terça-feira, 31 de maio de 2022

The neighbourhood | Música

The neighbourhood foi a banda que mais ouvi este mês. E soube bem voltar a ouvir bandas que estavam um pouco esquecidas no tempo.


Instagram: thenbhd.


Playlist: I Love You.



I Love You é um dos meus álbuns preferidos. E, por muito que goste de todas as músicas nela incluídas há algumas que tenho de realçar:


Sweather Weather,


Everybody's Watching Me;


Flawless.


Por mais antiga que as músicas sejam vão ser sempre as que mais gosto de ouvir.

segunda-feira, 30 de maio de 2022

Quando o assunto são unhas | Sugestão de Maio #11

Fotografia da minha autoria - Sugestão de unhas num tom clarinho da cor lilás


Em maio não resisti a escolher um tom muito do lilás. Na verdade, é tão clarinho que só no escuro se percebe bem a cor.


Encantei-me com esta tonalidade desde o início. 

Na Lua | Podcast

 Sobre o Podcast:


"Passo muito tempo a pensar e (in)felizmente gosto de partilhar aquilo que me vai na cabeça. O objetivo é ir a fundo nos mais variados temas e, com sorte, chegar a alguma conclusão. Não garanto que aprendam alguma coisa de útil, mas espero ser uma companhia agradável. Novo episódio todos os domingos."


Interlocutora: Sofia Barbosa.


Spotify: spotify.com


Crédito - Na Lua | Podcast


No momento em que estou a escrever esta publicação, soube através de um vídeo da Sofia Barbosa que lançou um podcast: Na Lua. Ouvi o primeiro episódio e foi o suficente para saber que este mês este seria o podcast que eu iria recomendar.

Gosto muito do conteúdo simples que ela tem, e não tenho dúvidas que o mantenha neste novo formato. Aliás, acredito que ainda seja mais transparente, no sentido de transpôr todos os seus pensamentos num áudio. Uma vez que, no youtube tem de ter uma melhor preparação e digo eu, pode pensar melhor no que dizer.

Sei que é um podcast que vou acompanhar semanalmente e foi uma boa surpresa e será uma boa companhia para as minhas viagens de metro.

domingo, 29 de maio de 2022

Carolina Gomes | Youtuber

Conheci o canal da Carolina Gomes depois de ter visto um vídeo da Sofia Oliveira (podem espreitar aqui a minha recomendação do canal dela) em que ambas estavam em Paris, a explorar mil e um sentimentos que não lhes cabia no peito.

Crédito - Carolina Gomes | Youtuber

Ainda não vi muitos vídeos da Carolina mas do pouco que vi sei que ter encontrado o seu trabalho me trouxe a inspiração certa no momento certo. Por este lado, não existe bad timings (pelo menos no que concerne a encontrar youtubers).

Acho que ambas estamos a experienciar uma coisa ou outra semelhantes e isso, dá-me vontade de acreditar que a nossa intuição é algo que devemos seguir mais vezes.

Consigo perceber muito das vibes que a Carolina e a Sofia partilham e gosto muito na mesma de acompanhar as duas. Não acho que o mesmo estilo de criação de vídeos seja sinal de repetição. Aliás, acho que isso demonstra a força que ambas têm de fazer o que gostam da forma como amam.

Canal de youtube: carolinagomes.

Instagram: dicasperfeitas.

sábado, 28 de maio de 2022

As Flores Perdidas de Alice Hart de Holly Ringland | Livros

Sinopse:


"Um romance sobre as histórias que deixamos por contar e sobre as que contamos a nós próprios para sobrevivermos.


Alice tem nove anos e vive num local isolado, ídilico, entre o mar e os canaviais, onde as flores encantadas da mãe e as suas mensagens secretas a protegem dos monstros que vivem dentro do pai.


Quando uma enorme tragédia muda a sua vida irrevogavelmente, Alice vai viver com a avó na quinta de cultivo de flores que é também um refúgio para mulheres sozinhas ou destroçadas pela vida. Ali, Alice passa a usar a linguagem das flores para dizer o que é demasiado difícil transmitir por palavras.


À medida que o tempo passa, os terríveis segredos da família, uma traição avassaladora e um homem que afinal não é quem parecia ser, fazem Alice perceber que algumas histórias são demasiado complexas para serem contadas através das flores. E para conquistar a liberdade que tanto deseja, Alice terá de encontrar coragem para ser a verdadeira e única dona da história mais poderosa de todas: a sua."


Género: Romance.


Data de Publicação: 2018.


Páginas: 397.


Editora: Porto Editora.


Avaliação no Goodreads: 4.08.


Fotografia da minha autoria - As Flores Perdidas de Alice Hart de Holly Ringland | Livros

Opinião:


As Flores Perdidas de Alice Hart é muito mais do que um simples romance. Ou se quiserem considerar apenas este livro como um romance então é um dos melhores romances que li e sem dúvida a um que regrassarei.

a vida acontece para a frente, mas só pode ser entendida para trás.

Neste livro, conhecemos Alice Hart, uma menina de 9 anos que adora estar com a mãe e que vive com medo dos monstros que estão dentro do pai. Acredita, que no fundo, ele é boa pessoa mas, que em alguns dias, alguns monstros se apoderam dele. 

Todos os monstros nele contidos reduzidos a cinzas, permitindo que a sua melhor parte renascesse

Alice não sabe bem o que pensar quando uma tragédia acontece. Mas, concentra-se nos seus livros e em aprender a linguagem das flores tal como a mãe o aprendeu para comunicar o que não consegue por palavras. Encontra nas flores um sentido de viver e por mais do que uma vez, percebe as mensagens que estas por coincidência lhe mostram.

Alice imaginava que uma biblioteca seria um sereno jardim de livros de onde as histórias brotavam como flores.

É um livro que vale a pena ler por cada palavra nele escrito. É também um romance com um conceito e ilustrações muito bonitas. 


Classificação: 5 estrelas.

quarta-feira, 25 de maio de 2022

O Silêncio das Mulheres de Pat Barker | Livros

 Sinopse:


"Conhecemos da Ilíada, o nome de heróis masculinos, como Aquiles, Ulisses, Páris, Agamémmon ou Heitor - mas este romance, narrado por Briseida, rainha de Lirnesso (cidade vizinha de Tróia e dos seus campos de batalha), troféu e concubina de Aquiles após a tomada da cidade pelos Gregos, é a história das mulheres do poema de Homero, figuras frequentemente esquecidas ou desvalorizadas: as escravas, as prostitutas, as enfermeiras, as que cuidam dos mortos e dos vivos, as que observam as batalhas e primeiro sofrem os seus horrores. Reenviando-nos às grandes páginas da literatura da Antiguidade, O Silêncio das Mulheres é um convite a escutar as vozes silenciadas pela História e pelo poder - e um livro belíssimo sobre a realidade brutal da guerra e da escravidão, e também do amor e suas controvérsias."


Género: Romance Histórico, Mitologia Grega.


Data de Publicação: 2020.


Páginas: 380.


Editora: Quetzal.


Avaliação no Goodreads: 3.92.


Fotografia da minha autoria - O Silêncio das Mulheres de Pat Barker | Livros

Opinião:


O Silêncio das Mulheres é o livro que já procurava há muito tempo e que sem querer, o encontrei. É um romance histórico em que o centro da história é narrado por Briseida, a rainha de Lirnesso, que fez parte das mulheres que foram silenciadas na história.

Lentamente, olhámos em redor, escolhendo lugares para nos sentarmos, e, espalhando os nossos haveres, começámos a tentar criar um espaço que se assemelhasse um pouco a um lar.


Eu já tinha ouvido falar de Aquiles e um pouco da sua história na referência à mitologia grega e por muito interessante que seja, confesso que me prendeu igualmente este lado narrado por quem foi num curto de espaço de tempo o seu troféu.

Mas, depois, ouvimos aquele grito de guerra outra vez, e mais outra, sempre mais próximo, e todas sabíamos quem era, embora ninguém dissesse o seu nome.

Sempre me questionei o facto de não ouvirmos sobre a presença feminina como parte da nossa educação. Porque num mundo que era governado por homens, as mulheres deveriam ter grandes histórias por contar. Penso que poucas pessoas é que lhes deram uma hipótese, uma voz, uma forma de as suas memórias permanecerem vivas.

Era como quando nos estendemos no peito de alguém que nos ama, alguém que sabemos ser de confiança, embora o mar não ame ninguém e nunca se possa confiar nele.

Neste romance, Briseida conta um pouco de si. De como se tornou rainha de Lirnesso num dia e no outro o troféu de Aquiles por este ter vencido a sangrenta batalha em Lirnesso, onde Briseida viu os seus irmãos, o seu marido e o no fundo, o seu povo, a ser assassinado diante dos seus olhos.

Algo dentro de mim morreu nessa noite.

É um livro que facilmente se tornou numa das leituras favoritas deste ano. E, sinceramente vai se tornar numa das sugestões de livros que nunca me vou cansar de recomendar. Se se interessam pela mitologia grega e também têm interesse em ouvir um lado feminino da história, então podem encontrar nas páginas deste livro um bom tempo de prazer.

Classificação: 5 estrelas.

domingo, 22 de maio de 2022

Táticas do Amor | Filmes

Sinopse:


"Um publicitário e uma estilista e blogger céticos em relação ao amor apostam que conseguem fazer-se apaixonar um pelo outro, porém, recorrendo a técnicas pouco comuns".


Ano de Publicação: 2022.


Realizador: Emre Kabakusak.


Género: Comédia Romântica.


IMDB: 5.1.


Crédito - Tácticas de Amor

Opinião:

Love Tactics ou Táticas do Amor foi um dos últimos filmes que vi na Netflix. Uma estilista bem sucedida aposta no seu blog que consegue fazer qualquer rapaz apaixonar-se por ela e um publicitário aposta com os seus colegas de trabalho que consegue ter algo mais do que o caso de uma noite, fazendo qualquer rapariga se apaixonar por ele.

Ambas as personagens recorrem a todas as táticas e clichés que conhecem do amor em prol deles, mas o amor nunca é um jogo ou uma aposta e, neste caso, as técnicas que conhecem viram-se contra eles.

Acho que este filme contendo todos os clichés de romance que conhecemos mostra através da comédia muito sobre o que o amor não é ou deve ser. 

sábado, 21 de maio de 2022

Kim Jiyoung, Born in 1982 de Cho Nam - Joo | Livros

 Sinopse:


"Kim Jiyoung is a girl born to a mother whose in-laws wanted a boy.


Kim Jiyoung is a sister made to share a room while her brother gets one of his own.


Kim Jiyoung is a daughter whose father blames her when she is harassed late at night.


Kim Jiyoung is a model employee who gets overlooked for promotion.


Kim Jiyoung is a wife who gives up her career and independence for a life of domesticity.


Kim Jiyoung has started acting strangely.


Kim Jiyoung is depressed.


Kim Jiyoung is mad.


Kim Jiyoung is her own woman.


Kim Jiyoung is every woman.


Is the South Korean sensation that has got the whole world talking. The life story of one young woman born at the end of the twentieth century raises questions about endemic misogyny and institucional oppression that are relevant to us all. 


Riveting, original and uncompromising, this is the most important book to have emerged from South Korea since Han Kang's The Vegetarian."


Género: Ficção, Contemporâneo, Feminismo.


Data de Publicação: 2016.


Páginas: 163.    


Editora: Scribner.


Avaliação no Goodreads: 4.18.


Fotografia da minha autoria - Kim Jiyoung, Born in 1982 de Cho Nam - Joo | Livros

Opinião:


Já tinha este livro nas minhas estantes há quase um ano e agora, que tenho andando bastante de transporte público decidi que esta leitura tinha de ser feita. 

his wife of three years, whom he married after two years of passionate romance, felt like someone else.


Kim Jiyoung, Born in 1982 pode ser um livro que se enquadre no género de ficção, mas para mim, funciona como um testemunho de muitas mulheres que não tiveram a possibilidade de colocar a sua história em palavras.

She went over the stories of incidents that she had suffered because of him, and still couldn't make sense of what the teacher was saying. If you like someone, you're friendlier and nicer to them.

Depois de ler a sinopse fiquei muito intrigada e, mesmo depois de ter iniciado a leitura era um livro tão acessível e ao mesmo tempo, relacionável que o li em em dois dias ou em quatro viagens de metro. 

Suggest to the teacher? Are we allowed to say something like that to the teacher?

Neste livro, a nossa personagem principal é a Kim Jiyoung, uma menina que desde cedo aprende a cuidar de si enquanto o seu irmão é mimado só por ser um menino. É uma adolescente que sofre de assédio assexual e ainda assim, o pai a culpa por usar uma saia tão curta que na verdade faz parte do uniforme escolar. É uma jovem adulta que sofre discriminação de género nas entrevistas de trabalho. É uma esposa que adota o apelido do marido porque assim manda a boa tradição. É mãe e tem de abdicar do seu emprego, da única coisa que a faz feliz, para tomar conta da sua filha.

Just as we never question why men's national registry numbers begin with a '1' and women's begin with a '2'.

Achei neste livro, as palavras certas que descrevem o que é crescer numa sociedade assente em valores e costumes patriarcais e onde o poder ainda reside na última palavra do homem.

Jiyoung didn't know where to even begin, nor did she want to start an argument that would go nowhere, so she leaned back and closed her eyes.

Recomendo esta leitura, mesmo que não encontrem nada de novo nesta história. Por vezes, faz bem sentirmos as mesmas palavras mas numa folha diferente. 


Classificação: 4 estrelas.

domingo, 15 de maio de 2022

Battle: Freestyle | Filmes

 Sinopse:


"Amalie não cabe em si de contente quando o seu grupo de dança é selecionado para competir em Paris, mas a reaproximação com a mãe afastada fá-la perder o foco."


Ano de Publicação: 2022.


Realizador: Ingvild Soderlind.


Género: Dança, Hip-pop.


IMDB: 4.3.


Crédito - Battle Freestyle | Filmes

Opinião:


Em 2018 vi o primeiro filme, Battle, e volvidos quatro anos, lançam o segundo filme, Battle: Freestyle. Como é obvio vi, gostei e recomendo para quem gosta de filmes de dança e um pouquinho de romance.

Este segundo filme tinha menos momentos de dança, mas nem por isso, deixei de gostar. Quando Amalie e Mikael dançam não consigo deixar de me encantar pelos seus movimentos e pela quantidade de emoções que transparecem.

Continuo a gostar mais do primeiro filme, mas neste segundo filme, conseguimos ver a evolução de Amalie ao se deixar cada vez mais levar pelo que sente. E todos os passos são bonitos, tudo o que ela sente é visível mesmo que não houvesse uma linha de história por trás das câmaras.

sábado, 14 de maio de 2022

A Civilização do Espetáculo de Mario Vargas Llosa | Livros

Sinopse:


"A banalização das artes e da literatura, o triunfo do jornalismo sensacionalista e a frivolidade da política são sintomas de um mal maior que afeta a sociedade contemporânea: a ideia temerária de converter em bem supremo a nossa natural propensão para nos divertirmos.


No passado, a cultura foi uma espécie de consciência que impedia o virar as costas à realidade. Agora, atua como mecanismo de distração e entretenimento.


A figura do intelectual, que estruturou todo o século XX, desapareceu do debate público. Ainda que alguns assinem manifestos e participem em polémicas, o certo é que a sua repercussão na sociedade é miníma. Conscientes desta situação, muitos optaram pelo silêncio.


A Civilização do Espetáculo é uma duríssima radiografia do nosso tempo e da nossa cultura, pelo olhar inconformista de Mario Vargas Llosa."


Género: Ensaios, Não Ficção, Filosofia.


Data de Publicação: 2012.


Páginas: 219.


Editor: Quetzal.


Avaliação no Goodreads: 3.87.


Fotografia da minha autoria - A Civilização do Espetáculo de Mario Vargas Llosa | Livros

Opinião:

Não lia um bom livro de não ficção há algum tempo. Além disso, aborda temas que não podiam estar mais chegados ao meu gosto literário, desde a literatura, à cultura e às artes.

O que quer dizer civilização do espetáculo? A de um mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigente é ocupado pelo entretenimento e onde divertir-se, fugir ao aborrecimento, é a paixão universal.

É o primeiro livro que li do autor, Mario Vargas Llosa, mas posso já dizer que o livro: "Conversas em Princeton" já se encontra na minha lista de próximas livros a comprar. Este autor foi uma boa descoberta e sei que também tem romances pelo que a minha curiosidade está ao rubro.

estão de acordo em que a cultura atravessa uma crise profunda e entrou em decadência.

Neste livro, encontramos ensaios fascinantes e apesar, de nem sempre concordar com o escritor, fiquei radiante com a sua escrita, os seus pensamentos e ainda, por não ser um leitor ou intelectual passivo. Escolhe conversar sobre o facto de poucas pessoas ainda lerem e ainda menos no formato físico e também sobre o jornalismo sensacionalista, que no fundo não são realmente notícias.

Querer fugir do vazio e da angústia provocados pelo sentir-se livre e obrigado a tomar decisões como o que fazer de si mesmo e do mundo que nos rodeia - sobretudo se este enfrenta desafios e dramas - é o que atiça essa necessidade de distração, o motor da civilização em que vivemos.

Escreve também sobre a arte. A arte de ninguém querer perder tempo. A arte de ninguém querer se dedicar a um projeto a médio, longo prazo. A arte da velocidade da luz com que os nossos olhos se perdem num zipping de canais porque não perdemos tempo a dar oportunidades ou porque não perdemos tempo para nos fascinarmos por um mundo onde a realidade não é o cenário principal.

Quando ele acabou a sua conferência, não me aproximei para o cumprimentar nem para lhe recordar os tempos idos da nossa juventude, quando as ideias e os livros nos exaltavam e ele ainda acreditava que existíamos.

Recomendo muito esta leitura. Podem também não concordar com todos os pontos de vista deste autor em todos os assuntos, mas vale muito a pena ler.

Classificação: 5 estrelas.

domingo, 8 de maio de 2022

Milagre Azul | Filmes

 Sinopse:


"Para tentar salvar um orfanato, o esperançoso Papa Omar faz uma parceria com um ex-campeão de pescaria."


Ano de Publicação: 2021.


Realizador: Julio Quintana.


Género: Filme para toda a família, baseado numa história verídica.


IMDB: 6.6.


Crédito - Blue Miracle | Filme

Opinião:


De tempo a tempo, procuro um filme para ver em família e, às vezes, não encontro tão facilmente. Quer por alguns, serem maioritariamente de desenhos animados, quer por outros, serem mais à base de documentário. 


Milagre Azul ou Blue Miracle, foi um filme que encontrei na Netflix e vi num domingo à tarde com a minha mãe e a minha avó. Tenho parte da família relacionada com a atividade piscatória pelo que, este filme foi ideal.


Conta a história, do Papa Omar que juntamente com a Becca acolhem rapazes da rua no seu humilde e pobre orfanato no méxico. No entanto, as dívidas ao banco acumulam e, em busca de um pouco de sorte arrisca-se a participar num campeonato de pesca com alguns rapazes que moram consigo na tentativa de salvarem a sua casa.


É um filme baseado numa história verídica e, no fim do filme podem inclusive, ver algumas fotografias da vida das pessoas que esta história se baseou. Embora o fim do filme fosse bastante óbvio desde o momento em que lês a sinopse, achei na mesma um filme interessante e uma boa opção para passar algum tempo de qualidade em família.

sábado, 7 de maio de 2022

Dead Poets Society de N.H. Kleinbaum | Livros

 Sinopse:


"Todd Anderson and his friends at Welton Academy can hardly believe how different life is since their new English professor, the flamboyant John Keating, has challenged them to «make your lives extraordinary!» Inspired by Keating, the boys resureect the Dead Poets Society - a secret club where, free from the constraints and expectations of school and parents, they let their passions run wild. As Keating turns the boys on to the great words of Byron, Shelley, and Keats, they discover not only the beauty of language, but the importance of making each moment count.


But the Dead Poets Pledges soon realize that their new found freedom can have tragic consequences. Can the club and the individuality it inspires survive the pressure from authorities determined to destroy their dreams?"


Género: Literatura, Contemporâneo.


Data de Publicação: 1989.


Páginas: 166.


Editora: Hyperion.


Avaliação no Goodreads: 4.20.


Fotografia da minha autoria - Dead Poets Society de N.H. Kleinbaum | Livros


Opinião:


Há uns anos vi a adaptação cinematrográfica do livro: "Dead Poets Society" de N.H. Kleinbaum. E, sabia que mais tarde ou mais cedo iria ler o livro. Uma verdadeira bookaholic não tem como fugir desta vontade de emergir no mundo das palavras num papel.

They're not that different than any of you, are they? Hope in their eyes, just like yours.

Fiquei encantada com o conceito do carpe diem, com a grande paixão pela poesia que carateriza o professor John Keating e que consequentemente, vibra nos corações dos seus alunos. Torna-se num modo de viver porque viver só vale a pena se for para ser extraordinária.

But poetry, romance, love, beauty? These are what we stay alive for!

Foi uma boa experiência tanto do livro como do filme e, acho que a essência do professor de inglês só poderia ser mesmo protagonizada pelo Robin Williams. Porém, adorei igualmente o livro uma vez que me permitiu sentir mais de perto a paixão pelos livros.

Classificação: 4 estrelas.

domingo, 1 de maio de 2022

Cultura e Terra | Maio de 2022

 

Crédito - Cultura e Terra

Não podia começar o mês a abordar outros tópicos que não fossem: Cultura e Terra. Dois temas que precisamos muito de conversar e de sentir. Porque não existe um sem o outro, porque não existimos no singular. Porque podemos ter um mundo cheio de cores, vibrações e emoções, porque podemos continuar a ser arte num mundo a preto e branco.


Tenho uma grande vontade de visitar museus, peças de teatro, de ler obras grandiosas na sua simplicidade, de dançar até doer os pés, de cantar até ficar com a voz rouca, de fotografar a vida na cidade, de me rodear de pessoas que gostam de conversar sobre tudo e nada ao mesmo tempo. Porque tudo é subjetivo, mas nem tudo nos faz sentir algo. A cultura está a morrer, mas, nunca me senti tão viva.


No dia 22 de abril foi o dia da Terra. E, quero muito ajudar a nossa casa a sobreviver. Não quero ser parte do problema, quero ser parte de uma solução. Quero ser parte ativa de um mundo em chamas. Quero poder mergulhar num oceano em que a água está muito fria, para sentir que o planeta ainda está vivo, para saber o que é estar viva. O Planeta está a morrer, mas, nunca me senti tão viva.


Sinto que estes dois tópicos estão relacionados e em breves palavras queria manifestar o meu amor por ambos. Só estou viva porque a nossa casa ainda não está em chamas, só estou viva porque as outras pessoas também o estão. Não sabemos ser sozinhos, nem precisamos de o saber. Ser nunca foi tão coletivo e isso, não está a morrer.

Com tecnologia do Blogger.