sábado, 6 de fevereiro de 2021

Querido fevereiro de 2021

 

Fotografia da minha autoria


Querido fevereiro de 2021,

Sinto a liberdade outra vez com a corda no pescoço. Mas, sempre que penso que é por um bem maior, tento pensar nessa amarra como um meio, e não como um fim, para ajudar a cortar esse fio que nos prende no coletivo e não apenas no singular.

Penso nos dias futuros que vou correr pela praia como uma criança que vê o mar pela primeira vez ou tão simples como dar um passeio com uma das pessoas-amor que há tanto tempo não vejo ou abraço.

É esse sentido da palavra liberdade que mais sinto falta, confesso. A de correr, a de abraçar, a de ver as outras pessoas felizes e de consequentemente, sentir o meu mundo a crescer.

Com saudade,

Rita.

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