tem má opinião deste livro. Como as opiniões negativas também fazem parte eu vou partilhar com vocês o que não gostei neste livro.
A pessoa mais indefesa da casa é a que me dá mais medo.
Verity é uma escritora bem conceituada de thrillers graças à sua capacidade de escrever sobre atrocidades psicológicas que nos fazem ter medo da sua mente. No entanto, ela tem um acidente de carro que a deixa presa a uma cama de hospital e a editora contrata uma co-autora para o livro que deixou por acabar.
Nevava naquela noite, mas o apartamento estava quentinho.
É aí que conhecemos Lowen, uma escritora que está a ter algum sucesso, mas que ainda está longe de ter o reconhecimento de Verity. A convite do marido de Verity, Jeremy, ela muda-se para a casa deles e dedica-se a ler o manuscrito por acabar e é aí que começa o medo dela em relação a Verity e à casa onde passa os seus dias.
Verity costumava fazer maratona de programas de TV quando estava com bloqueio criativo. Ela dizia que às vezes ajudava a ter ideias.
É também neste ponto da história que torço o nariz. A única personagem que realmente gostei foi Verity e apesar dos thrillers que escreve acho que é a personagem mais viável. Entendo perfeitamente o esforço dela em trazer para o papel crimes que nos deixam boquiabertos ao contrário de Jeremy e de Lowen que aparentemente acham que o último manuscrito que ela escreveu contém a verdade e que a sua falta de imaginação é por assim dizer bastante limitada.
E foi aí que virei escritora.
Acho que a escritora queria nos entregar um thriller psicológico, mas para mim o que entregou foram personagens com grandes problemas de comunicação.
Mas aquilo fica comigo por muito tempo depois de ele sair do quarto e fechar a porta.
Para esta história funcionar, precisava que as personagens secundárias entregassem tudo de si. O que inclui sanidade e compreensão. Acho que elas estavam tão focadas no desejo que sentiam um pelo outro e no medo e culpa por Verity que nem sequer tentaram perceber o seu ponto de vista enquanto escritora ou tão pouco queriam perceber o porquê do mal que ela alegadamente fez.
Sem comentários:
Enviar um comentário