segunda-feira, 29 de março de 2021

Bye Março de 2021

 Sinto uma inquietação no peito que é anestesiado quando estou a escrever, a ler, a meditar ou a passear. E, por isso, hoje escrevo como se fosse a única certeza que tenho nesta vida: escrever é o desabafo do inconsciente levado pelas mãos de uma artista. 


Fotografia da minha autoria - Março de 2021

Mais um mês se despede de nós e tal como a ocasião o pede, venho aqui resumir de uma forma bastante simples o que me deixou feliz no mês da Primavera.

Estes pequenos passeios de lazer foram uma autêntica dádiva pelo qual decidi deixar registado não só na minha memória como na vossa. Espero que estas fotografias vos inspirem esperança e iluminem o vosso coração da limitação das quatro paredes. 

Fotografia da minha autoria - Março de 2021

Li, uma vez mais, cinco livros maravilhos e Carlos Ruiz Zafón levou na mesma o meu coração pelas mesmas ruas de Barcelona embora num outro tempo e por outras vidas. Se bem que, também gostei muito de ler - A Morte e a Primavera, que ainda hoje me deixa inquieta só de lembrar das páginas estranhas mas, de certa forma, interessantes que um dia li.


Fotografia da minha autoria - Março de 2021


E assim os dias de março ficam registados no blog e espero que esta pequena partilha destes dias de sol vos encha de energia positiva.

O Labirinto dos Espíritos de Carlos Ruiz Zafón | Livros

 Sinopse:


"Na Bareclona de fins dos anos de 1950, Daniel Sempere já não é aquele menino que descobriu um livro que havia de lhe mudar a vida entre os corredores do Cemitério dos Livros Esquecidos. O mistério da morte da mãe, Isabella, abriu-lhe um abismo na alma, do qual a mulher, Bea, e o fiel amigo Fermín tentam salvá-lo.


Quando o Daniel acredita que está a um passo de resolver o enigma, uma conjura muito mais profunda e obscura do que jamais poderia imaginar planta a sua rede das entranhas do Regime. É quando aparece Alicia Gris, uma alma nascida das sombras da guerra, para os conduzir ao coração das trevas e revelar a história secreta da família... embora a um preço terrível.


O Labirinto dos Espíritos é uma história electrizante de paixões, intrigas e aventuras. Através das suas páginas chegaremos ao grande final da saga iniciada com A Sombra do Vento, que alcança aqui toda a sua intensidade e tracejado, que por sua vez desenha uma grande homenagem ao mundo dos livros, à arte de narrar histórias e ao vínculo mágico entre a literatura e a vida."


Género: Romance, Mistério.


Data de Publicação: 2016.


Páginas: 845.


Editora: Planeta.


Fotografia da minha autoria - O Labirinto dos Espíritos de Carlos Ruiz Zafón 


Opinião:

Com a última página deste livro voltada no domingo à noite dei por terminada a tetralogia que me acompanhou desde o início de 2021 e que por sua vez, levou um pedaço de mim.


Soube desde o princípio que queria viver entre livros e comecei a sonhar que um dia as minhas histórias poderiam acabar num daqueles volumes que tanto venerava.


Neste livro, conhecemos a história de uma nova personagem misteriosa, Alicia Gris. Outrora uma criança que Fermín salvou do ambiente de guerra que pairava por uma Barcelona medrosa. Também sabemos mais acerca da vida das nossas anteriores personagens, Daniel Sempere, Bea e Fermín Romero de Torres. Personagens que duvido muito de que vá esquecer algum dia.


Por vezes, quando os deuses não estão a olhar e o destino se perde pelo caminho, até as boas pessoas têm um pouco de sorte na vida.

Adorei o livro do início ao fim, tal como já esperava e ainda um pouco mais. Acho brilhante o final destas vidas que vivemos e presenciamos tão de perto. 


É esta a regra-mestra que sustenta todo o artifício de papel e tinta, porque quando as luzes se apagam, a música se cala e a plateia se esvazia, a única coisa que importa é a miragem que ficou gravada no teatro da imaginação que todos os leitores têm na mente.

Atrevo-me a admitir que mal terminei o livro, invadiu-me uma saudade pelo peito adentro. Uma saudade das vidas que sei que nunca mais vou acompanhar. Uma saudade que por muito que volte um dia a reler e consequentemente, a perder-me nestas páginas, nunca mais será preenchida. Ao menos, a palavra, saudade, condiz com toda esta tetralogia em todas as suas variantes.

À medida que voltava as páginas, a inquietação que se apoderara dela foi-se dissipando.

Classificação: 5 estrelas.

sábado, 20 de março de 2021

Ignorante(mente) | Podcast

 Sobre o Podcast:


"Ignorante (mente) é o podcast que você vai permitir admitir que não sabe tudo sobre todos os temas e não há problema. Eu vou trazer os «Se's» e as perguntas mais ignorantes para tu poderes ouvir como respostas sem medos. Todas as semanas irei discutir um tópico com um convidado e tu terás sempre a porta aberta...seu ignorantezinho."


Interlocutor: Madalena Delerue Frischknecht.


Spotifyspotify.com.


Ignorante (mente) | Podcast - Crédito a Madalena Delerue Frischknecht

Opinião:


A sugestão do podcast deste mês é o Ignorante (mente) da Madalena Delerue Frischknecht. Um podcast que já venho acompanhado há uns meses sem perder um único episódio. 

Este projeto é recente, começou em 2020 mas, conta já com 26 episódios. É um podcast semanal, com temas atuais, com questões interessantes e importantes para serem debatidas com convidados e/ou convidadas que respondem às perguntas da nossa interlocutora. Basicamente, uma espécie de conversa.

Acho importante partilhar este tipo de conteúdo sobretudo quando é um projeto muito bem desenvolvido e com o propósito que acarreta: não há problema em não saber tudo sobre tudo, o que importa é querermos aprender (o que não sabemos) e ensinar (aquilo que já sabemos). Um win-win para todos.

A Morte e a Primavera de Mercè Rodoreda | Livros

 Sinopse:


"Desde 1961 até à sua morte em 1983, Mercé Rodoreda trabalhou intermitentemente em «A Morte e a Primavera», que ocupou em exclusivo o seu último ano de vida, e acabaria por ficar incompleto.


A narrativa decorre numa atmosfera medievalizante e irreal. É um livro obsessivo e singular, de poesia contida na dureza de uma gesta antropológica, que se desenvolve numa povoação elementar e mítica.


Com o lirismo hierático de um relato oral, «A Morte e a Primavera» confronta-nos com os ciclos naturais, a crueldade, o desamor e o enigma de existência. A crítica considerou-a a mais reveladora e implacável obra da autora de «A Praça do Diamante».


E é precisamente a sua dimensão alegórica que faz deste romance da escritora catalã um dos mais originais de moderna literatura hispânica."


Género: Romance.


Data de Publicação: 1992.


Páginas: 200.


Editora: Relógio D' Água.


Fotografia da minha autoria - A Morte e a Primavera de Mercè Rodoreda

Opinião:

Li este livro no decorrer desta semana a propósito do dia da Primavera e que se tornou em mais uma boa leitura de 2021.

E nada tinha mudado: as folhas eram as mesmas, e as árvores e as borboletas e o tempo que, dentro daquela sombra, parecia morto...E tudo tinha mudado.


"A Morte e a Primavera" é um livro essencialmente: estranho, triste e trágico. No entanto, tornou-se num dos livros que mais me fez pensar durante e após a sua leitura. Um livro onde a Morte encontra a Primavera.


Saí de detrás do meu esconderijo, olharam-me e ele continuou a contar como se eu não estivesse ali e disse que todas as almas são boas, que o mal é feito com as mãos e com os olhos e elas não têm nada disso... só uma coisa...ser almas e poder fazer vento.

Mercè Rodoreda, conta-nos a história de um rapaz, do seu passado e do seu presente, mas também da aldeia onde vive e das pessoas que nela coabitam. No entanto, não é uma simples ou mais uma história. É o tipo de história que à medida que lemos e avançamos na leitura, pensamos no porquê dos acontecimentos e chegamos a pesar as palavras que o nosso protagonista e narrador desta história nos procura inquietar.


Numa descida encontraram-se o homem e a sombra e nunca mais se separaram.


Foi uma leitura fantástica e o meu primeiro contacto com a autora correu super bem. Adorei a sua escrita que me faz lembrar um pouco da escrita de José Saramago em determinados capítulos, onde a nossa ânsia por descobrir é maior do que o que nos está a ser exatamente narrado.


Não há palavras...seria preciso fazê-las.

 

Classificação: 4 estrelas.

Goosebumps | Netflix

 Sinopse:


"A vantagem do novo bairro: uma miúda encantadora. O senão: as histórias assustadoras do pai dela ganham vida."


Ano de Publicação: 2015.


Realizador: Rob Letterman.


Género: Comédias familiares.


IMDB: 6.3.


Goosebumps - Crédito

Opinião:


Por vezes, fico à procura na Netflix de filmes para se ver com a família. Uma vez que estamos em confinamento tenho encontrado as tardes de domingo excelentes para ver um filme que dê para todos os gostos e Goosebumps, foi um deles.

Neste filme, encontramos um rapaz que se muda para outra cidade com a mãe e na primeira tarde de mudanças conhece a sua vizinha que à partida teria a mesma idade que o nosso protagnista. O problema é quando conhece o pai, um escritor de livros de terror.

E mais não partilho para não estragar a experiência. Se por acaso, procuram um filme ideal para as tardes de domingo em família então recomendo darem uma oportunidade a este filme que hoje vos sugiro.

História do Século XX de Martin Gilbert | Livros

Sinopse:

"Quando o século começou, já alguns dos seus futuros tiranos estavam lançados nas suas carreiras de destruição. Ao mesmo tempo, a ciência e a medicina faziam progressos gigantescos. O automóvel dava os primeiros passos e, menos de uma década volvida, o avião iria subir aos céus. À semelhança do que acontecera em séculos anteriores, o grande valor atribuído à vida humana pela religião e pela tradição estava em conflito quase permanente com as barbáries da guerra. O patriotismo e o imperialismo estavam num ponto alto. E as expectativas de dias melhores aumentavam.

O choque de nações e as suas alianças, as rivalidades entre impérios e o colapso destes, e os conflitos de nacionalidades e grupos nacionais tiveram um papel central no desenrolar do século. Não passou um ano sem que houvesse seres humanos mortos na guerra ou a tentar recompor-se das marcas destruidoras da guerra. «Chamam-lhe o século do homem comum», escreveu Winston Churchill, «porque foi o homem comum quem mais sofreu nele». O destino tantas vezes trágico do «homem comum», e da mulher e criança comuns, perpassa como um fio negro por estas páginas. Também por elas perspassam fios de ouro - a coragem e perseverança de indivíduos sem conta e a afirmação da igualdade de direitos de todas as nações, e dos direitos do indivíduo, contra os fardos tantas vezes esmagadores da opressão do estado e da tirania militar."


Género: História.

Data de Publicação: 2010.

Páginas: 654.

Editora: D. Quixote.


Fotografia da minha autoria - História do Século XX de Martin Gilbert 


Opinião:


Peguei neste livro para estudar um pouco e de uma forma generalizada todos os acontecimentos que marcaram o decorrer do século XX do ponto de vista do historiador e escritor, Martin Gilbert.

Não passou um ano sem que houvesse seres humanos mortos na guerra ou a tentar recompor-se das marcas destruidoras da guerra.


É um trabalho de investigação muito bem feito e a única coisa que teria de partilhar como um ponto fraco é a seguinte: após umas determinadas páginas a escrita do autor torna-se muito mecânica e do início ao fim apercebemo-nos que o narrador só se interessa por nos ditar todos os factos. Gostaria de ter visto um pouco mais de introspeção ou um pouco de introdução para cada capítulo, aspeto do qual não se verificou.


Neste exemplar, podem encontrar ao longo do livro fotografias de momentos ou pessoas que marcaram o século XX desde a luta de Martin Luther King a Nelson Mandela.

De resto é um excelente livro, em que em menos de 600 páginas de texto corrido é nos contada toda a história (essencialmente política) do século XX.


Muitos são os atributos escolhidos para definir o século XX, entre os quais o século «da guerra», o século «do homem comum» - porque, disse Churchill, «foi o homem comum quem mais sofreu nele» - e o século «do refugiado».

Classificação: 4 estrelas. 

sábado, 13 de março de 2021

Death to 2020 | Documentário

 Sinopse:


"Um olhar cómico sobre o ano que todos esperamos que acabe, sob a perspetiva dos comentadores mais mal-informados de sempre."


Ano de Publicação: 2020.


Realizador: Al Campbell e Alice Mathias.


Género: Comédia negra.


IMBD: 6.8.


Death to 2020 Documentário - Crédito

Opinião:


Vi este documentário no ínicio de 2021 como uma espécie de review da pandemia de 2020 que marcou para sempre as nossas vidas. Vivemos fases complicadas em que a nossa liberdade deixou de ser uma prioridade ou até mesmo, um direito, e do qual passou a ser um meio (confinamento) para atingir um determinado fim: diminuir os casos de contágio por covid-19.


A parte brilhante deste documentário é que é combinado com uma vertente comediante. O que torna tudo muito mais leve, engraçado e que melhora consideravelmente a nossa disposição. Um dos convidados é Samuel L. Jackson e portanto, com isto dito, penso que vos dê uma boa segurança da qualidade deste documentário.


Gostei muito de ver e quem sabe se não criam também, obviamente mais tarde, sobre o ano de 2021?!


Bauhaus | Filmes

 Sinopse:


"Na década de 1920, a escola de design Bauhaus, em Weimar, revoluciona a arte, a arquitetura e o design, à medida que o partido nazi ganha poder político. A talentosa Lotte, contra a vontade da família, ingressa na escola, onde conhece e se apaixona por Paul. Os dois sonham construir uma vida e uma família juntos, enquanto perseguem as suas carreiras. Enfrentando a discriminação, Lotte descobre que este é principalmente um mundo de Homens.


Filme de época inspirado na carreira da designer Alma Siedhoff-Buscher, que, contra a vontade dos pais, entra na famosa escola de design, criada em 1919, e faz parte de toda uma geração de artistas que quis acabar com a estagnação do Império Alemão e iluminar uma nova era, reivindicando, contra a discriminação de género, o papel das mulheres na arquitetura e design." 


Ano de Publicação: 2019.


Realização: Gregor Schnitzler.


Género: História, Drama.


IMDB: 6.6.


Bauhaus Filme - Crédito

Opinião:


Bauhaus é um filme espetacular que acompanhei pelo RTP Play inspirado na vida de Alma Siedhoff-Buscher - uma artista que se vê a lidar com questões de discriminação de género, de luta pela independência enquanto tenta estudar na escola de arte mais polémica a nível político e social da época, Bauhaus.

Lotte, é o nome da nossa protagonista principal que ao longo do filme mostra a sua determinação pela igualdade de género ao perceber a dificuldade de ser uma artista Feminista no rescaldo da 1ª Guerra Mundial. 

A par de Lotte, surge no início do filme, Paul, um homem judeu que estuda na Bauhaus e que a apresenta a Lotte, pelo qual se apaixona. Esta personagem mostra-nos a discriminação das questões étnica e religiosa aquando os alemães demonstram atos de desprezo e violência pelas pessoas judias.

É um filme brilhante que me inspirou e prendeu a minha atenção do início ao fim.

Todos Devemos Ser Feministas de Chimamanda Ngozi Adichie | Livros

 Sinopse:


"Peço-vos que sonhem e planeiem um mundo diferente. Um mundo mais justo. Um mundo de homens e mulheres mais felizes, mais fiéis a si mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos de criar as nossas filhas de uma menira diferente. Também precisamos de criar os nossos filhos de uma maneira diferente.


O QUE É QUE O FEMINISMO SIGNIFICA HOJE EM DIA?


Neste ensaio pessoal - adaptado de uma conferência TED - Chimamanda Ngozi Adichie apresenta uma definição única do feminismo no século XXI. A escritora parte da sua experiência pessoal para defender a inclusão e a consciência nesta admirável exploração sobre o que significa ser mulher nos dias de hoje. Um desafio lançado a mulheres e homens, porque todos devemos ser feministas."


Género: Ensaio.


Data de Publicação: 2015.


Páginas: 92.


Editora: D. Quixote


Fotografia da minha autoria - Todos Devemos Ser Feministas de Chimamanda Ngozi Adichie

Opinião:

Com o intuito de celebrar o dia da mulher que teve lugar no passado dia 8 de março, optei por pegar neste pequeno livrinho de uma escritora nigeriana Feminista que nos conta ao longo de 92 páginas a importância do Feminismo.

A cultura não faz as pessoas. As pessoas fazem a cultura.

Chimamanda Ngozi Adichie abre-nos as portas do seu mundo pessoal e conta-nos algumas histórias (todas relacionadas com a igualdade de género e de direitos) do seu círculo de amigos. Conversas fundamentais para a mente de todas as idades. Nunca se é demasiado novo ou velho para aprender. 

Decidi parar de me desculpar por ser feminina. E quero ser respeitada pela minha feminilidade. 

A autora partilha sobre como é ser uma Feminista feliz africana, sobre a importância da educação igualitária nas crianças independemente do género e acerca do problema de género.

O problema da questão de género é que se foca naquilo que devemos ser em vez de reconhecer como somos de verdade.


Uma história pequenina mas, com uma aprendizagem de tamanho de adulto. 

É importante que comecemos a sonhar e a planear um mundo diferente. Um mundo mais justo.

Gostei muito de reler este livro. Quer pelas palavras e o comportamento humanos abordados do ponto de vista do Feminismo, quer pela importância a que damos, enquanto sociedade, a esta questão.

Classificação: 5 estrelas.

sábado, 6 de março de 2021

I Care a Lot | Netflix

 Sinopse:


"Uma vigarista implacável acha que encontrou a presa perfeita, mas o mal dela foi meter-se no caminho da pessoa errada."


Ano de Publicação: 2021.


Realização: J Blakeson.


Argumento: J Blakeson.


Género: Comédia Negra.


IMDB: 6.2.


I Care a Lot filme - Crédito


Opinião:

Esta semana partilho com vocês a sugestão deste filme que estreou na netflix. Ainda penso no filme e sei que foi um bom filme mas não sei até que ponto o filme foi muito bom.

Neste filme, Marla Gray, é uma vigarista que se aproveita da incapacidade dos idosos para ir a tribunal e lhe ser atribuída a sua tutela. Desta forma, acaba por decidir o resto das suas vidas (inclusive a gestão do dinheiro). Um pequeno esquema que tem funcionada bem até agora.

No entanto tudo muda quando o seu caminho de riqueza se cruza com Roman Lunyov, um chefe russo do quartel do tráfico de drogas.

Gostei de ver o filme, no entanto, há certas inconsistências que não batem certo e que podiam fazer uma diferença substancial no desenvolvimento do filme. De resto, tem tudo para se passar um bom tempo a pensar no passo seguinte dos dois grande atores, Rosamund Pike e Peter Dinklage.

The book of common Prayer de Joan Didion | Livros

 Sinopse:


"In the desolate Central American nation of Boca Grande, the lives of two American women intersect. Grace Strasser-Mendana controls much of the country's wealth and knows virtually all of its secrets; Charlotte Douglas knows far too little, and has come to the country in the vain hope of being reunited with her fugitive daughter. Drawn to each other, the women's lives grow ever more strained and choked by their surrondings, and must pay the price.


One of the most celebrated chroniclers of the modern age, Joan Didion weaves her unique blend of truth and wit into this biting tale of innocence and evil, and the unreliability of bearing witness to the realities and dreams of others."


Género: Ficção.


Data de Publicação: 2011.


Páginas: 272.


Editora: Harper Collins Publishers.


Fotografia da minha autoria - The book of common Prayer de Joan Didion

Opinião:


Joan Didion, é uma escritora que queria muito conhecer. Em parte, devido ao documentário que vi no ano passado e que podem ver a minha respetiva opinião aqui. Foi um dos documentários que mais prazer me deu em ver e dessa forma, só podia esperar que o encontro com um dos seus livros fosse ser uma aventura mágica. De facto, não foi bem assim. 

Joan Didion, neste livro, conta-nos sobre a vida de Charlotte Douglas através da memória e perspetiva de Grace Strasser-Mendana. A vida destas duas mulheres cruza-se numa cidade fictícia chamada por Boca Grande. 


Boca Grande is the name of the country and Boca Grande is also the name of the city, as if the place defeated the imagination of even its first settler.


Grace Strasser-Mendana é uma cientista, tem um filho chamado Gerardo's, é viúva e é quem controla grande parte da cidade enquanto que Charlotte Douglas tem um ranch na califórnia, dois maridos, uma filha chamada Marin, e todo o trabalho que faz é voluntário. Á partida as suas vidas podem não parecer muito diferentes mas, página a página escutamos as palavras de Grace sobre a vida de Charlotte e percebemos de imediato duas coisas: primeiro, a história de Grace é uma história triste e segundo, Charlotte vive como um espírito livre.


People did die. People were loose in the world and left it, and she had been too busy to notice.


De início, a autora dificulta-nos de certo modo, a história por haver a introdução e consequentemente apresentação de várias personagens (pelo menos umas oito) e que por esse grande leque nos parece à partida demasiadas vidas para acompanhar. No entanto, ainda na primeira página é nos dito que o livro todo é sobre a história de vida de Charlotte Douglas, um pouco do seu passado - a sua vida com Warren, com Marin, com Leonard em várias cidades do mundo - e sobre o seu presente - na cidade de Boca Grande.


I Walked away from places all my life and I'm not going to walk away from here.

Portanto, neste exemplar conhecemos a história de Charlotte Douglas ou muito conhecida em Boca Grande como, la norteamericana. É uma história bonita, triste, em certas partes um pouco confusa mas, que no final, faz sentido.


She understood that something was always going on in the world but believed that it would turn out all right.


Só não dou mais na classificação por dois motivos: primeiro, tinha as expectativas demasiado altas que depois não se confirmaram com este livro e segundo, apesar de ser uma história bonita, não é o tipo de história que marca uma vida.


Charlotte would call her story one of passion.


No geral, foi uma boa leitura e daqui a nada serve para reler vezes e vezes. Charlotte Douglas, é a mulher que todas as personagens fictícias tentam perceber, inclusive os leitores.


I have never known why Antonio was so particularly enraged by everything Charlotte did. I suppose she was an unpredictable element. 

Classificação: 3 estrelas.

Querido março de 2021

 

Fotografia da minha autoria

Querido março de 2021,


Dizem que o mês da primavera é o mês das flores e a primeira fotografia de março foi a da minha instax mini 11 com estas flores de uma cor viva e cheias de vida atrás.


Aleatoriamente, gosto de tirar uns dias e aproveitar para fotografar e gostei particularmente de registar este belo começo de primavera. 


Uns dizem que todos os dias são iguais. Outros dizem que todos os dias são diferentes. Eu tenho de concordar com a opinião dos da 2ª frase. Para mim, não há nenhum dia igual independemente de ter feito quase tudo igual ao dia anterior. 


Há momentos únicos que fazem a diferença nos dias. Um abraço, um sorriso contagiante, um momento partilhado. E, para março, é tudo o que desejo.


Com tecnologia do Blogger.