quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Um Até para o Ano, Fevereiro

Desta vez, em fevereiro, tivemos direito a aproveitar mais um dia. E o mês foi respetivamente dividido em duas partes: a primeira parte, na qual, estive a usufruir ao máximo da minha cidade e a segunda parte, a conhecer uma nova outra cultura.

Imagem da minha autoria - Fevereiro
De qualquer das formas, após o longo mês de janeiro que parece infindável e tendo em consideração que tivemos mais um dia desta vez em fevereiro como sendo extra, foi marcado por uma grande descoberta e transição.

Imagens da minha autoria - Fevereiro
Após visitar lugares bonitos não podia deixar de registar a clássica selfie no espelho. E, neste mês, ainda registei bastantes. Fui ainda ao meu segundo chá de bebé e sendo o segundo também muito especial. A primeira vez, conversamos sobre meninas e desta vez, o tema mudou para os meninos.

Quanto às minhas leituras do mês, embora já tenha começado uma nova leitura apenas tive tempo para terminar um livro: Está tudo f*dido e podem consultar a minha review/opinião aqui. O meu desafio é ler pelo menos um livro por mês e até agora estou a conseguir. 

Imagens da minha autoria - Fevereiro
Como não podia deixar de ser, tinha de partilhar também um sítio novo de hambúguers que experimentei pela primeira vez: DeGema, uma hambuergeria artesanal e com boas entradas! E, uma vez que me encontro na Polónia não podia deixar de ir ao macdonald's ou à pizza hut, confesso que mais naquela de ver o quanto variava as ofertas e os sabores.

Imagens da minha autoria - Fevereiro
Viajei pela segunda vez de avião e para um novo país. Já vagueei pelas suas ruas mas, muitas outras espero ainda conhecer. Não sei se é possível, mas apaixonei-me novamente por uma nova cultura, por um novo país.

De fevereiro é tudo, mas, no próximo mês mais me aguarda.


sábado, 22 de fevereiro de 2020

Está tudo f*dido de Mark Manson | Livros

Sinopse:

"Vivemos numa época estranha. Apesar de termos mais liberdade, saúde e riqueza do que em qualquer outra época da história, tudo à nossa volta parece terrivelmente f*dido: aquecimento global, queda de governos, economias em colapso e todos permanentemente ofendidos nas redes sociais. Temos acesso a tecnologia, a educação e a formas de comunicar que os nossos antepassados nem sequer imaginavam, mas ainda assim sentimos uma esmagadora desesperança. Afinal, o que é que se passa connosco?

Com a sua habitual mistura de erudição e humor, Mark Manson desafia-nos a olhar para o mundo com outros olhos. Com base em investigação psicológica e na sabedoria intemporal de filósofos como Platão e Nietzsche, o autor disseca a política e a religião e mostra como as duas se tornaram desconfortavelmente semelhantes. Analisa a nossa relação com o dinheiro, o entretenimento e a
internet, desafiando as definições de fé, felicidade, liberdade e até da própria esperança. "

Autor: Mark Manson

Ano de publicação: 2019

Editora: Desassossego

Género: Autoajuda, Desenvolvimento Pessoal e Espiritual.

Fotografia da minha autoria - Está tudo f*dido, Livros
Opinião:

Gostei tanto do 1º livro do autor: "a arte subtil de saber dizer que se f*da" que não podia deixar de adquirir para a minha estante o outro livro já também publicado e curiosamente no mesmo ano.

Neste livro: Está tudo f*dido, Mark Manson, faz uma abordagem contratuitiva à esperança e aborda vários subtemas que  se encontram relacionados com a abordagem ao tema esperança e que de alguma forma nos acrescenta uma nova bagagem de conhecimento.

(Para justificar o que quero dizer partilho convosco um resumo de umas passagens do livro no parágrafo a seguir).

Um dos conceitos a que o autor recorreu para aprofundar e exemplificar outras ideias de forma prática foi da seguinte forma: o cérebro que pensa, pensa e o cérebro que sente, sente. E discutiu ainda pontos de vista sobre generalidades de pensamento da sociedade sobre o recurso e ao controlo de uma das partes do cérebro sobre a outra.

Ora, há uns anos atrás as pessoas partilhavam a opinião de que o cérebro que pensa é que deveria telecomandar as nossas vidas e silenciar a outra parte do cérebro, a que sente. No entanto, a história e cientistas comprovam o contrário através de testes. Hoje em dia até podemos observar exatamente essa contradição no marketing por exemplo: cada vez mais explora-se o lado emocional de forma a chegar mais rápido e de forma intuitiva ao consumidor final.

O Cérebro Que Sente conduz o nosso Carro da Consciência porque, em última análise, somos levados à ação apenas pela emoção. E isso porque a ação é emoção. A emoção é o sistema hidráulico biológico que põe os nossos corpos em movimentos.
Outras abordagens que o autor efetua relativamente à esperança é relativamente aos 3 tipos de religiões que existem e coabitam: religiões espirituais (as que tendem a ser mais fortes e que permanecem por mais tempo), as religiões ideológicas (" a crença de que certas ações apenas produzirão melhores resultados nesta vida se forem adotadas pela população em geral") e as religiões interpessoais ("dão-nos esperança de que outro ser humano nos trará a salvação e felicidade.").

Há uma citação em especial em relação à perspetiva do que é a esperança que quero salientar, sendo a seguinte:

Não, ser heróico é a capacidade de conjurar esperança quando não existe nenhuma. Riscar um fósforo para iluminar o vazio.
Dada a leitura deste livro por terminada consegui apreciar e navegar mais neste livro do que no 1º do autor e por isso, dou um pouco mais na classificação. Talvez pela variante do tema, talvez pelo à vontade que já sentia entre as palavras de Mark Manson.

A minha sugestão é que iniciem a leitura pelo 1º livro e que caso gostem então explorem o 2º livro.

Classificação: 4,5 estrelas.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Viajar para a Polónia | Viagens

No dia 17 de fevereiro às 6h40 da matina o meu mundo iria começar a mudar. E há algo de corajoso em planear uma mudança. Porque estamos a planear a nossa vida em função das nossas possibilidades, sonhos e ambições. Mas, também porque uma viagem tem de ter uma vertente espontânea e desafiadora.

No ano passado (2019) decidi que queria fazer Erasmus para a Polónia ou mais concretamente em Opole, a região que se tornaria na minha nova cidade universitária. E, na passada segunda-feira toda a burocracia existente em volta de uma ambição, aconteceu.

Fotografia da minha autoria - Ryanair, Polónia
Foi um voo de aproximadamente 4h que implicou levantar-me às 3h30 para me preparar e dirigir-me para o aeroporto de Sá Carneiro (Porto). Optei pela companhia Ryanair uma vez que esta fazia voo direto e era uma opção mais económica que as outras disponíveis. 

Durante o voo, tive ainda a possibilidade de comprar o meu pequeno-almoço: croissant de chocolate e um chocolate quente que soube muito bem depois de tanto tempo com o estômago vazio. Eu poderia contar-vos que foi uma viagem agradável mas, sinceramente não tive muito tempo acordada para vos garantir tal acontecimento, no entanto, sei que foi uma viagem mais rápida do que o tempo previsto (cheguei 45 minutos mais cedo ao aeroporto de cracóvia do que o esperado).= less time to sleep.

Fotografia da minha autoria - Chocolate quente
Uma vez que me encontrava no aeroprto tive de aguardar umas horas pelo autocarro (Flixbus) que me iria levar até Opole, e esta era uma viagem mais rápida, cerca de 3h. No entanto, muito mais cansativa.

Por fim, cheguei à última paragem em Opole e uma guia de erasmus que viria a ser uma grande amiga, a Emilia, conseguiu-me poupar de mais uma viagem de autocarro e levou-me diretamente até ao meu dormitório: Zygzak.

A seguir entrei no meu dormitório e as poucas coisas das quais a minha "low battery" me permitiu fazer foram: desfazer as malas e um lanche/jantar, antes de hibernar até ao dia seguinte. E precisava mesmo de descansar até para poder repôr energia para os grandes passeios dos dias seguintes.

Já alguém fez ou tenciona fazer Erasmus?

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

Série: Os últimos Czares | Netflix

Sinopse (referente ao 1º episódio):

"O Czar Nicholas II sobe ao trono russo, em 1894, e rejeita as ideias modernas, mantendo os princípios da autocracia. O dia da sua coroação é marcado pela tragédia."

Género:

Séries Políticas, documentos biográficos e históricos.

Ano de produção: 

2019.

Photo by Daria Shevtsova from Pexels - Palace/Palácio
Enquadramento:

Nesta série podemos conhecer de forma mais profunda e ao mesmo tempo com caráter de entretenimento, como acabou a dinastia da família Romanov que governou a Rússia por quase 300 anos.

Em apenas 1 temporada com 6 episódios de cerca de 45 minutos de duração respetivamente cada um, não só mergulhamos neste período importante da história: deste tipo de monarquia medieval vivido, como também nos aproximamos mais de perto do modo de viver de um Czar e da sua família.

O império era um dos mais ricos em todo o mundo, englobava 146 nacionalidades e, portanto, a família Romanov era conhecida por ser uma família detentora de grande prestígio, riqueza e poder.

The past is a dangerous place. So many ghosts. / O passado é um lugar perigoso. Demasiados fantasmas.

É nos desvendado o narrador logo que a série inicia como sendo o Mr. Guiliard. Este aceitou trabalhar para a família real em 1905 como o tutor ou professor dos filhos do Czar Nicholas II e da Czarina Alexandra de Hesse.

O Czar Nicholas II, sobe ao trono em 1894 com 26 anos pela morte do seu pai (de forma repentina ou súbita) aos 49 anos. No entanto, este receia não estar ainda preparado e à altura de se tornar um Czar porque sente que ainda tinha muito que aprender. É não só indeciso como vive durante muito tempo na sombra do seu tio Sergei, o grande duque dado que este manipula-o constantemente em momentos de decisões. É ainda importante realçar que o rei se sente o "escolhido"(título do 1º episódio) por Deus e que o seu nascimento traçou o seu destino.

No entanto acaba por tomar o lugar do seu pai e embora, no dia seguinte pela manhã seja dia de luto casa-se com quem tornaria a ser Czarina, Alexandra de Hesse. Filha da rainha Vitória do Reino Alemão. É extremamente religiosa e embora, os seus pais já tenham falecido tem uma irmã que é casada com o tio do Nick (o Czar Nicholas II).

Now, you're one of us.Carry the weight (of the crown) proudly. / Agora és uma de nós. Carrega o peso (da coroa) de forma orgulhosa.

Free Stock Photos - The crown/A coroa
Através da sua união têm 4 filhas: a Olga, a Tatiana, a Maria e a Anastasia e apenas 1 filho: o Alexis que é o herdeiro do trono. Quando finalmente têm um filho "homem" ficam aliviados porque garantem a sucessão do trono, todavia, descobrem que este pode não ser o Czar há tanto tempo esperado e desejado.


Opinião:

O fato de ser uma série curta e por se tratar no formato de série facilita o processo de retenção de informação histórica e ao mesmo tempo biográfica sobre o governo dos Romanov na Rússia durante o período crítico de 1894 a 1925.

Posso partilhar convosco que fiz algumas anotações à medida que a ação se desenrolava e que tenho essencialmente 5 páginas de apontamentos sobre a quebra do regime, da família imperial e de personagens secundárias que se tornam importantes para o desfecho da história (por exemplo, Rasputine, Lenine, Stolypin). E, que este pequeno estudo contribuiu para alargar o meu leque histórico, mas, que por outro lado também gostei de conhecer esta família que sempre teve esperança até ao fim.

A governação de Nick desde o início que era marcada como sendo fraca, tomava decisões cruciais erradas (maioritariamente influenciadas) mas, que também comprovou o que este sentiu quando o momento de se tornar num Czar chegou: medo. E por isso, o regime demonstra medo e falhas atrás de falhas. No entanto, o final que teve deixou-me de boquiaberta e de coração partido (quem está a par deste momento preciso da história sabe do que falo), porque tal como a família sempre tive esperança enquanto espectadora.

Uma curiosidade desta série é que é também comentada por historiadores em momentos importantíssimos e que episódio a episódio nos ajuda a compreender todo o background do que se passa. Aconselho a darem uma oportunidade a esta série sobretudo se gostam de história e queiram saber mais, tal como eu, acerca deste período de troca de poderes na Rússia.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Fevereiro de 2020: Transição

Fevereiro é essencialmente o mês do romance e do carnaval. Mas, neste 2020 é ainda, marcado por um ingrediente novo à mistura chamada: a época de transição e, se pudesse ainda associar a um tipo de animal seria o seguinte molusco: caracol. E, passo-me a explicar: tal como o caracol carrega a casa às costas também eu, este mês, a vou transportar.

Em fevereiro vou começar uma nova experiência de renome aventureira que me vai desafiar ainda mais. Quer por envolver mudar-me para um novo país, quer por continuar a desenvolver os meus estudos e absorver uma nova cultura.

Fotografia da minha autoria - Transição
Assim vai começar brevemente o que eu gosto de chamar por um novo desafio. Planeei este início ainda no ano de 2019 com visão para a fazer acontecer logo em 2020. Com um novo e respetivamente o último semestre quero saltar para esta nova jornada de espírito aberto e com uma grande compreensão. 

Algumas datas importantes de fevereiro:

Dia de Darwin: Comemorado no dia 12 de fevereiro a nível internacional não só é lembrado o contributo de Charles Darwin para a ciência como a sua evolução em si.

Dia de São Valentim: Celebrado no dia 14 de fevereiro, relembro para pesquisarem a história por detrás deste dia dos namorados, porque é interessante saber a origem desta data em especial.

Dia Internacional da Síndrome de Asperger: Marcado no dia 18 de fevereiro, é levado a cabo o dia internacional da síndrome de asperger, uma espécie de espectro de autismo. As pessoas com esta condição vivem, sentem e interpretam o nosso mundo um pouco diferente.

Dia Mundial da Justiça Social: Comemorado no dia 20 de fevereiro, esta data foi criada pela Assembleia Geral das Nações Unidas com o objetivo de realçar as diferenças entre riqueza e pobreza e para tentar desenvolver mais oportunidades de forma a diminuir as desigualdades.

Dia de Carnaval: Celebrado no dia 25 de fevereiro, é o feriado que muitos de nós aguardam para o festejar nas ruas das cidades entre amigos e familiares.

fevereiro tem tudo para ser um bom mês se colocares as mãos na massa sem o medo de as sujar.

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