Um Até para o Ano, Janeiro

Decidi criar um novo tipo de conteúdo para os dias finais do mês. Uma espécie de: um olhar de glance sobre o mês em questão, em forma de despedida. E, para tornar este tipo de publicação um pouco mais divertido, optei por ilustrar com fotografias capturadas no decorrer dos dias do respetivo mês.

Fotografias da minha autoria

Em janeiro os dias foram bem compridos (como sempre o são) e portanto, tive tempo para tudo um pouco. Nas primeiras 2 semanas estive focada apenas nos estudos, visto que, para quem frequenta a faculdade estes são os dias cruciais para a vida de um estudante. E, acreditem que é fácil identificar o tipo de estudante universitário. Apesar de não ter nenhum registo fotográfico sobre os apontamentos ou as horas de estudo, tenho a fotografia que marca o término desse período.

Fotografia da minha autoria

A avante, dei por mim a começar a pausa entre o 1ºsemestre e o 2º a fazer pequenas caminhadas matinais da minha casa até à praia e a desfrutar de cada momento. Desde a música que me acompanhava até ao cheiro a mar. E, claro que não podia deixar de registar esses pequenos encontros com a praia.

Fotografia da minha autoria

Neste mês consegui ainda começar a 1ª leitura do ano e a terminar. Comecei o livro: A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da, de Mark Manson. Já com a opinião no blog e quem quiser pode a ler aqui. Foi uma leitura ligeiramente diferente do tipo de géneros que gosto mas, muito interessante e enriquecedora.

Fotografia da minha autoria

Uma das coisas simples que mais gostei foram os pequenos passeios com os amigos mais uma vez até à praia acompanhada de pequenos cafés. Tem um artigo no blog onde aprofundo um pouco mais este tema e podem ler esse artigo aqui.

Fotografia da minha autoria

Para me despedir de janeiro escolhi-o fazer com estas gordices: crepes e waffles. Porque, apesar de serem muito bons, espero que tão cedo não volte a comer ou que pelos menos reduza a quantidade de vezes absurdas que não resisti este mês em ir a uma casa de gelataria e sentar-me a comer enquanto o dia lá fora se encontrava cinzento.

"Good food, good life."

Fotografia da minha autoria

E é isto para janeiro. Agora só me resta dizer: um até para o ano, janeiro.

A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da de Mark Manson | Livros

Sinopse:

"Durante décadas convenceram-nos de que o pensamento positivo era a chave para uma vida rica e feliz. Mas esses dias chegaram ao fim. Que se f*da o pensamento positivo! Mark Manson acredita que a sociedade está contaminada por grandes doses de treta e de expectativas ilusórias em relação a nós próprios e ao mundo.

Recorrendo a um estilo brutalmente honesto, Manson mostra-nos que o caminho para melhorar a nossa vida requer aprender a lidar com a adversidade. Aconselha-nos a conhecer os nossos limites e a aceitá-los, pois no momento em que reconhecemos os nossos receios, falhas e incertezas, podemos começar a enfrentar as verdades dolorosas e a focar-nos no que realmente importa.

Recheado de humor e com experiências de vida, A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da é o soco no estômago que as novas gerações precisam para não se perderem num mundo cada vez mais fútil."

Autor: Mark Manson

Ano de Publicação: 2018

Editora: Desassossego

Género: Autoajuda, Desenvolvimento Pessoal e Espiritual.

Fotografia da minha autoria - A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se F*da, Livros

Opinião:

Sublinho que este género de livro encontra-se bem longe do meu género favorito. No entanto, quando mergulhei nesta escrita, nestas palavras honestas e cruas não pude o colocar mais de parte até por fim saborear cada história e pensar em cada novo conceito. 

O autor utiliza palavras, por vezes, já escutadas noutros livros mas, com um ressignificado, com uma nova perspetiva sobre a interpretação que temos da nossa realidade. Do presente e não do futuro ou do ainda do passado. Mais precisamente do agora.

É, por isso uma abordagem diferente da dita normal que outros escritores perspetivizam para debater subtemas que sugerem dicas e ainda reflexões acerca de: como viver uma vida melhor? 

"Um homem confiante não sente necessidade de provar que o é. Uma mulher rica não precisa de convencer ninguém de que é rica. Ou é, ou não é. E, se estivermos sempre a sonhar ser alguma coisa, estaremos a reforçar continuamente a mesma realidade inconsciente: que não o somos."

Existem ainda pequenas histórias que o autor introduz entre capítulos por via da sua narração que nos impele a continuar a leitura de forma mais leve do que simplesmente uma leitura recheada de apenas novos conceitos. Algumas histórias são meramente introdutórias, outras são a exemplificação da sua observação e partilha de consequentemente: velhas e novas ideias, conceitos e perspetivas. 

 O que assim, permite tornar uma leitura mais demorada em uma leitura mais divertida. Na medida que existem histórias que nos deixam tão perdidos e desamparados de tão sinceros e diretos que são acerca da vida de uma personagem (umas vezes fictícia outra baseada no real).

"Charles Bukowski era alcoólico, mulherengo, viciado em jogo, malcriado, parasita, vadio e, nos dias piores, poeta."

Uma abordagem realmente diferente sobre a realidade de hoje para o qual todas as gerações criam e recebem um determinado impacto e impulso. De como as gerações e o mundo se transformam e precisam de tempo para encontrarem a sua voz e chegarem a um consenso.

"Brincamos online com os «problemas do primeiro mundo», mas a verdade é que nos tornámos vítimas do nosso sucesso. Nos últimos anos dispararam os problemas de saúde relacionados com o stress, as perturbações de ansiedade e os casos de depressão, apesar de toda a gente ter uma televisão de ecrã plano e receber as compras em casa. A nossa crise já não é material; é existencial, é espiritual."

Foi uma brisa de ar fresco tanto para o cérebro pensante como para o cérebro que sente (pequenos conceitos do 2º livro, Está tudo F*dido do mesmo autor).

Aconselho a leitura de forma menos corrida uma vez que o autor acrescenta sempre um conjunto de novos conceitos no decorrer de cada capítulo e do qual, é brilhante a nossa mente puder fazer uma pausa para pensar respetivamente. E, mesmo que não seja o tipo de género que mais gostem desafio-vos a tentarem pegar neste livro e lhe darem uma oportunidade.

Classificação: 4 estrelas.

Janeiro de 2020: Planeamento

A verdade é que já nos encontramos quase na reta final do 1º mês do ano. O mês do planeamento para grande parte de nós. Onde escrevemos no nosso novo caderno que adquirimos todos os nossos objetivos e à medida que os dias se vão desenrolando vamos traçando-os por mero prazer.

Tal como disse na 1ª publicação do blog em 2020, este ano quero fazer mais em vez de planear mais e, portanto, não tenho grandes objetivos para cumprir, mas, sim grandes realizações a registar. O meu método mudou de planear para registar mais a vida.

Fotografia da minha autoria - Um arco-íris em janeiro

E, esse novo método de registo pode ser tanto pela escrita como por fotografias. A fotografia acima, é por exemplo, uma das primeiras que registei através do meu telemóvel. Foi durante a minha última semana de aulas referente ao 1º semestre e que na saída da escola consegui visualizar o início e o término do arco-íris. Algo mágico, marcante e importante de ser registado.

Algumas datas importantes de janeiro:

Dia Mundial da Paz: Comemorado no 1º dia do mês e que de alguma forma sinto que esta imagem é uma das que mais me traz paz. Posso teletransportar-me para este dia e sentir que todo o meu esforço estava a terminar e ainda a ser recompensado. E, ao ver este arco-íris num dia de chuva e sol senti-me de certa forma mais leve e agradecida.

Dia dos Reis: No dia 6 de janeiro. Infelizmente esta data é mais sentida como um prolongamento de férias do que uma data especial. Porque grande parte quer é que o Natal chegue e esta festividade é esquecida por alguns de nós. Num domingo numa ida a Valença (a terra onde estudo) deparei-me com uma enorme quantidade de pessoas nas ruas a festejar este dia e deu-me vontade também de estar no meio delas e ver o desfile que tomou lugar.

Dia da Saudade: No dia 30 é comemorado o dia da saudade. Uma palavra com um sentido e significado único. Eu desconhecia este marco, mas, fiquei feliz por saber que esta palavra única para todos os portugueses (porque não existe uma tradução literária do seu verdadeiro sentido) tem um dia especial dedicado.

2020 vai ser um grande ano se tu fizeres dele exatamente tudo o que pensas e queres há muito tempo concretizar. 

Para 2020: Make it Real, Make it Happen

(Antes de mais nada, sei que desapareci por aqui quase um mês. E, peço-vos desculpa, por não ter comunicado nenhum tipo de aviso. Poderia ainda partilhar com vocês o porquê de ter feito a primeira pausa no blog desde que foi criado, mas, com as pausas urge uma grande vontade de voltar a escrever, de regressar a casa. Por isso, a minha proposta é que sigamos a avante para terem em "mãos" o blog de volta).

Para 2020: Make it real,

é a minha maior aspiração. Com o "toc toc" na porta e a entrada de um novo ano, a maior parte começa a fazer os seus grandes planos para 2020 porque este é que é o verdadeiro ano em que todos os sonhos se vão realizar e todos os objetivos se vão cumprir.

Não obstante a todo esse planeamento que outrora também fez parte dos meus dias, este ano quero que seja diferente. Não quero traçar objetivos, quero-os cumprir. E, para isso, que 2020 seja então a brisa de ar fresco desses dias e que me brinde sempre quando precisar de coragem com um: vai e faz.

Fotografia da minha autoria - (vai e faz acontecer)

Não há magia por detrás do acordar e querer logo, cumprir objetivos, mas sim, trabalho diário. Assim como não há sorte escondida nas mais pequenas realizações pessoais. O que existe por detrás de tudo isso são grandes doses de coragem quotidianas para continuar.

Esses tipos de doses são a nossa força interior alimentada de amor, de água, de grandes caminhadas pela praia, de palavras vindas de bons livros e de paz. Cada um repartido em pequenas quantidades que no seu todo formam o equilíbrio, mental e físico, que dia e noite rege o nosso espírito. 

De 2020: Make it Happen, darling.