"Vivemos numa época estranha. Apesar de termos mais liberdade, saúde e riqueza do que em qualquer outra época da história, tudo à nossa volta parece terrivelmente f*dido: aquecimento global, queda de governos, economias em colapso e todos permanentemente ofendidos nas redes sociais. Temos acesso a tecnologia, a educação e a formas de comunicar que os nossos antepassados nem sequer imaginavam, mas ainda assim sentimos uma esmagadora desesperança. Afinal, o que é que se passa connosco?
Com a sua habitual mistura de erudição e humor, Mark Manson desafia-nos a olhar para o mundo com outros olhos. Com base em investigação psicológica e na sabedoria intemporal de filósofos como Platão e Nietzsche, o autor disseca a política e a religião e mostra como as duas se tornaram desconfortavelmente semelhantes. Analisa a nossa relação com o dinheiro, o entretenimento e a
internet, desafiando as definições de fé, felicidade, liberdade e até da própria esperança. "
Autor: Mark Manson
Ano de publicação: 2019
Editora: Desassossego
Género: Autoajuda, Desenvolvimento Pessoal e Espiritual.
Fotografia da minha autoria - Está tudo f*dido, Livros |
Gostei tanto do 1º livro do autor: "a arte subtil de saber dizer que se f*da" que não podia deixar de adquirir para a minha estante o outro livro já também publicado e curiosamente no mesmo ano.
Neste livro: Está tudo f*dido, Mark Manson, faz uma abordagem contratuitiva à esperança e aborda vários subtemas que se encontram relacionados com a abordagem ao tema esperança e que de alguma forma nos acrescenta uma nova bagagem de conhecimento.
(Para justificar o que quero dizer partilho convosco um resumo de umas passagens do livro no parágrafo a seguir).
Um dos conceitos a que o autor recorreu para aprofundar e exemplificar outras ideias de forma prática foi da seguinte forma: o cérebro que pensa, pensa e o cérebro que sente, sente. E discutiu ainda pontos de vista sobre generalidades de pensamento da sociedade sobre o recurso e ao controlo de uma das partes do cérebro sobre a outra.
Ora, há uns anos atrás as pessoas partilhavam a opinião de que o cérebro que pensa é que deveria telecomandar as nossas vidas e silenciar a outra parte do cérebro, a que sente. No entanto, a história e cientistas comprovam o contrário através de testes. Hoje em dia até podemos observar exatamente essa contradição no marketing por exemplo: cada vez mais explora-se o lado emocional de forma a chegar mais rápido e de forma intuitiva ao consumidor final.
O Cérebro Que Sente conduz o nosso Carro da Consciência porque, em última análise, somos levados à ação apenas pela emoção. E isso porque a ação é emoção. A emoção é o sistema hidráulico biológico que põe os nossos corpos em movimentos.Outras abordagens que o autor efetua relativamente à esperança é relativamente aos 3 tipos de religiões que existem e coabitam: religiões espirituais (as que tendem a ser mais fortes e que permanecem por mais tempo), as religiões ideológicas (" a crença de que certas ações apenas produzirão melhores resultados nesta vida se forem adotadas pela população em geral") e as religiões interpessoais ("dão-nos esperança de que outro ser humano nos trará a salvação e felicidade.").
Há uma citação em especial em relação à perspetiva do que é a esperança que quero salientar, sendo a seguinte:
Não, ser heróico é a capacidade de conjurar esperança quando não existe nenhuma. Riscar um fósforo para iluminar o vazio.Dada a leitura deste livro por terminada consegui apreciar e navegar mais neste livro do que no 1º do autor e por isso, dou um pouco mais na classificação. Talvez pela variante do tema, talvez pelo à vontade que já sentia entre as palavras de Mark Manson.
A minha sugestão é que iniciem a leitura pelo 1º livro e que caso gostem então explorem o 2º livro.
Classificação: 4,5 estrelas.
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