Sinopse:
Entre o caos da Guerra, os
shadowhunters ou os caçadores de sombras devem decidir lutar com os vampiros, os lobisomens e o resto do submundo ou contra eles. Entretanto, o
Jace e a
Clary têm uma decisão para tomar: devem persuadir o amor que sabem que é proibido?
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Fotografia da minha autoria - Cassandra Claro, city of glass |
Opinião:
O 3º livro da série
Shadowhunters - Cidade de Vidro - foi até agora o que mais gostei de ler. No início, demorou um pouco mais para a ação se desenrolar no entanto, quando finalmente as coisas começaram a aquecer tornava-se quase impossível fazer uma pausa sem pensar em como tudo poderia terminar.
"Weakness and corruption aren't in the world, they're in people. And they always will be. The world just needs good people to balance them out."
Neste volume,
Clary continua a tentar ter a sua mãe de volta e sem muito sucesso até que uma velha amiga da sua mãe -
Madeleine - surge e partilha com ela que a única solução possível de recuperar a sua mãe -
Jocelyn Fairchild - é a de ir até
Idris (Cidade de Vidro ou a casa de todos os
shadowhunters) e procrurar pelo
warlock - Ragnor Fell. Uma aventura mais arriscada dado que os seus poderes escondidos podem ser se descobertos e assim, tornar-se motivo de exploração pelos outros caçadores de sombras.
No que diz respeito, à amizade de
Clary e
Simon Lewis (só agora descobri o seu segundo nome) ambos não mudaram nada. Continuam a estar e a ser um amigo ou amiga um para o outro e apoiam-se mútuamente. Apesar, de passarem por uma fase de amor não correspondido, cada um sabe a importância e o valor que o outro tem na sua vida. Sendo assim, a amizade continua sólida, de pé e forte.
"But as long as I remember what is was like to love you, I'll always feel like I'm alive."
Já Clary e Jace apesar do amor mútuo que sentem sabem que se assumirem respetivamente o que cada um verdadeiramente sente bem como permitirem-se amar vai contra tudo o que não podem. O amor de uma mãe pelos seus dois filhos e o respeito pelo resto dos caçadores de sombras.
"I Love you, and I will love you until I die, and if there's a life after that, I'll love you then."
É também neste livro que a família
Lightwood (o
Alec e a
Izzy) enfrentam uma grande perda. E, o fato de tentarem encontrar uns nos outros (família e amigos) alguma consolação pode não chegar para a
Izzy não se culpar pelo que sucedeu. E, deixem-me dizer que não estava nada à espera de que tal acontecesse.
"In Isabelle's world, rage equaled passion equaled a good time."
No entanto, aspetos bons também acontecem só que são deixados bem para o final. E, que surpresas boas aguardavam-me! Há boas reflexões que podemos tirar partido assim como algumas lições. Sei que um livro não serve só como refugio ou como ensinamento porque bons livros servem para nos fazer sentir realidades diferentes. E, de como a coragem de cada um não é equitativa por todos nem que o amor é algo que se deve sentir no mesmo patamar do que a outra pessoa sente por nós. Há quem goste sempre um pouco mais ou um pouco menos profundo. Tudo muda consoante as personagens que são colocadas no centro do palco.
"All he wanted was not to be afraid, and so he was afraid all the time."
Pontuação: 4,5 estrelas.