domingo, 25 de julho de 2021

Duas Catalunhas | Netflix

 Sinopse:


"Representantes das sociedades catalã e espanhola falam sobre as complexidades políticas da Catalunha e do movimento independentista."


Ano de Publicação: 2018.


Realização: Álvaro Longoria e Gerardo Olivares.


Género: Documentário político.


IMDB: 6.4.


Crédito


Opinião:

Duas Catalunhas é um documentário que nos mostra todo o processo ocorrido para a afirmação da independência da Catalunha. Acompanhamos vários partidos políticos, as suas campanhas políticas da época e as suas perspetivas consoante o apoio respetivamente, a favor e ou contra.

Recentemente, tenho reservado algum tempo semanal para ver documentários mais direcionados na vertente política uma vez que, vai de encontro à minha àrea de estudos, mas também documentários relacionados com o ambiente e que de alguma forma, nos explique o que aconteceu de uma nova perspetiva.

Neste documentário em específico, gostei de perceber melhor o que levou a catalunha em primeiro lugar a desejar e a lutar pela sua independência. Até porque não conhecia a história e as várias tentativas ao longo dos anos nesta luta que se tornou no foco internacional por um determinado período de tempo. 

Percebemos como apesar de vivermos numa democracia existem determinadas fases (consoante o país onde vivemos) em que o seu significado é colocado à prova. Acho que uma vez mais, o poder é do povo mas, infelizmente, nem sempre os políticos em que votamos representam o melhor interesse nacional e global. Existem muitas perspetivas, muitas opiniões e muitas divergências. Todos os dias devemos lutar pelos nossos direitos e relembrarmos bem como compreendemos a importância do voto que através dele representa a nossa escolha, a nossa voz.

sábado, 24 de julho de 2021

As Intermitências da morte de José Saramago | Livros

 Sinopse:


"«No dia seguinte ninguém morreu.»


Assim começa este romance de José Saramago. 


Colocada a hipótese, o autor desenvolve-se em todas as suas consequências e o leitor é conduzido com mão de mestre numa ampla divagação sobre a vida, a morte, o amor e o sentido, ou a falta dele, da nossa existência."


Género: Romance.


Data de Publicação: 2019.


Páginas: 229.


Editora: Porto Editora.


Fotografia da minha autoria - As Intermitências da morte de José Saramago, livros

Opinião:

O primeiro livro que li de José Saramago foi o tão famoso "Memorial do convento" enquanto leitura obrigatória. No entanto, desde as primeiras páginas que para mim foi um prazer e, não uma obrigatoriedade. 


Com as palavras todo o cuidado é pouco, mudam de opinião como as pessoas.


Percebo que seja estranho pegar num livro de José Saramago e tentar abraçar a leitura tendo em conta a sua forma de escrita. No entanto, uma vez compreendido torna-se numa leitura de 2 a 3 dias. Saramago, pela segunda vez, captou a minha atenção. Num tema diferente e ainda mais interessante para ser sincera pela abordagem do tema da morte e pela sua aparição ao longo destas páginas. Foi uma abordagem que me deixou de imediato com os olhos postos em cada palavra.


..., se filosofamos é por saber que morreremos,...


As intermitências da morte, é um livro que me foi oferecido por uma velha amiga (a quem agradeço muito!) e que acertou em cheio. Neste livro, encontramos um fenómeno estranho: por um ano a morte deixou de simplesmente atuar e por isso, as pessoas que seriam supostas falecer continuavam nesta nossa terra (portuguesa). Se por um lado, se pensava tratar de um milagre, por outro, se pensava tratar de uma maldição. Uma vez que, sem morte não há ressurreição e sem ressurreição não existe paraíso, purgatório ou tão pouco o inferno.


..., se essa for a vontade de deus, a quem para todo o sempre agradeceremos, com as nossas orações, haver escolhido o bom povo deste país para seu instrumento.


Não vos quero contar muito mais. Fui para este livro às escuras e adorei o conteúdo que lá encontrei. Não só pelo tema em si (a morte) como também pelas diferentes perspetivas das personagens.


..., não são tanto as respostas que me importam, senhor primeiro-ministro, mas as perguntas,...


Classificação: 5 estrelas.

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Ninguém pediu opinião | Podcast

 Sobre o podcast:


"Ninguém pediu opinião, mas nós decidimos dar na mesma. Ninguém pediu para criarmos um podcast, mas nós decidimos criar na mesma. Ninguém pediu para ouvires, mas... bem, já percebeste, não já?"


Interlocutores: Madalena Frischknecht e Guilherme Heneni.


Spotify: spotify.com


Crédito

Opinião:

Por acompanhar o podcast a solo da Madalena é que através desse, o Ignorante(mente), é que conheci este segundo podcast em que ela participa, o Ninguém pediu opinião.

Gosto muito dos dois podcasts! Já têm aqui no blog a minha opinião e recomendação relativamente ao primeiro que referi e por isso, hoje é o dia de eu vos sugerir este que aqui vos trago.

Ninguém pediu opinião, é um podcast em que a Madalena e o Guilherme (surpresa) dão a sua opinião a diversos assuntos normalmente sobre pequenas notícias que estão a ser comentadas atualmente. 

É um podcast super divertido apesar de nem sempre falarem sobre temas leves. E é isso que torna este podcast bom de se ouvir. Ouvir segundas opiniões sobre determinados aspetos e mesmo que sérios sempre com um riso aqui e ali.

domingo, 18 de julho de 2021

Skater Girl | Netflix

 Sinopse:


"Uma adolescente da Índia rural descobre a sua paixão pelo skate. É com coragem e determinação que ela vai enfrentar o caminho para realizar o seu sonho de competir."


Ano de Publicação: 2021.


Realização: Manjari Makijany.


Género: Drama.


IMDB: 6.7.


Crédito

Opinião:


Este é mais um filme bonito e que se por um lado, nos abre os olhos para as diferenças culturais, de género e de riqueza por outro, mostra-nos a pura paixão de uma menina indiana pelo skate e de como esse entusiasmo e mera coincidência se torna num sonho.

Há quem (não) possa andar de skate. Há quem (não) saiba (tão pouco) o que é um skate. Há quem (não) tenha sonhos. E, há também quem (não) possa realizar o(s) seu(s) sonho(s). Há no fundo quem (não) pode se permitir sonhar.

Gostei muito de ver este filme simples mas, que nos pede para refletir sobre outras pequenas coisas que achamos por garantidas ou que o nosso mundo é igual para todos. Infelizmente não é. E, uma das mensagens nas entrelinhas deste filme é a seguinte: se podemos fazer a diferença (positiva) então façamos.

sábado, 17 de julho de 2021

Antes de eu partir de Paul Kalanithi | Livros

 Sinopse:


"Aos 36 anos, ao terminar uma década de formação como neurocirurgião, Paul Kalanithi foi diagnosticado com um cancro inoperável no pulmão. Num dia era um médico que dava esperança aos que lutavam pela vida, no seguinte passou a ser um paciente que tentava sobreviver.


Antes de Eu Partir conta-nos a transformação de Kalanithi, que passou de estudante de Medicina em busca do sentido da vida a neurocirurgião respeitado pelos seus pares. Até que, numa estranha ironia de vida, se viu no papel de paciente e pai de um recém-nascido.


Ao enfrentar a sua própria mortalidade, não pôde deixar de se interrogar: o que nis faz querer viver? O que fazemos quando a vida é interrompida de forma tão abrupta? O que significa ser pai quando a nossa própria vida está a fugir?


Paul Kalanithi faleceu enquanto escrevia este livro profundamente comovente, contudo, o seu amor pela literatura e medicina levou-o a partilhar as suas maiores inseguranças e receios. Partiu demasiado cedo, mas não sem antes nos deixar este testemunho lírico e extraordinário sobre a condição humana."


Género: Memórias e testemunhos.


Data de Publicação: 2016.


Páginas: 222.


Editora: Saída de Emergência.


Fotografia da minha autoria - Antes de eu partir de Paul Kalanithi, livros

Opinião:


Antes de eu partir é um dos livros mais emocionantes que li em 2021. Não só por haver passagens emotivas mas também por ter uma escrita lírica, retratar verdadeiramente parte de uma vida que ficou a meio, enfrentar um cancro e ser ao mesmo tempo médico (neste caso, neurocirurgião).


Uma palavra significava algo apenas entre pessoas, e o sentido da vida, a sua virtude, tinha algo a ver com a profundidade das relações que formamos.


O autor e narrador, Paul Kalanithi, começa por nos contar um pouco sobre a sua vida enquanto estudante e as dúvidas relacionadas com essa fase - por exemplo: que curso seguir, o que realmente quer fazer de forma profissional no seu futuro - e que é o nosso primeiro capítulo: "De Perfeita Saúde Começo". A segunda parte: "Que Só a Morte Me Faça Parar", já nos chega o testemunho do que é ser doente oncológico e essencialmente a transição de médico para doente, da interrupção de uma vida, da aceitação da morte. E, por fim, o epílogo, escrito pela sua mulher, Lucy Kalanithi, onde esta por sua vez, aborda o seu ponto de vista enquanto esposa, enquanto pessoa que acompanhava Paul no seu cotidiano e faz um bonito agradecimento à pessoa que foi.


Não contara que a perspetiva de encarar a minha própria mortalidade fosse algo tão desorientador, tão transtornador.


Há e sempre haverá histórias que nos apertam mais o coração do que outras por várias razões. Mal peguei neste livro sentia que iria ser mais uma história bonita e assim foi.

Classificação: 5 estrelas.


#paulkalanithi #antesdeueupartir #livros

domingo, 11 de julho de 2021

After Life | Netflix

 Sinopse:


"O mau humor e a frieza de Tony começam a desgastar os seus colegas de trabalho. Entretanto, uma nova jornalista chega ao The Tambury Gazette."


Ano de Publicação: 2019.


Realização: Rick Gervais.


Género: Comédia, espirituoso.


IMDB: 8.4.


Crédito

Opinião:

Sei que ainda vamos a meio do ano mas, tenho uma confissão a fazer: esta é capaz de ser uma das melhores séries que vi em 2021.

Rick Gervais, criador e ator principal (Tony) desta série mostra-nos um lado menos divertido em compensação por um lado mais doloroso. Mostra-nos a dor, a tristeza e a incapacidade de viver quando alguém que nos é essencial parte.

Claro que, existe momentos de comédia e o quanto me ri com as personagens secundárias que conversam com o Tony! Mas, o foco é realmente no suícidio como forma de pararmos a nossa dor e de certa forma, mostra-nos que a vida perde por completo o seu sentido. Desde momentos depressivos a episódios claramente frustrantes, revoltosos que marcam a perda. No fundo, que mostram o que é perder alguém. Se bem que acredito que a maior parte de nós sabe o que isso é (independemente da ligação emotiva). Todos acabamos por sentir. E a aceitação dessa perda é o passo mais difícil.

Gostei muito da exploração da perda de quem gostamos como a ausência de uma bússola, de um abraço que não vamos poder repetir, de vidas paradas a meio sem a certeza de um futuro.

Aconselho vivamente a verem e já só quero a próxima temporada.

sábado, 10 de julho de 2021

Todo Amor de Vinicius de Moraes | Livros

 Sinopse:


"Vinicius de Moraes reinventou o amor. O tema já parecia velho quando o poeta surpreendeu o mundo ao aliar a poesia dos livros à música popular. Ele trouxe o amor para os palcos e para o centro das nossas vidas, como uma emoção nova e eterna. Todo Amor reúne cartas, crónicas, poemas e letras de canções de um dos grandes poetas da nossa língua, compondo um painel admirável e emocionante, onde cabem a alegria, a tristeza, o ciúme, a devoção, o arrebatamento e o arrependimento, o perdão e a traição, a ameaça do fim e a ética de um sentimento que inclui toda a Humanidade.


Aqui está o que Vinicius de sempre, como nunca o vimos. Aqui está o amor de sempre com uma nova intensidade."


Género: Poesia e Crónicas.


Data de Publicação: 2019.


Páginas: 276.


Editora: Companhia das Letras.


Fotografia da minha autoria - Todo Amor de Vinicius de Moraes, livros

Opinião:

Todo Amor de Vinicius de Moraes é um livro recheado de poesia honesta de amor, sobre o amor e para o amor. Este livro representa o confessionário para os sedentos de amor na qual, o autor confessa as suas grandes paixões mas também, as suas grandes descobertas filosóficas refletido nas crónicas.


Sem querer me passar um atestado de burrice, devo confessar que há neste mundi muita coisa que positivamente escapa à minha compreensão.


Esta edição é capaz de ser uma das mais bonitas da minha estante. Por dentro e por fora. É em capa dura composto por uma folha de uma certa espessura que dá firmeza ao virar de página e como se não bastasse, contém pequenas imagens e fotografias amorosas e respetivamente repletas de flores. 


A mulher que ama reinventa o Paraíso.


Como se ler poemas de Vinicius de Moraes não fosse bom o suficiente ainda recomenda junto do título da maior parte dos poemas músicas com quem o escritor trabalhou. Músicas que nos conduzem até ao do Brasil, rio de janeiro.


Eles eram mais antigos que o silêncio...


Gostei de quase todos os poemas contidos neste livro. Achei brilhante a escrita simples porém, assertiva quando se trata de descrever o que o coração sente e procura.  Um trabalho que nos revela um verdadeiro poeta. 


Todos são poetas à sua maneira, mas é bem possível que, se todos o fossem realmente, não houvesse mais lugar para a poesia.

Classificação: 5 estrelas.


#viniciusdemoraes #todoamor #livros

sexta-feira, 9 de julho de 2021

CrochéRita - Reinventar a arte do croché em peças únicas (para ti)

Olá a todos! À medida que escrevo cada palavra registada aqui neste post tento ao mesmo tempo conter a emoção que ameaça sair do meu corpo.


Numa das mais recentes publicações contei-vos que tinha um projeto em mãos. Um projeto que por um lado, me apaixonava e por outro lado, me desafiava. Não só a nível da criatividade como de foco. Um projeto de coração até porque não sei criar de outra forma.


CrochéRita, é o meu mais recente projeto e a minha mais recente paixão. Querem saber tudo? Continuem a ler e mais do nunca preciso do vosso apoio, do vosso feedback, de boas energias. Bora lá?


CrochéRita - Reinventar a arte do croché em peças únicas (para ti)

Toda esta conjuntura atual - tempos de pandemia, desemprego jovem, férias de verão - e a pensar no que viria a fazer no futuro, não só enquanto hobby mas também como forma de aprender algo novo e de me dedicar a um projeto, deicidi mergulhar um pouco no passado.

A minha família é composta em grande parte por mulheres e uma coisa que têm em comum: noutros tempos faziam croché. Pouco ou nada sabia de croché e pensei: "Porque não?". E, sim, foi através deste mero pensamento, um entre muitos que me assaltam à cabeça, que nasceu o - Crochérita.

Decidi aprender do zero. Decidi pegar em algo que unia as mulheres da minha família e dar uma certa continuidade a um passatempo que lhes maravilhava e que por continuação, me maravilha a mim. Decidi investir em materiais que de certa forma, não fossem prejudicar o mundo em que vivemos. Materiais que me permitem dar asas à criatividade e fazer algo bonito com eles. Portanto, para recapitular: aprender uma velha técnica que nasce de raízes familiares e reinventar essa mesma arte em peças únicas de croché. Peças que ao estarem contigo fazem um pouco parte de ti, da tua personalidade.

Hoje foi o dia que decidi seguir para a frente com esta ideia. Mostrar o que sei e contribuir de várias formas para o vosso dia. Nem que seja acrescentar um pouco de amor. Assim, o dia de hoje foi um pequeno passo de coragem e de amor.  Espero que me acompanhem nos próximos dias e que este post chegue até vocês com a sua essência. 

Despeço-me de vocês cheia de entusiasmo e pronta para o que futuro me aguarda. Quando um coração é bom toda a estação é verão, right? 

Instagram: @crocheritaa


domingo, 4 de julho de 2021

Conversations With Friends de Sally Rooney | Livros

 Sinopse:


"Frances is twenty-one years old, cool-headed and observant. A student in Dublin and an aspiring writer, at night she performs spoken word with her best friend Bobbi, who used to be her girlfriend. When they are interviewed and then befriended by Melissa, a well-known journalist, who is married to Nick, an actor, they enter into a world of beautiful houses, raucous dinner parties and holidays in Brittany. But when Frances and Nick get unexpectedly closer, the sharply witty and emotion-averse Frances is forced to honestly confront her own vulnerabilities for the first time."


Género: Literatura.


Data de Publicação: 2017.


Páginas: 321.    


Editora: Faber and Faber.


Fotografia da minha autoria - Conversations With Friends de Sally Rooney, livro

Opinião:

No início de 2021 li "Normal People" da Sally Rooney e a partir desse livro fiquei com uma vontade gigante de conhecer igualmente outros dos seus trabalhos e admito que com uma certa curiosidade em particular pelo livro: "Conversations With Friends".


In times of crisis, we must all decide again and again whom we love.


Portanto, desde que terminei de ler o romance - "Normal People" - que estava na minha whislist alguns dos seus outros livros. E, foi assim que na semana passada enquanto procurava nas estantes da Fnac a minha próxima leitura me deparei com nada mais e nada menos que o "Conversations With Friends". Sem qualquer outra dúvida agarrei-o e começei a ler logo no dia a seguir.


Things matter to me more than they do to normal people, I thought.


Neste livro, a escritora trouxe um prato cheio de temas importantíssimos como: a monogamia versus o poliamor, a diferença de idades numa relação, a orientação sexual, o feminismo, o amor próprio, a dor crónica, o patriarcado, a depressão, a ansiedade, o capitalismo e a importância da honestidade, da partilha e da compreensão. Isto tudo através do olhar de Frances, a nossa narradora e, das dinâmicas presentes nas relações com o qual a nossa protagonista cria e vai desenvolvendo.


Everyone's always going through something, aren't they?


Mais uma vez, Sally Rooney, escreveu um livro sobre as complicações presentes no dia a dia e, em especial, nas relações bem como das próprias vulnerabilidades inerentes a cada pessoa. Conversations With Friends é, deste modo, mais um bom livro e que embora, aparente ser uma leitura leve tem na verdade algumas nuances devido a determinadas temáticas que pesam um pouco mais nesta leitura dita de verão. De resto, é uma leitura boa e que nos faz viajar (em algumas páginas) até França.

Classificação: 4 estrelas.


#livro #sallyrooney #conversationswithfriends

sábado, 3 de julho de 2021

Surfar por uma nova vida | Netflix

 Sinopse:


"Um veterano de guerra com tendências suicidas encontra outros como ele numa terapia que ajuda soldados traumatizados a curar as feridas de guerra enquanto fazem surf."


Ano de Publicação: 2017.


Realização: Josh Izenberg e Wynn Padula.


Género: Documentário sobre questões sociais.


IMDB: 7.0.


Crédito

Opinião:

Desta vez, partilho a sugestão de um documentário com menos de 30 minutos que aborda a vida de soldados com trauma, limitações físicas e que constantemente pensam no suícidio como forma de terminar a sua dor.

Soldados que são de certo modo, medicados em excesso. O medicamento não é a solução, a meu ver. A solução é ter força interior, apoio e algo que nos faça levantar de um pulo de manhã e deitar com o espírito em paz.

Assim, surfar por uma nova vida, conta-nos sobre como o surf se tornou um escape para soldados com problemas físicos e psicológicos ou em determinados casos, os dois. Fala-nos sobre a reeducação de pessoas em máquinas de guerra, na receitação de medicamentos como a solução para qualquer tipo de dor e de uma forma mais positiva, fala-nos como o surf salvou a vida a várias pessoas. 

E só por isso já  vale a pena ver este documentário. Porque apesar de vermos a dor nos olhos destas pessoas, vemos também a sua força em querer r(e)viver.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Querido Julho de 2021


Crédito

Querido Julho de 2021,


Estou muito entusiasmada pelos dias de sol, pelas idas à praia e à piscina e pelos gelados ou as bolas de berlim. Quero aproveitar ao máximo os dias grandes de verão para permitir o meu corpo relaxar e sentir cada pontinha de sol.


E, como tudo na vida funciona melhor com novas descobertas e experiências, espero reservar parte dos dias para um projeto pessoal que tenho em mãos e que me está a dar muita gratificação. Soon, partilho tudo, nem que seja pela motivação de criar algo do zero.


Afinal, é quando nos permitimos ir à descoberta e aprender que as mudanças tomam lugar e espaço nas nossas vidas. Por isso, que os dias de julho me concedam realizar este algo.

Com tecnologia do Blogger.