Os Meus Favoritos do Mês | Março

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Este mês teve um sabor especial. Um sabor a concretização, a sonhos e a muito carinho. Por isso, vou recordar março com tamanho afeto que provavelmente vão sentir desse lado. Dedos cruzados🤞

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Compro os meus cremes e um ou outro perfume no Boticário porque sou sempre bem recebida e têm sempre produtos bons e que a minha pele aceita. Gosto especialmente de passar o creme hidratante acetinado da marca Elysée no rosto porque seca instantaneamente e não me dá a sensação de pele pegajosa. Cuidar do meu rosto, sabe especialmente bem depois de passar este creme. 

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Tenho estas leggings da My Protein há uns valentes meses e, absolutamente adoro. São, inclusive, a minha escolha favorita para treinar. Ajusta-se perfeitamente ao meu corpo pelo que dá aquela confiança extra que precisamos em alguns dias e, gosto muito do design simples.

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Recebi esta bolsa como prenda e, tenho-a usado constantemente. Cabe lá tudo, inclusive, quatro livros meus! Sim, eu experimentei. É prática, bonita e combina com qualquer peça de roupa que escolha usar. 

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O tempo está a tornar-se mais quentinho, mas continuo rendida aos chás. O chá verde foi o tipo de sabor de chá que mais bebi este mês. Por essa razão, não podia ter escolhido outro. Além de que é um dos chás que mais gosto.

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Eu estive muito perto de escolher o meu próprio livro, mas pensei em escolher algo que não tivesse escrito uma vez que, iria obviamente ser mais especial. E, honestamente este livro "Modern Romance" foi a leitura perfeita no momento perfeito. Adoro aprender sobre a construção de relações e, o humor do autor ajudou a tornar uma leitura banal numa leitura especial.

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Este mês falhei muito em vos trazer conteúdos relativamente a filmes e séries que tenha visto. Em parte, a culpa é desta série que tenho visto com a minha mãe. Gilmore Girls toma conta das minhas tardes de domingo na companhia de um chá quentinho. Por muito tempo que vinha a adiar ver esta série, em parte porque conya com muitos episódios e temporadas. Porém, está a valer muito a pena. É uma série que transmite a sensação de um coração quentinho não importa os desafios e os maus momentos que temos.

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É das músicas que mais passa na rádio e, que estou quase a saber a letra. Pelo menos, o refrão está sabido. Genuinamente, gosto do lado sombrio da música e, ao mesmo tempo, tenho mixed feelings quando The Weeknd suplica para não descobrir que alguém especial lhe está a partir o coração. 

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Eu tinha de falar sobre isto. Ter publicado, recebido em mãos, assinado dezenas de livros com dedicatórias especiais e, no fundo, tanto carinho deixou os meus dias mais amorosos e gratos. Existe a esperança no início, a felicidade no meio e a gratidão no final. Publiquei o meu primeiro livro. É um livro de poemas em homenagem ao meu pai. E, não podia ser mais especial 🐳

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Assim que encontrei esta frase no Pinterest sabia que era isso que sentia. A sensação de ser muito amada 💙

SOS da SZA | Playlist

 

Crédito - SOS da SZA | Playlist

Sugestão de Playlist: SOS da SZA.

Provavelmente alguns de vocês já conhecem este álbum, mas para os que ainda não ouviram, espero que esta partilha vos permita entrar nesta vibe maravilhosa que esta artista criou. 

Vale bem a pena ouvirem 💙

Obvious | Sugestão de Newsletter

Obvious | Sugestão de Newsletter

Há precisamente quase dois anos partilhei a sugestão do podcast: Bom dia, Obvious (podem ler aqui) e, hoje partilho a newsletter enviada semanalmente pela equipa incrível que empodera o género feminino em ambos os projetos.

Obvious (a newsletter principal) é também responsável pela Chapadinhas de Endorfina (uma newsletter especial dedicada ao amor e a capacidade do nosso corpo) e pela Prazer Obvious (uma outra newsletter que é especialmente apresentada com o intuito de potencializar o prazer sexual que podemos ter com o nosso corpo).

São enviadas pelo menos uma vez por semana e o foco é no desenvolvimento da afirmação de ser mulher, desde os nossos medos ao nosso prazer. Podem espreitar o trabalho no instagram de cada newsletter respetivamente: obvious.cc, chapadinhasdeendorfina e prazerobvious.

Acho que se estiverem à procura de conteúdo feminista, de liberdade para ser e estar enquanto mulher ou se porventura, gostam de ler sobre conselhos e os desafios que o género feminino passa diariamente, então consoante o vosso foco pode ser uma excelente forma de receberem matérias com relevo na vossa caixa de correio online.
 

Para Todas As Pessoas Intensas | Podcast

Sobre o Podcast:

"Este é o podcast para todas as pessoas intensas. E por aqui você vai ouvir textos sobre amor próprio, autocuidado, resiliência, coragem, entre outros assuntos bem acolhedores. Novos episódios, todas as segundas, e extras nas quintas-feiras."

Interlocutor: Iandê Albuquerque.

Spotify: spotify.com

Crédito - Para Todas As Pessoas Intensas | Podcast

Sabem aqueles achados mesmo bons? Algo que te acrescenta sem saber de que o precisavas. Este podcast foi um achado mesmo bonito. 

Sempre tive um feitio difícil, mas um coração um tanto delicado. Choro facilmente quando estou triste com alguma situação, pessoa, lugar ou memória. Mas, dificilmente me veem a mostrar os mais belos gestos de carinho em público se sentir que estou a ser observada.

No fundo, sou uma pessoa intensa porque sinto com facilidade, ao mesmo tempo que vivia com medo das emoções de outras pessoas. São tantas que me empenhava em gerir bem, em sentir bem. E, na volta de amar não era sempre um mar de rosas.

Por isso, sinto que a descoberta deste podcast veio trazer muita positividade e acima disso, clareza. Mexe comigo de uma forma delicada e destemida que é quase como um espelho de palavras a transbordar de uma superfície que reflete o que sinto, sentia e porventura sentirei (ou não).

Tem disponível mais de 100 episódios e como são curtinhos e com textos tão angélicos de se ouvir que rapidamente regressamos aos conteúdos anteriores. É perfeitamente maravilhoso. 

Channel Your Main Character Energy With the Rom-Com Core Fashion Trend | Artigos que Valem a Pena Ler

Crédito - Channel Your Main Character Energy With the Rom-Com Core Fashion Trend | Artigos que Valem a Pena Ler

 

Descobri o site Shondaland por mero acaso e, assim que o cusquei deparei-me com o artigo que venho partilhar hoje com vocês: Channel Your Main Character Energy With the Rom-Com Core Fashion Trend escrito por Lynda Lin Grigsby.

Strong and feminine female characters defined the rom-coms that debuted 30 years ago. 

 

Honestamente, não fazia ideia que isto era uma trend ou que tão pouco estava a ganhar dimensão no TikTok (#romcomcore). Compreendo que por vezes possamos nos sentir inspirados ao ver os nossos filmes favoritos e que desejemos prolongar a energia e inspiração das personagens além da tela. Contudo, não tinha plena noção de que muitas pessoas estariam a tirar partido desses momentos de main character no que diz respeito ao vestuário com a finalidade de eternizar a sensação. 

These leading ladies weren’t afraid to be bold and go after what they wanted, which many of us admire, says Caroline Vazzana, a fashion stylist and editor who sees the recent resurgence of ’90s and ’00s fashion intersecting with the rise of rom-com core.

Refere ainda o impacto positivo que tem na saúde mental porque a forma que escolhemos nos vestir ajuda a nos sentirmos mais confiantes e felizes ao longo do dia bem como a perceção positiva da outra pessoa perante a forma como nos escolhemos vestir.

After years of dressing for video calls, many people now want to romanticize their lives by pulling inspiration from their favorite nostalgic movies. However, rom-com core is more than merely an excuse to wear slip dresses and cardigans. According to psychologists, the aesthetic can also be a way to positively affect mental health.

A admiração face à determinação, à confiança e, à personalidade da personagem principal acaba assim por transitar para a sua própria atitude quando se veste de acordo com ela/ele. 

I feel like I’m that cool girl, she says, that I always wanted to be.

Resta questionar onde resta o espaço para a criatividade ou a autenticidade de sermos nós a escolhermos o que vestir tendo por base e, apenas, o nosso gosto, o nosso corpo, o nosso estado de espírito e a agenda diária, que por vezes, pode limitar alguns oufits. 

Enclothed cognition is also tied to feelings of authenticity. Ultimately, rom-com core is about giving yourself permission to be the lead in your own life. When you dress the part, you act the part.

Existe ainda, o espaço seguro de nos vestirmos consoante o estilo da nossa personagem preferida pela parte de que podemos ter um pequeno feeling de que aquele dia vai acabar bem já que é o que acontece na maioria deste tipo de filmes.

 The predictable storylines in many rom-coms can provide a comforting escape.

O objetivo desta trend é de apenas, psicologicamente, canalizarmos a mesma energia positiva. Desta forma, podemos ter na mesma o controlo associado às decisões que fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa.

 It’s not cosplay. The point of rom-com core is to step into the power of the clothes and the associated identities of these iconic leading ladies — not to live in them.

Acho o conceito até engraçado, mas não seria capaz pela mera liberdade que faltaria sobre o que escolho vestir sem ter a inspiração ou um modelo de roupa pré-definido. Gosto muito das minhas ideias, da liberdade que tenho para diariamente escolher sem ter que necessariamente pensar numa pessoa específica em mente.

It’s important to keep in mind that the rom-coms of the ’90s and ’00s were not perfect. The romantic relationships portrayed were frequently toxic. The casts often lacked diversity. And the fashion was unapologetically skin-baring. 

Espero que pelo menos quem adira a esta tendência não se deixe influenciar em demasia porque existe a parte não tão bonita destes filmes. Seja pela falta de diversidade, seja por algumas das relações serem tóxicas ou não mostrar no seu todo a irrealidade da história (dependendo do filme).

Vuelve a Contármelo Todo | Peça de Teatro

Sinopse:

"Um ator secundário, cansado da rotina. Uma jovem atriz, cheia de ilusões. Uma cesta de maçãs que cai no chão e eles olham-se pela primeira vez.

A partir desse momento eles já não se vão separar. Nada irá detê-los na sua corrida imparável para o abismo do sucesso. Não haverá traição, nem vingança, nem crime a que não se comprometam para chegar ao topo, juntos.

À beira do precipício, eles vão se ver obrigados a reconstruir a história onde são protagonistas, a reinventar-se numa roda gigante sem fim.

Um thriller sentimental com toques de humor negro. Um feitiço arcaico vagamente inspirado em "Macbeth" de Shakespeare. Um reflexo violento, com o «teatro às costas», sobre a sociedade destes tempos."

Vuelve a Contármelo Todo | Peça de Teatro

Opinião:

Ainda estou a nutrir o amor pelo teatro. Não penso que vá ter propriamente um fim. E, estou muito contente por todos os meses ter a oportunidade de pelo menos ver uma peça de teatro. No início deste mês, vi "Vuelve a Contármelo Todo". 

O texto é de Abel González Melo, a encenação é de Pepe Bablé e o elenco foi pela dupla: Rey Montesinos e Yakelin Yera.

Neste espetáculo os atores dialogavam em castelhano e, por esse mesmo motivo, senti que precisava de estar mais atenta às pequenas falas que trocavam para não perder nenhuma referência ou pormenor da história que contavam. E, nem por isso, deixei de me rir com momentos que realmente convidavam a que sorríssemos. 

Acho que esta peça de teatro não é para todo o tipo de público. Atrevo-me a dizer que faz mais sentido para o público adulto e, que aprecie particularmente o humor negro com um toque de suspense e thriller. Um género teatral que experimentei e gostei.

Sucintamente, os atores contam a história de como se conheceram e de como os acontecimentos trágicos foram acontecendo a partir desse inesperado encontro e amor.

I Would Leave Me If I Could: A Collection of Poetry de Halsey | Livros

Sinopse:

"New York Times Bestseller

Grammy Award–nominated, platinum-selling musician Halsey is heralded as one of the most compelling voices of her generation. In I Would Leave Me If I Could, she reveals never-before-seen poetry of longing, love, and the nuances of bipolar disorder.

In this debut collection, Halsey bares her soul. Bringing the same artistry found in her lyrics, Halsey’s poems delve into the highs and lows of doomed relationships, family ties, sexuality, and mental illness. More hand grenades than confessions, these autobiographical poems explore and dismantle conventional notions of what it means to be a feminist in search of power.

Masterful as it is raw, passionate, and profound, I Would Leave Me If I Could signals the arrival of an essential voice.

Book cover painting, American Woman, by the author."

Género: Poesia.

Ano de Publicação: 2020.

Editora: Simon & Schuster

Páginas: 144.

Avaliação no Goodreads: 3.86 ⭐⭐⭐ 

Crédito - I Would Leave Me If I Could: A Collection of Poetry de Halsey | Livros 

Opinião:

Foi a primeira coleção de poemas que li este ano e, que saudade que tinha de me embrenhar em versos e poesia. I Would Leave Me If I Could: A Collection of Poetry da cantora  Halsey e, foi uma descoberta porque até então só a conhecia como artista de música.


Os poemas presentes neste livro são muito pesados. Quer do ponto de vista de relações tóxicas, quer da própria escritora não se sentir merecedora de ser amada. Até pode-se compreender melhor o título escolhido que passa além de uma sensação à medida que avançamos na leitura.

Não é uma poesia que me tenha arrebatado. Não é um livro que me tenha deixado uma marca. Mas, gostei de conhecer melhor a personalidade, o coração e os pensamentos que se encadearam para estas páginas. Não é um livro que vai mudar a minha vida e, desconfio de nenhum leitor(a) por ser mais um desabafo do que propriamente uma história inspiradora. 

Todavia, recomendo no caso de terem curiosidade sobre a vida da artista (pelo menos do que pensou numa dada altura). Alerto que este livro contém poemas com grande impacto de amor tóxico, de traições, mentiras e também de subjugação a essa finitude de solidões e desamparos. 

Classificação: 3 ⭐⭐⭐ 

As Gavetas Da Minha Casa Encantada | Blogosfera

Imagem da minha autoria - Crédito do Logo - As Gavetas Da Minha Casa Encantada | Blog

Esta rubrica que tenho vindo a partilhar permite-me conhecer muitos outros cantinhos bonitos que ainda inspiram a blogosfera e, que a permitem viver nos tempos e lugares onde a vasta maioria das pessoas não se procura demorar. 

As Gavetas Da Minha Casa Encantada é um dos blogs que descobri e, desde então, diariamente acompanho. Vão encontrar o seu gosto pela literatura, com destaque para a poesia, pelo mundo dos livros, pela fotografia e pela música. 

Blog: asgavetasdaminhacasaencantada.

Instagram: asgavetasdaminhacasaencantada.

Espero que percebam o encanto por detrás deste trabalho e, que ganhem vontade de o acompanhar. 

As Palavras Interditas, Até amanhã de Eugénio de Andrade | Livros

Sinopse:

"O presente volume prossegue a publicação da obra canónica de Eugénio de Andrade, tal como o poeta a estabeleceu em vida. Integra os livros «As Palavras Interditas», publicado pela primeira vez em 1951, e «Até Amanhã», de 1956. Como diz Nuno Júdice no seu prefácio, «"As Palavras Interditas" e "Até Amanhã" são livros em que se encontra, praticamente em cada poema, aquilo que fez, e faz, de Eugénio de Andrade o mais luminoso e claro dos nossos poetas do século XX.

Nada podeis contra o amor.

Contra a cor da folhagem,

contra a carícia da espuma,

contra a luz, nada podeis.

Podeis dar-nos a morte,

a mais vil, isso podeis

- e é tão pouco."

Género: Poesia.

Ano de Publicação: 2012.

Editora: Assírio & Alvim.

Páginas: 68.

Avaliação no Goodreads: 4.39 ⭐⭐⭐⭐

Fotografia da minha autoria - As Palavras Interditas, Até amanhã de Eugénio de Andrade | Livros

Opinião:

No passado dia 21 de março (terça-feira) foi Dia Mundial da Poesia. E, honestamente não tive tempo para preparar uma publicação bonita e com palavras sentidas aqui no blog. Todavia, partilho a opinião referente ao primeiro livro que leio do Eugénio de Andrade e, espero que de alguma forma vos impulsione a apostarem neste género literário.

Foi apenas mais um dia que passou entre arcos e arcos de solidão; a curva dos teus olhos se fechou, uma gota de orvalho, uma só gota, secretamente morta na tua mão.

Já tinha lido um ou outro poema do poeta, Eugénio de Andrade. Mas, nada por completo. As Palavras Interditas e Até amanhã mudaram essa dívida literária que sentia ter na edição da Assírio & Alvim. Confesso, que já estou de olho neste escritor há uns meses e, soube mesmo bem sentir-me em casa com as suas palavras.

É urgente o amor. É urgente um barco no mar.

Toda a coleção de poemas é bastante rica, em lírica e em sentimento. Mas, gostei particularmente dos títulos: "As Palavras Interditas", "Canção"; "Viagem"; "Mar, Mar e Mar"; "Metamorfoses da Palavra"; "Serenata"; "Urgentemente"; "Frente a Frente", "Na Orla do Mar" e "Ecos de Verão".

Eu sei que há diferenças, mas não quando se ama, não quando apertamos contra o peito uma flor ávida de orvalho.

Um dos meus desafios literários é conhecer mais autores nacionais que sinto que é o meu calcanhar de Aquiles. E, sei que temos livros belíssimos com histórias que são mesmo dignas de encanto. Por isso, provavelmente vou apostar mais em prosa e poesia nacional. Fica aqui a promessa.

Posso prometer uma viagem ao paraíso a quem se estender ao pé de mim, ou deixar uma lágrima nos meus olhos ser toda a nostalgia das areias.

Espero igualmente vos incentivar, aos poucos e poucos, a investirem e a nutrirem este gosto pela poesia. 

Classificação: 4 ⭐⭐⭐⭐

Tributo aos Beatles | Hot Five Jazz & Blues Club

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Ainda este mês, fui ao Hot Five Jazz & Blues Club no Porto para ver o Tributo aos Beatles. E, esta publicação serve para recomendar tanto o lugar como a banda.

Não sabia se a banda ia ser promissora ou se tão pouco o espaço iria entregar o ambiente de pouca luz que convida a nos sentarmos e a desfrutarmos da experiência. Mas, posso vos dizer que foi uma boa programação de sexta-feira. Ainda por cima, de chuva.

As guitarras e as vozes abafaram qualquer som de chuvisco e do que se passava lá fora. Assim, que os artistas entraram em palco, perderam-me para o encanto do mundo dos Beatles.

Uma das prestações que mais gostei foi quando cantaram a música: Yellow Submarine. O rigor das roupas, a lealdade de cada personalidade do grupo e, o talento para um bom tributo aos Beatles deixaram-me com vontade de regressar.

Queering the Map

Sobre Queering the Map:

"Queering the Map is a community generated counter-mapping platform for digitally archiving LGBTQ2IA+ experience in relation to physical space.

The platform provides an interface to collaboratively record the cartography of queer life—from park benches to the middle of the ocean—in order to preserve our histories and unfolding realities, which continue to be invalidated, contested, and erased. From collective action to stories of coming out, encounters with violence to moments of rapturous love, Queering the Map functions as a living archive of queer life. If it counts to you, then it counts for Queering the Map.

Through mapping LGBTQ2IA+ experience in its intersectional permutations, the project works to generate affinities across difference and beyond borders—revealing the ways in which we are intimately connected."

Crédito - Queering the Map 

Este site partilha as histórias de várias pessoas Queer e LGBTQ2IA+ num mapa. Histórias de amor, de descoberta, de liberdade, de experiência, de afirmação. No fundo, exploram a liberdade para sentir independentemente do lugar onde vivem ou estão.

Encontrei este sítio na web através de uma referência de uma de várias newsletters que acompanho e, achei giríssimo partilhar. Primeiro, porque é sobre amor, superação e liberdade. Segundo, porque coisas bonitas merecem ser partilhadas. 

Vale a pena espreitarem. O site funciona de forma simples e interativa e o design é lindo na sua simplicidade e contraste de cores. Mas, é pelas histórias que vale mesmo a pena.

Vision Board para 2023

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Quando escrevi (Os Meus) Desejos para 2023 não criei uma vision board. Apenas escrevi alguns desejos que tinha na altura e, que gostava de os concretizar ao longo deste ano.

Porém, no terceiro mês do ano, achei que seria uma boa ideia testar quatro principais desejos em fotografias. Daí, surgiu esta vision board. Com muito sentimento, muita intenção e muita esperança. Resume bem o que quero que aconteça brevemente e, no seu todo para a vida toda. 

Lista da Vision Board para 2023

• Viajar com as amigas ou sozinha,
• Ver concertos;
• Ser melhor pessoa (comigo e com os outros);
• Investir qualidade nas minhas relações (nas novas e nas bem antiguinhas).

Espero que esta publicação vos inspire a visionarem também este ano, com o que (muito) querem que aconteça 🌈

Modern Romance de Aziz Ansari | Livros

Sinopse:

"At some point, every one of us embarks on a journey to find love. We meet people, date, get into and out of relationships, all with the hope of finding someone with whom we share a deep connection. This seems standard now, but it’s wildly different from what people did even just decades ago. Single people today have more romantic options than at any point in human history. With technology, our abilities to connect with and sort through these options are staggering. So why are so many people frustrated?

Some of our problems are unique to our time. “Why did this guy just text me an emoji of a pizza?” “Should I go out with this girl even though she listed Combos as one of her favorite snack foods? Combos?!” “My girlfriend just got a message from some dude named Nathan. Who’s Nathan? Did he just send her a photo of his penis? Should I check just to be sure?” 

But the transformation of our romantic lives can’t be explained by technology alone. In a short period of time, the whole culture of finding love has changed dramatically. A few decades ago, people would find a decent person who lived in their neighborhood. Their families would meet and, after deciding neither party seemed like a murderer, they would get married and soon have a kid, all by the time they were twenty-four. Today, people marry later than ever and spend years of their lives on a quest to find the perfect person, a soul mate.

For years, Aziz Ansari has been aiming his comic insight at modern romance, but for Modern Romance, the book, he decided he needed to take things to another level. He teamed up with NYU sociologist Eric Klinenberg and designed a massive research project, including hundreds of interviews and focus groups conducted everywhere from Tokyo to Buenos Aires to Wichita. They analyzed behavioral data and surveys and created their own online research forum on Reddit, which drew thousands of messages. They enlisted the world’s leading social scientists, including Andrew Cherlin, Eli Finkel, Helen Fisher, Sheena Iyengar, Barry Schwartz, Sherry Turkle, and Robb Willer. The result is unlike any social science or humor book we’ve seen before.

In Modern Romance, Ansari combines his irreverent humor with cutting-edge social science to give us an unforgettable tour of our new romantic world."

Género: Não Ficção, Romance e Comédia.

Ano de Publicação: 2015.

Editora: Penguin Press.

Páginas: 279.

Avaliação no Goodreads: 3.81 ⭐⭐⭐ 

Goodreads Choice Award Winner for Best Nonfiction (2015)

Crédito - Modern Romance de Aziz Ansari | Livros

Opinião:

Já tinha vontade de ler este livro, desde que a Rita da Nova, o sugeriu no seu blog. Porém, como uma típica ávida leitora, há sempre muitos livros para ler e, este lá ia ficando para trás. Mas, é aí que o caso muda de figura. Como em fevereiro, há lá no meio aquela data meia parola e meia fofinha (50/50) do dia dos namorados, queria uma leitura que falasse de amor sem ser propriamente uma história com direito a final feliz ou de todo uma história que acabasse com toda a minha esperança no mundo. 

Sorry, can't do dinner tomorrow. I'm leaving on a secret mission with the space program! When I return to earth, I will have barely aged at all, but you'll be seventhy-eight years old. I just don't think it's a good time for me.

E, foi aí que me lembrei desta recomendação: Modern Romance de Aziz Ansari. E, honestamente que livro divertido sobre como é o amor nos tempos modernos por comparação com a época dos nossos pais e avós. 

Culture and technology have always shaken romance.

Posso vos adiantar que foi a leitura perfeita. Aziz Ansari, além de escritor, é igualmente ator e comediante norte-americano. E, acho que muito da sua personalidade e trabalho de stand-up passou para este desafio de escrita, o que fez desta compilação uma leitura leve, cómica, mas sempre com a sua factualidade e boa pesquisa (graças à contribuição do sociólogo americano e também professor da Universidade de Nova York, Eric Klinenberg). 

Make sure you properly invest in people and give them a fair chance.

Achei todos os capítulos interessantes e dignos de comentário e desenvolvimento de debate, ou neste caso, do parecer do autor. Sem dúvida que amar nos tempos atuais acaba por ser diferente de outrora, onde os amigos da escola e vizinhança ou, se andarmos mais para trás no tempo, os contactos dos pais acabavam por ser a forma de estabelecer um matrimónio sem muito tempo para ponderar ou até mesmo refletir.

I got fascinated by the questions of how and why so many people have become so perplexed by the challenge of doing something that people have always done quite efficiently: finding romance.

Atualmente, o local onde vivemos ou os nossos círculos de amizade não determinam a pessoa por quem nos apaixonamos. Atualmente, a idade média em que as pessoas se casam é bastante mais tardia porque em parte sabemos melhor o que procuramos em alguém, graças a experiências passadas e porque preferimos nos conhecer individualmente antes de escolhermos a(s) pessoa(s) com quem desejamos viver o resto dos nossos dias.

There's still love, but it's just not like the magic you had in the beginning. As Woody Allen says in Annie Hall, «Love fades.»

Existem mais vantagens no amor dos tempos modernos, apesar de todo o lado negativo, artificial e criterioso das redes sociais e dating apps. Com isto, refiro-me à autoconfiança que temos quando estamos na internet e não quando conhecemos alguém pessoalmente. No meu parecer, acabamos por ser mais exigentes online, mas se o primeiro contacto estabelecido com uma pessoa que achamos interessante conhecer for no mundo real acabamos por dar mais oportunidades. 

Still in many ways it seems like today's generation of singles is better off because of the changes in modern romance. Taking time to develop ourselves and date different people before we get married helps us make better choices. For instance, people who marry after the age of twenty-five are far less likely to divorce than those who get married young.

Primeiro, porque não analisamos cada palavra que a pessoa diz durante a conversa de igual modo que numa troca de mensagens. Segundo, porque pessoalmente vemos a pessoa como ela o é: humana; o que não acontece no lado online porque achamos ser mais uma pessoa que nos mandou mensagem ou nos deu mais um like no instagram, por exemplo.

Thanks for buying my book. That money is MINE.

Em suma, recomendo muito esta leitura. Acho relevante explorarmos mais esta humanização nas várias opções que hoje temos e, ao mesmo tempo, essencial para desenvolvermos o nosso próprio argumento e opinião sobre este tópico, além das experiências que temos ou que muitas das vezes sabemos por amigo/a(s).

Classificação: 5 ⭐⭐⭐⭐⭐

Sálvia | Restaurante Brasileiro

Fotografia da minha autoria - Sálvia | Restaurante Brasileiro

Este mês apostamos (lembrem-se que tenho o meu grupo de amigas das quais partilho este gosto especial em experimentar restaurantes) num restaurante brasileiro no Porto, o Sálvia. 

Nem vos sei explicar o quão bom foi, por isso, vou já vos dizer o que escolhemos. De entrada pedimos a alheira na massa filo com queijo e compota de cebola caramelizada para dividir e, como prato principal pedi a moqueca de camarão com arroz branco e pirão. 

Infelizmente, não pedimos sobremesas porque estávamos com um bocadinho de pressa. Mas, ficou a promessa de lá regressarmos para as degustar. Quanto mais, não fosse, pelo bom atendimento, pela qualidade gastronómica e pelo ambiente cozy que o restaurante transparecia enquanto víamos a chuva a cair.

Fotografia da minha autoria - Sálvia | Restaurante Brasileiro

 

Quando o assunto são unhas | Sugestão de Março #15

Fotografia da minha autoria - Quando o assunto são unhas | Sugestão de Março #15

 

Se eu vos disser que escolhi este tipo de verniz porque me faz lembrar da aurora boreal e, implicava um íman para fazer o efeito vocês acreditavam?

Cada vez mais percebe-se que os vernizes estão a desenvolver mecanismos para se distinguirem. Outrora, estava muito em voga a utilização de vernizes que mudavam de cor consoante a nossa temperatura corporal e, agora estes estão a ser destacados nos centros de manicura.

Gostei muito do efeito e, as pequenas purpurinas que são realçadas consoante os gestos das vossas mãos podem ser optados também por outras cores. Eu não resisti, uma vez mais, ao lilás que tem por baixo uma base preta. 

O Amor e a Nostalgia em volta do Vintage

Crédito - O Amor e a Nostalgia em volta do Vintage

 

Adoro ver fotografias na internet. Perdidas, ou admiradas por alguém que as tenta destacar num mar de gostos que podem ser eternos mas, de algoritmos temporários. 

Assim que me deparei com esta imagem, veio de imediato, um título à cabeça. "O Amor e a Nostalgia em volta do Vintage." E, assim que apareceu sabia que daria um belo tema para partilhar por aqui. Já que vivemos numa sociedade onde cada vez mais se tenta recuperar o Vintage. Mais do que os artigos em si, penso que tentam reaver as memórias e os sentimentos aliados a determinado produto, estilo ou década. 

E, tenho de confessar, que acho este encontro bonito. É como se tentássemos construir uma ponte sem sabermos muitas das vezes exatamente a pessoa que procuramos do outro lado. Ou, ainda, o brio dos brilhos e das emoções associadas. Além da capacidade das histórias presentes em cada tecido, moldura, câmara fotográfica, calças e blusas ou carro. 

Ainda estou na fase do namoro com o Vintage. Quero muito, por exemplo, um gira discos. Mas, ainda não encontrei o lugar certo para o colocar e poder admirar lá em casa e, por isso, venho a adiar essa aquisição. Todavia, paro em frente de cada montra que se acuse minimamente Vintage. 

Como encontrar um namorado? | Time to Be Real

Imagem da minha autoria - Como encontrar um namorado? | Time to Be Real

Esta é uma das perguntas que ultimamente me tem passado pela cabeça. Não estou à procura. Porque não acho que possa encontrar o amor em rostos que me são estranhos ou em ruas que de repente começo a parar para ver.

Como encontrar um namorado? Surgiu-me enquanto via nuvens em pares no céu ou enquanto via casais a atravessar a praia de mão dada ou ainda quando via as minhas amigas a estabelecerem oficialmente o namoro.

Continuo a dizer: não estou à procura. Mas, é uma pergunta que me intriga e, por isso, achei que era altura de Time to Be Real. Um cantinho neste blog onde podemos partilhar as nossas histórias sobre a pergunta em questão.

Encontrei o meu ex-namorado na universidade e, já em tempos de menina e adolescente onde os amores aconteciam e desanuviavam foram em escolas. Provavelmente a correlação é que tinha tempo de passar de amigo ao estatuto de namorado. Gosto de ter o meu tempo com as pessoas, mas se compreender que, como agora se diz, é boyfriend material, passo logo a ter borboletas na barriga. Spoiler alert: não é muito frequente acontecer. 

 

Num mundo onde as apps casuais ganham cada vez mais utilizadores e dimensão e, ainda onde mandar mensagem e ser criteriosa com as palavras e imagem de alguém nunca foi tão exigente, acho que namorar nestes tempos se tornou dificilmente mais rigoroso e, ao mesmo tempo mais sábio. Porque hoje em dia com as experiências que vamos tendo, sabemos mais ou menos o que procuramos.

O que eu procuro? Um amor sincero, livre, verdadeiro e que saiba ser sozinho e coletivo. Ou seja, que não exija nada de mim. Que antes me aceite, me desafie e, claro me conquiste. Um amor que seja capaz de ficar. O perdurar? Logo se vê.

Não sei como vou conhecer o meu futuro namorado. O contexto, o momento ou tão pouco como será, mas o destino dirá. O amor tem o seu tempo. E, não tenho pressa. Honestamente, não me sinto pressionada por ninguém. 

Se vocês têm namorado/a(s) estão à vontade para partilhar como se conheceram e, para quem não tem pode igualmente partilhar as histórias em que teve e como é a sensação de não ter no presente momento. 

TBR: Março

Imagem da minha autoria - TBR: Março

Apresento-vos uma nova rubrica que vos irá permitir estar a par da minha tbr (to be read) do mês ou se preferirem do meu planeamento de leituras. 

Uma vez que, gosto de ver os meus criadores de conteúdos favoritos a partilharem este tipo de temas achei que seria igualmente interessante partilhar por aqui os livros que pretendo ler mensalmente. 

Imagem da minha autoria - TBR: Março

TBR: Março

• As Raparigas Que Fui de Tess Sharpe,
• The Seven Husbands of Evelyn Hugo de Taylor Jenkins Reid;
• Olhares sobre a Mulher e o Feminismo de Simone de Beauvoir;
• I Would Leave Me If I Could de Halsey;
• Do You Mind If I Cancel? de Gary Janetti.

Relembro que a TBR funciona apenas como uma forma de organização dos livros que pretendo ler e, que por isso, não vos prometo ler todos ou exatamente os da lista na sua plenitude. No entanto, é esse o objetivo ❤

Desejo-vos boas leituras! E, se por acaso, quiserem podem igualmente partilhar os livros que estão na vossa TBR este mês.

O Príncipe Feliz de Oscar Wilde | Livros

Sinopse:

"Quando eu era vivo e tinha um coração humano - respondeu a estátua - não sabia o que eram lágrimas, pois vivia no palácio Sans-Souci, onde é vedado o acesso à dor. De dia brincava com os meus companheiros no jardim, e à noite dirigia a dança no grande salão de baile. Em roda do jardim corria um muro muito alto, mas eu nunca pensei em perguntar o que estava para além dele. Tudo à volta de mim era belo. Os meus cortesãos chamavam-me o Príncipe Feliz, e eu feliz, de facto, se o prazer é felicidade. "

Género: Literatura.

Ano de Publicação: 1888.

Editora: Publicações Europa-América.

Páginas: 44.

Avaliação no Goodreads: 3 ⭐⭐⭐ 

Fotografia da minha autoria - O Príncipe Feliz de Oscar Wilde | Livros

Opinião:

Sabem quando pegam num livro e, têm a sensação de que vão ler algo com uma mensagem bonita? Foi assim que me senti quando peguei neste livro. No ano passado, li "O Retrato de Dorian Gray" (podem ler a opinião aqui) e, sentia curiosidade em continuar a ler outras obras do autor.

Este coração de chumbo não funde no forno.

Por contraste, escolhi este livro tão pequenino e não tão popular comparativamente com a leitura anterior para tentar conhecer outra faceta do escritor. Foi uma leitura quentinha no coração, como por vezes digo, para referir-me à sensação de plenitude, confortável e, prazerosa. 

E agora, que estou morto, colocaram-me nesta coluna, tão alto que posso ver toda a fealdade e miséria da minha cidade; e, embora o meu coração seja de chumbo, não posso deixar de chorar.

Li sobre uma estátua e uma andorinha, sobre a relação que estabelecem. A princípio de casualidade e, depois de gratidão. Seria de pensar que ambos não teriam nada do que conversar ou tão pouco para acrescentar algo um ao outro que não fosse a cordialidade da ave ao se abrigar nos pés da figura em chumbo.

A pobre Andorinha tinha cada vez mais frio, mas não queria abandonar o Príncipe que tanto amava.

Todavia, a estátua sempre tem coração e a andorinha tem mais sentimentos do que aparenta. Ingressamos na história do príncipe feliz como que a desejar que a riqueza e a pobreza não fossem tão díspares ou que pelo menos houvesse mais humanidade para diferenciar e dar. Escapuliu-se um desejo que vi meio realizado no final do conto. 

No mesmo instante, um estranho estalido soou dentro da estátua, como se alguma coisa se tivesse quebrado.

Sugiro a leitura que apenas vos ocupa parcialmente uma hora bem passada. E, com esta leitura já são dois livros que gostei de Oscar Wilde.

Classificação: 3 ⭐⭐⭐ 

Coisas boas que descobri e que sou grata

Crédito - Coisas boas que descobri e que sou grata

Não vos posso explicar o quão grata sou por ter encontrado sossego, companhia e as mais belas liberdades que os livros constantemente me dão. Mas, é das coisas boas que descobri e pelas quais sou grata. 

O poder de me abstrair do que sinto ou de simplesmente conhecer outras realidades e fantasias que dão aso à imaginação é o porto de abrigo que encontro na literatura. Por muitas vezes, sonhei acordada em ser amiga de uma das personagens ou de por momentos viver a maior aventura.

Coisas boas que descobri e sou grata são os livros, é o gosto pela leitura e, a identificação da liberdade de ler as proezas que a criatividade, a alma e, as palavras de alguém me permitem sentir.

Ad Astra Per Aspera - 'Por ásperos caminhos até aos astros' - de Ana Rita Areias | Livros

Sinopse:

"Entre o mar e o céu existe a poesia de uma mulher. Palavras que se refugiam num coração que teima em não se apagar. Umas que escolhem mergulhar em altos mares e outras que deslumbram a noite ao pé das estrelas. Mas, todas são vozes de uma cabeça na lua.

É poeticamente triste o frio e quando a chuva vem de noite, os sonhos por momentos têm o hábito de tremeluzir. Porém, há demasiadas histórias que o mar tem por contar, que os poetas insistem em gritar em papéis que poucos lêem e as paredes da cidade são as que registam as sombras de um dia que escureceu cedo demais. Na infinitude da perda encontram-se conversas que ficaram a meio e quando há poemas que te fazem esquecer a vida, o melhor é os guardar no íntimo de quem sente."

Género: Poesia.

Ano de Publicação: 2023.

Editora: Primeiro Capítulo.

Páginas: 181.

Ad Astra Per Aspera - 'Por ásperos caminhos até aos astros' - de Ana Rita Areias | Livros

Sobre mim:

Amante do significado das palavras e sonhadora nata, publica o seu primeiro livro "Ad Astra Per Aspera" com a teimosia a vencer a possibilidade, com a insurgência a ganhar terreno sobre os E se's que surgem.

É formada em Marketing e Comunicação Empresarial e encontra-se a concluir mestrado em Relações Internacionais. Mantém contacto com o mundo artístico e cultural que lhe permite sentir o mundo de uma forma mais livre.

Gosta de dizer que é dona de si e da poesia que escorre para uma infinidade de papéis perdidos num ápice de um momento, mas impossivelmente pelo que sente. E é sobre isso que se enamora de escrever. 

Girl Power

Crédito - Girl Power

No dia da mulher queria fazer uma publicação especial. Tinha o objetivo de o marcar especialmente aqui no blog com o intuito de trazer empoderamento, confiança, amor e valorização das mulheres. Porque é uma luta constante pelos nossos direitos e igualdades, mas também porque ser-se mulher é belo.

Ainda somos criticadas pela roupa que escolhemos vestir, pelas tatuagens que escolhemos ou não ter no nosso corpo; por falarmos demasiado sobre assuntos que não temos o direito de ter opinião; por amarmos em demasia; por bebermos ou fumarmos como os homens; por sermos oferecidas ou santas; por termos excesso de liberdade nos dias que correm; por sermos dramáticas; por usarmos muita maquilhagem; por não nos sentarmos de pernas fechadas; por usarmos calças de homem ou saias bastante curtas; por não sabermos ser uma verdadeira dona de casa; por (não) querermos casar e ter filhos; por amarmos quem não devemos; por sermos sexualmente manipuladoras; por termos ou não um corpo de mulher; por não sabermos cozinhar; por dizermos palavrões; por sairmos frequentemente para festas ou por não nos calarmos quando devemos.

Podia continuar com a infinitude de críticas e de misoginia que ouvi, que senti ou que soube por outras mulheres que são amigas, famílias e, completamente desconhecidas. Honestamente, ainda há uns meses ouvi da boca de um homem que dizia muito descontraído que as mulheres se pudessem ter participado na guerra não teriam feito qualquer diferença porque não teriam força ou aptidão e, que atualmente no nosso país já não é necessário debatermos o feminismo ou a igualdade de género. Dizia já não fazer sentido. Dizia já termos os mesmos direitos, deveres e igualdades.

Pois, eu digo que não. Ainda não temos isso tudo. Mas, um dia iremos ter. Porque continuamos a lutar, seja a participar em marchas, seja em ajudarmos a próxima mulher que encontrarmos para se sentir apoiada ou simplesmente confiante connosco. Podemos continuar a lutar. É uma escolha que podemos ter. E, acredito que o presente que temos vem de muitas outras pessoas que lutaram incansavelmente por isso. 

Porque participaram em reuniões que não deviam, por terem opinado em demasia, por se terem dado ao esforço de estar onde não podiam e de falar sobre o que mais ninguém queria escutar. Porque, no fundo, foram humanas a trazerem um bocadinho de mais humanidade para este planeta. Eu espero conseguir fazer a minha parte e de forma dramática, claro, que é como me compete.

Escrevi um Livro: "Ad Astra Per Aspera" | Livros

Imagem da minha autoria - Escrevi um Livro: "Ad Astra Per Aspera" | Livros

Como é que conto que desde que me lembro que tinha o sonho de escrever e publicar um livro? Como sucintamente demonstro que sempre que pensava numa profissão, a palavra escritora saltava à minha mente? Como explico que escrevi um livro aos 24 anos e que esse sonho se concretizou? 

Basicamente acho que sempre encontrei as palavras naturalmente e em forma de poesia. Acho que sempre escrevi e sempre tinha versos na minha cabeça, mas que não passavam além disso. Queria muito os escrever num papel e futuramente ter um bocadinho de mim num livro e, felizmente, aconteceu. Acho que o que demorou foi a perceção de eu saber que conseguia e depois, a Editora Atlântico aprovou e o grupo Primeiro Capítulo foi quem os acolheu.

Sempre que os sentimentos se tornavam demasiado e as lágrimas ou o sorriso teimava em tomar conta do meu corpo que para voltar a respirar os transbordava num papel em branco. Deixava antes esse papel o sentir por momentos por mim. Fazia isto, com frequência sem bem me aperceber que um dia iria ser poetisa, sem me aperceber que as minhas palavras e as minhas emoções poderiam algum dia chegar a alguém.

É uma coleção de poemas sobre a perda do meu pai, a saudade (que ainda sinto), a nostalgia (de memórias perdidas num tempo, num lugar e numa pessoa), a revolta (a guerra que criava com as minhas emoções constantemente) e também o tentar fazer as pazes com isso. Sobre os primeiros amores, a amizade, e a procura de um amor verdadeiro. No fundo, sobre o que é a liberdade para sentir. 

Neste momento, estou a vender este pequeno e grande livro que representa muito de e para mim. E, brevemente poderão também o encontrar no site do Grupo Atlântico e, no site da editora Primeiro Capítulo. 

Acreditem nos vossos sonhos e, tenham a determinação para ir atrás deles, com o muito (de coragem) e o pouco (de medo).

I'm On My Girl Era

Crédito - I'm On My Girl Era 

Adoro esta expressão e, no fundo, a adoção deste pensamento quase como um mantra na minha vida. Entre conteúdos no pinterest, tik toks e, pessoas que no meu cotidiano revejo nesta frase que não se prende necessariamente com o género, mas antes com a prioridade de nós, ou seja, das nossas necessidades e desejos, sobre a dos outros.

Não vejo o lado egoísta ou supérfluo. Reconsidero-o amor próprio. Porque acho mesmo que precisava de me colocar em primeiro lugar nas várias relações que criei e que ainda hoje mantenho sem me sentir autocentrada. Spoiler alert: não foi fácil dizer que não ou abrir mão de relacionamentos onde sabia já não ser mais feliz. Mas, foi necessário. Doeu, mas sarou.

Claro, que continuo a fazer favores e, cedências para com as pessoas que gosto profundamente, mas dentro dos limites do que posso e das minhas vontades. Porque me recordo que tenho os meus próprios objetivos, sentimentos e liberdades.

Lembro-me sempre desta afirmação nos dias em que ganho preguiça para ir ao ginásio, ou quando estou quase a adiar fazer a skincare da noite, ou ainda a minha lentidão para saber que sou capaz de cuidar de mim e ir atrás dos meus sonhos. Em parte, porque tenho a completa noção de que me vou agradecer por ter treinado, por ter cuidado da minha pele ou me ter permitido lutar pelos meus desejos. 

I'm On My Girl Era. E, sinto-o em todo o meu corpo. Sem mais culpas, desculpas ou exigências, antes com muito amor diário e respeito pela pessoa que sou.  

Harry Potter e o Cálice de Fogo de J.K. Rowling | Livros

Sinopse:

"Harry Potter nem quer acreditar na sua sorte! Afinal não vai ter de aturar os Dursleys até ao início do seu quarto ano em Hogwarts. Graças à taça Mundial de Quidditch vai passar os últimos quinze dias de férias na companhia dos Weasleys e do seu amigo Ron. Mas a verdade é que nem tudo vai correr pelo melhor para o nosso herói. Quando Harry começa a sentir a sua cicatriz a doer terrivelmente, sabe que Lord Voldemort está de novo a rondá-lo e a ganhar poder. A marca da morte, que apareceu no céu, não pode significar outra coisa...Entretanto, este é um ano muito especial para Hogwarts, pois é lá que se irá realizar o célebre Torneio dos Três Feiticeiros, no qual Harry vai desempenhar um papel decisivo e que quase lhe irá custar a vida!! Pela segunda vez, Potter vê-se frente a frente com Voldemort, e ele sabe que o maior desejo do poderoso senhor das trevas é vê-lo morto..."

Género: Literatura juvenil.

Ano de Publicação: 2000.

Editora: Presença.

Páginas: 590.

Avaliação no Goodreads: 4.56 ⭐⭐⭐⭐ 

Fotografia da minha autoria - Harry Potter e o Cálice de Fogo de J.K. Rowling | Livros

Opinião:

Arrastei este livro o máximo que pude até me desafiar a terminá-lo. Na verdade, é um meus filmes/livros preferidos da saga, mas as primeiras 300 páginas custaram-me muito a começar. Não gosto quando a autora enrola a história ou reforça pensamentos que sabemos porque já fora partilhado.

 

Não era a dor que o preocupava. Harry conhecia bem a dor e os ferimentos.

Tirando isso e, decidindo-me mesmo a ler foi mais ou menos dois dias para o terminar. Porque assim que a ação começa é difícil pousar o livro. Eu já sabia o que me esperava, mas nem isso tira o prazer de ler.

O Expresso de Hogwarts, um comboio a vapor vermelho-vivo, já se encontrava à espera, lançando nuvens de vapor através dos quais se vislumbram a plataforma, os inúmeros alunos de Hogwarts e respectivos pais que faziam lembrar fantasmas lúgubres.

Neste livro, alguém colocou o nome de Harry Potter no Torneio dos Feiticeiros que tem o intuito de fortalecer a união entre as várias escolas de magia (é difícil acreditar que existem outras além de Hogwarts) e, claro desafiar apenas um estudante de cada uma para ganhar a Taça do Cálice de Fogo e, com isso, decidir o melhor feiticeiro e, inerentemente a melhor escola de magia. 

Harry olhou também para o teto, que tinha sido encantado para se apresentar igual ao verdadeiro céu. Harry nunca o vira tão tenebroso.

Neste torneio, só podem participar os estudantes com uma idade miníma, o que desde logo, impede que Harry possa pensar em se candidatar. No entanto, de alguma forma, o seu nome vai lá parar e sem a pretensão ou o desejo de se ver envolvido, encontra-se no meio de olhares zangados pela violação das regras. 

Sim, dar um grande pontapé ao Ron...

Tenho só a dizer que o Ron neste livro em particular chateia-me muito. Ora encontra-se zangado com o Harry, ora encontra-se numa conversa dita formal com Hermione. E, estava mortinha por o ver finalmente a bem e de pazes feitas com ambos.

Se eu achasse que te podia ajudar pondo-te num sono encantado - afirmou Dumbledore suavemente - e permitindo que adiasses o momento em que terás de pensar no que aconteceu esta noite, fá-lo ia. Mas sei que não. Adormecer a dor durante um tempo torná-la-á pior quando finalmente a sentires.

O que torna este livro interessante é o envolvimento de outras personagens de outras escolas, os desafios propostos que são perigosos ao longo do ano escolar e, descobrir quem é que poderá estar a planear uma tentativa de matar o Harry. 

És incapaz de reconhecer que o importante não é aquilo com que uma pessoa nasce mas aquilo em que se torna!

Acho também que é a partir deste livro que começam a acontecer os momentos tristes. Nomeadamente, em que as pessoas que gostamos partem, os lugares que achamos nunca perder a sua essência transformam-se e, sobretudo de quem não esperamos alguma vez perder a companhia.

Classificação: 4 estrelas.

Planos para este fim de semana

Imagem da minha autoria - Planos para este fim de semana

Se me perguntarem quais são os meus planos para este fim de semana é com esta imagem que vou responder. Estou a precisar de desacelerar, de reservar tempo para mim e os meus hobbies e, de no fundo, relaxar.

Relaxar está overrated num mundo onde há cada vez mais convites sociais e, o normal é aceitar porque quando gostamos das pessoas procuramos estar com elas. Todavia, espero que de vez em quando tenham também um tempo só para vocês e para as vossas coisas 💜

Moodboard para Março | 2023

Imagem da minha autoria - Moodboard para Março 

 

Março ainda me parecia distante, mas a verdade é que já chegou. Não queria prolongar o mês passado, no entanto, o tempo pareceu andar mais rápido. Talvez por ter sido um mês mais curtinho. Talvez por gostar tanto daquele mês e do que ele proporciona.

Março está a tornar os dias mais prósperos em desejos quase a concretizarem-se e, determinado em não adiar mais o que tanto tempo levou para acontecer. Cheira-me mais a primavera, a dias em que as andorinhas retomam a casa e sobrevoam uma cidade plenas de esperança.

Conecto este mês à cultura. Não sei se por incluir o dia do teatro e, estando a minha área profissional interligada, me acaba por despertar mais para a sua relevância e comemoração ou se apenas funciona como uma recordação da vasta riqueza cultural que temos em todo o mundo. Um deles será.

É um mês em que quero muito fazer acontecer por fim, alguns projetos. A uns vê-los num papel bonito e, outros de os receber com sinal de aprovação.