Imagem da minha autoria - Os Meus Favoritos do Mês | Fevereiro |
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O lado mais sonhador e bonito da Vida.
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Crédito - Sex, Love, and the State of the Rom-Com | Artigos que Valem a pena ler |
Sabem quando têm algumas pausas no trabalho e, que gostariam de os aproveitar ao escolher ler algum artigo interessante? Daí a minha ideia: Artigos que Valem a pena ler. Sempre que encontrar artigos que acho que valem a pena ser lidos vou os partilhar com vocês.
Well, first of all, who doesn’t love love? I don’t think that romantic comedies are as much about learning about what couples are as they are about the process of attraction—and ideally, in the process of attraction, something about self-discovery.
Ser criadora de conteúdo não precisa necessariamente de ser um trabalho em que temos constantemente de ter ideias ou temas novos dos quais escrever. Por vezes, encontramos bons conteúdos e que os basta partilhar para ajudar esses criadores a terem mais bases de progressão de carreiras.
This is a really interesting time to talk about romantic comedies, which we as thirty- and fortysomethings grew up watching, because in many ways the rom-com as we used to know it is a dying breed.
Sex, Love, and the State of the Rom-Com é um artigo do The New Yorker que assim que comecei a ler achei que seria interessante o partilhar além das redes sociais. Lembrei-me deste cantinho e da essência de partilhar. É debatido entre a Alexandra Schwartz, Vinson Cunningham, e a Naomi Fry.
It’s so definitive to growing up, and to our cultural understanding of relationships generally.
Uma discussão cultural sobre a popularização das rom-com e atualmente, a sua fase presente em que já não são tão populares. Ou seja: em que estado as encontramos? Continuam a ser interessantes ou já não interessa à vasta maioria da juventude?
you know: you’ve been in love with the wrong person; you’ve mistaken someone’s identity; you’ve been attracted to this one and you should be attracted to that one. What does it say about you? Someone like Nora Ephron can take us on that process over the course of twelve years, in “When Harry Met Sally,” or over the course of a few months, in “You’ve Got Mail,” which I’m very prepared to argue are both crucial films of the twentieth century.
Relacionam essa conversa com o amor contemporâneo e, no fundo do lado relacionável com a vida real. Nem sempre ou nem todas as histórias de amor que vemos, lemos e, pessoalmente vivemos têm um final feliz. E, o que se retira dessa cultura e dos nossos amores não arrumados?
And just like with the end of a Shakespeare comedy or the end of the Jane Austen novel, you don’t really see the couple together, so you don’t have to actually get into the nitty-gritty of what that might look like. You can leave with this ideal version of them in your head, feeling high on love and hopeful about love for yourself.
Com a romantização da relação que queremos que aconteça vem também a sexualização que procuram apimentar para os espectadores que em alguns casos os prendem ainda mais à história. Toda uma panóplia para testar até que pontos estamos dispostos a ficar e a ver. Se outrora, não era tão explícito, hoje em dia procuram render mais esses momentos.
Do rom-coms need to be “good” for us to enjoy them? Or can they be kind of ridiculous or unsatisfying on an aesthetic level and script level, and yet there’s still something about them?
A parte rica de ler este diálogo é que eles trazem ao baile algumas referências que me são conhecidas e, outras que não, mas que me deixam com vontade de ver. Não só para compreender melhor os seus pontos de vista como por curiosidade também. Quase que elaboram uma lista de rom-com clássicas das quais podemos ver quando nos faltarem ideias.
I think this society appears not to know what love is! I would argue that the movies that we’ve watched for this purpose are not romantic and are not funny. So, we have a double category fail. The unfunniness—fine. There are a lot of movies that try to be comedies and fall flat, and maybe it’s our taste in humor, et cetera. But aside from that: Where is the romance? Where is the attraction? Where is the interest in love? Love is something that transforms an individual, that then transforms two people, that can build you up, that can destroy you. I mean, love is a foundation of the human experience. I will go so far as to say that some of these lighthearted movies that we love—the classics of the genre—address these questions in profound ways. And these newer movies don’t even know what the question is. The question has not even occurred to them.
Não quero estender mais a minha opinião no risco de a tratar como se fosse uma ode a este artigo, mas questionam ainda se sabemos amar nestes tempos modernos. E, algumas das minhas próprias dúvidas são transparecidas e refletidas. Espero que esta partilha vos acrescente e vos faça repensar um bocadinho sobre o amor que vivemos e como o escolhemos abraçar.
Caso tenham interesse em ler: ler aqui. 🍿
Sinopse:
"Uma obstinada adolescente australiana segue os seus sonhos — e enfrenta os seus medos — ao decidir tornar-se a pessoa mais jovem a dar a volta ao mundo sozinha de barco."
Ano de Publicação: 2023.
Realizador: Sarah Spillane.
Género: Baseado numa história verídica, Drama, Aventura.
IMDB: 6.8.
Crédito - Espírito Livre | Filmes |
Gostei sobretudo da inspiração que este filme nos instiga e a mensagem que ostenta e, por conseguinte desenvolve. O próprio design cinematográfico é muito bonito e sem dúvida que nos desperta o interesse sobre a possibilidade de velejar.
If you could go back, who would you want to meet?
Without a clock, there was no way to tell night and day.
The kindness in his smile seemed infinite.
Her entire objective was centred on the actual act of going back. Her heart was set on experiencing this fantastical phenomenon.
The present hadn't changed - but those two people had.
Crédito - Love Secrets | Playlist |
Sugestão de Playlist: Love Secrets.
Para terminar este mês amoroso, sugiro a playlist: "Love Secrets" do John Mark Pantana. Descobri este álbum nos stories do ator, Gavin Casalegno e guardei-a no meu spotify com carinho para os dias com mais nuvens no coração. Espero que gostem. 💗
Carolina Nelas | Sugestão de Newsletter |
Continuo a teimar em partilhar newsletters. A verdade é que este tipo de conteúdo está tão importante nos meus dias como quando se começaram a ouvir falar de podcasts e toda a gente andava doida com o telemóvel na mão e fones no ouvido (guilty).
Carolina Nelas, é uma jovem adulta com inspirações fantásticas e muito dona de bom gosto. Nas suas newsletters, podemos ver palavras de reflexão acompanhadas de imagens cheias de cor, contas sociais com imensa vontade de verem o mundo a cor de rosa e sugestões altamente comprovadas.
Ainda não conheço a Carolina, mas talvez um dia tenha esse prazer. Por agora, contento-me da pessoa que socialmente o é na newsletter e no instagram. Podem subscrever aqui a newsletter e acompanhá-la aqui se estiverem à procura de uma boa conta para seguir.
Sobre o Podcast:
"Um espaço semanal de partilha, onde falo sozinha ou acompanhada, sobre o que me apaixona e preocupa. Um podcast onde se contrastam opiniões, pensamentos e ideias, em conversas que são… Ouro Sobre Azul.
Episódio novo todas as semanas: dom.
Por, Salomé Santos."
Interlocutora: Salomé Santos.
Spotify: spotify.com
Crédito - Ouro sobre azul | Podcast |
Opinião:
Encontrei este podcast ainda em dezembro e, desde aí e quase todas as semanas tenho começado a segunda-feira de manhã a ouvir a Salomé.
É um projeto que já conta com vários episódios e, que por isso, não me parece ter uma data de validade para repor os que ainda não ouvi. Dos que ouvi, só tenho ficado com reflexões boas que guardo para as ir gastando ao longo dos dias assim que a exigência a par de calma for preciso consequentemente, abrandar e reencontrar.
Ainda neste tempo meio frio meio com o sol a espreitar acho que é uma ótima altura para ouvirem a voz da Salomé com a sua vagareza sobre os assuntos mais trend e menos trend. Aborda temas consoante lhes vão surgindo, ora por afinidade com outras pessoas, ora por mero despertar do que a vida lhe traz.
É um lugar onde podem encontrar um pouco de paz de espírito, um pouco de humanismo sobre cada vez mais a robotização do que se deve sentir e, claro um pouco de entretenimento.
Imagem da minha autoria - Crédito do Logo - Rita Da Nova | Blog |
Como sugerir o blog, Rita Da Nova, sem mencionar o seu livro: "As Coisas que Faltam" ou os seus podcasts: Terapia de Casal e o Livra-te? Esta mulher é uma caixinha de surpresas boas. E, sou leitora regular do seu cantinho de escrita na web.
Por lá tanto partilha as suas viagens, bons sítios para comer como reviews dos livros que vai lendo. E, gosto de todo o conteúdo mas, particularmente do último. Qualquer amante de livros acaba por ganhar curiosidade sobre os livros que ela lê porque podemos sempre contar com opiniões claras e honestas.
Blog: ritadanova.blogs.
Instagram: ritadanova.
Hoje recomendo o blog, mas em outras ocasiões já partilhei a minha opinião acerca dos seus podcasts, nomeadamente: o Terapia de Casal e o Livra-te. E, no futuro devo igualmente partilhar o meu parecer sobre o seu livro.
Imagem da minha autoria - Para os Fãs da Colleen Hoover: Lista dos Livros |
Tenho duas amigas leitoras ávidas pela escritora norte-americana, Colleen Hoover. E, claro que por causa delas e das repetidas recomendações no Tik Tok, Instagram e inclusive, no Pinterest, não me restou outra hipótese que não fosse a de também me juntar a esta comunidade literária.
Portanto, agora que pertenço oficialmente ao Clube de Fãs da Colleen Hoover decidi criar uma publicação numa espécie de carta aberta à minha paixão pelas histórias que durante estes anos tem transformado muitos leitores, mas também facilitar o processo de leitura de introdução aos seus livros. Uma vez que, já conta com alguns títulos publicados e, que no momento de compra nos pode causar dúvidas sobre a ordem de leitura ou a que série o livro pertence.
E, é mesmo verdade que um livro desta escritora consegue nos levar à paixão por personagens fictícias como completamente tristes com histórias mais profundas.
Imagem da minha autoria - Para os Fãs da Colleen Hoover: Lista dos Livros |
Em conversa com uma amiga compreendi a facilitação que um post como este poderia ter e, por isso, nada temam que estou aqui para ajudar. Optei por começar a compilação na única duologia que existe até ao presente momento: "It Ends With Us" e "It Starts With Us" ou para quem preferir "Isto Acaba Aqui" e "Isto Começa Aqui".
Neste fim de semana, partilhei com vocês a minha opinião referente a um dos seus livros mais populares: "It Ends With Us" e como em tão pouco tempo a autora começa a tomar conta das minhas estantes.
Também tem duas coleções de histórias curtas em colaboração com outros escritores nomeadamente: "One More Step" e "Two More Days". Títulos que me deixam curiosa, acho que é esse o efeito próprio da escritora.
Imagem da minha autoria - Para os Fãs da Colleen Hoover: Lista dos Livros |
Existem duas trilogias publicadas em que ambas me deixam com a pulga atrás da orelha, como os bons portugueses dizem, por dois fatores. Primeiro, são conjuntos de livros que parecem-me tão interessantes que iria ser difícil os pousar para deveres tão básicos, como o de ir trabalhar e segundo, porque acho que me iriam prender ainda mais às trends do tik tok relacionados. Portanto, se não estivesse a ler provavelmente iria estar na rede social a ver o que por lá se diz.
Imagem da minha autoria - Para os Fãs da Colleen Hoover: Lista dos Livros |
A única série que é realmente extensa e nos deixa namorar prolongadamente. Embora nem todos os designs das capas sejam sempre bonitas, as palavras acabam sempre por prender-me a atenção. Acho a primeira capa particularmente fascinante pelo que nos é capaz de fazer imaginar do que a história poderá ser.
Imagem da minha autoria - Para os Fãs da Colleen Hoover: Lista dos Livros |
Agora vamos à parte boa: existem livros únicos e, que por isso, podemos os ler num fim de semana que estejamos com mais preguiça. Sem culpa por não termos sido produtivos ou por termos passado um tempo completamente despegados/as do mundo. Acho também que Colleen Hoover está a ser a minha guilty pleasure de momento. Tudo porque acho que ler ainda mais romances não me vai propriamente desenvolver pessoalmente como a leitura de livros de não ficção e também porque tenho imensos livros a ganhar pó em casa enquanto tentam alcançar o spotlight que lhes é roubado.
Podem cuscar aqui a opinião do livro: "A Ilusão de Merit" que foi o primeiro livro que li da autora. E, entre estes livros, estou muito curiosa com o "Ugly Love" ou "Amor Cruel" e o "November 9".
Imagem da minha autoria - Para os Fãs da Colleen Hoover: Lista dos Livros |
Mas também sei que "Tudo me Lembra de Ti" ou "Remembers of Him" e o "Tarde Demais" ou "Too Late" irão ser provavelmente livros que vou absolutamente adorar. Honestamente, é difícil indicar-vos um que não me pareça fascinante.
Ainda só li dois livros da Colleen Hoover e isso, por um lado, é bom porque depois destas duas leituras prazerosas significa que possivelmente ainda mais momentos bons irei ter. Por outro lado, tenho pressa em os adquirir todos e a vontade de pôr licença no trabalho por motivos de recuperação de vício em ler, algo que creio ainda não estar legalizado.
Destaco que o livro: "Never Never" é escrito também pelo autor, Tarryn Fisher e, penso que existem mais duas colaborações da história. Na incerteza, ponderei colocar assim e deixar esta nota aqui.
Temos fãs da Colleen Hoover desse lado? 💖
Crédito - O Fabuloso Destino de Amélie | Filmes |
Fotografia da minha autoria - It Ends With Us de Colleen Hoover | Livros |
I feel his voice in my stomach. That's not good. Voices should stop at the ears, but sometimes - not very often at all, actually - a voice will penetrate past my ears and reverberate straight down through my body.
Naked truths aren't always pretty.
But love has never appealed to me. It's always been more of a burden than anything.
There wasn't much that happened in my life worth writing about before he entered it, but somehow I filled six journals full before he ever came into the picture.
Two hours later, I'm convinced I've met my new best friend. And she really is a Pinterest whore.
I think about my own name and if I'll ever find a guy who could shorten it into a sickeningly cute nickname.
I am a brave and bold businesswoman with zero fucks to give for men in scrubs.
Just keep swimming, I whispered to him.
Imagine all the people you meet in your life. There are so many. They come in like waves, trickling in and out with the tide. Some waves are more bigger and make more of an impact than others. Sometimes the waves bring with them things from deep in the bottom of the sea and they leave those things tossed onto the shore. Imprints against the grains of sand that prove the waves had once been there, long after the tide recedes.
Fotografia da minha autoria - Frida - Cocina Mestiza | Restaurante Mexicano |
Este restaurante testou-me verdadeiramente do ponto gastronómico. Desta vez, experimentei algo completamente fora da minha zona de conforto em termos de paladares. E, isso foi por si um grande passo já que por norma fico pelo que é conhecido ao meu paladar.
Se gostam de se aventurar por molhos mais picantes, por misturas de sabores não tradicionais e, se de facto querem descobrir o que é um restaurante de comida típica mexicana então esta recomendação é para vocês.
Adorei as entradas e a sobremesa. Mas, não posso dizer que adorei os pratos principais. Talvez, por ter sido uma escolha bem diferente do usual ou talvez, por terem sido sabores que navegaram além das fronteiras do meu gosto pessoal.
De facto, foi uma experiência gastronómica. Possivelmente iria recomendar a quem já costuma gostar da cozinha mexicana e não a quem pensa que vai comer tacos ditos normais. As especiarias do país estão por todos os pratos servidos e, talvez não seja a recomendação perfeita para quem quer experimentar um restaurante mexicano pela primeira vez, tal como eu.
Foi uma surpresa da qual esperava gostar mais. Até porque todo o espaço é lindo ao ser homenageado à Frida Kahlo. É um ambiente acolhedor e em que as palavras tomam conta do teto e servem de completo à sobremesa (escritas em açúcar branco).
Imagem da minha autoria - Frida - Cocina Mestiza | Restaurante Mexicano |
Fotografia da minha autoria - Série Poeta: Antologia de Homenagem a Julio/Saúl Dias |
nesse encanto / de um rosto beijado ao meio da rua.
falta-me um verso / onde o mar não termine.
Fala-se daquilo que se ama. Falando-se de pintores, fala-se de pinturas.
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Lista dos Últimos Livros que Comprei ou Recebi | Bookhaul
Crédito - Love (more) ou (mais) Amor |
Hoje o dia é dos românticos. De quem vai à luta pelo romance. É do quem ama sem temporalidade, sem fronteiras, sem violência, sem manipulações, sem semiverdades. No fundo quem gosta com medo de o dizer, mas que por quem o coração arrisca.
Love (more) ou (mais) Amor. Foram as palavras que encontrei para hoje. Numa era em que os speed datings, as apps de encontros e, em que os rodízios oferecem vários pratos do dia, é difícil compreender a essência deste dia. Mas, escrevo-o para quem se quer virar.
Não tenho contas em aplicações de encontro e, muito menos sou mulher de só uma noite. Mas, poderia ser. Poderia ser essa a forma em que basearia o meu romance. Todavia, se fosse para ter romance teria que ser aquele romance em que vemos em filmes e lemos nos livros bonitos de amor. Aquele amor à antiga que valeria a pena.
Por enquanto, estou bem assim. Para os solteiros: está tudo bem em (ainda) não encontrarmos a pessoa especial, aliás talvez quando a/o acharmos até podemos compreender os anos que demorou ou que a pessoa em questão não tem nada de especial, mas tem o efeito de nos fazer sentir de um jeito impossível de amar. Para os que encontraram alguém: aproveitem para agradecer e continuem a fazer o mundo girar aos olhos da outra pessoa.
Crédito - Desejo de momentos como este |
Aguardo ansiosamente pelos dias sem fim, pela plenitude do brilho do sol na minha pele e por ouvir o mar sereno que nos convida a mergulhar.
As fotografias tal como as palavras e, acredito que, pessoas e lugares, acabam por desencadear alguma linha de pensamento e de emoção. E, quando vi esta fotografia tive vontade de a partilhar. Não só pelo efeito positivo, mas também pelo simples interesse em partilhar mais coisas bonitas.
Ainda vamos em fevereiro, no entanto, quando o sol espreita com mais vontade de se prolongar é quando estas memórias me vêm mais à superfície do desejo de momentos como este.
Sou completamente rapariga de praia. Cresci com os pés na areia, e a linha de costa como paisagem. Admiro a sublimidade da água (menos) fria em contraste com o vento (mais) quente que quem é do litoral saberá melhor do que falo. Segredei ao vento: um dia mais perto do que o ontem.
Crédito - 365 Dias Finais | Filmes |
Fotografia da minha autoria - O Dicionário Das Palavras Perdidas de Pip Williams | Livros |
Mantém-te ocupada - nunca é de mais apontar os benefícios de um dia cheio de trabalho para uma mente ansiosa ou um coração solitário.
Algumas palavras são mais importantes do que outras - aprendi isto enquanto crescia no Scriptorium. Mas demorei muito tempo a perceber porquê.
Pensei em todas as palavras que tinha recolhido, de Mabel e de Lizzie e de outras mulheres: mulheres que arranjavam peixe ou cortavam tecidos ou limpavam as casas de banho das senhoras em Magdalean Street.
Era um homem do povo, não um académico, mas havia qualquer coisa nele que eu não conseguia pôr em palavras.
Se eu lesse as cartas da primeira até à última, elas contariam a história do seu namoro, mas sabia que a história tinha um fim triste. Fechei a caixa sem abrir uma única carta.
Acho que vem de desgosto - disse Mabel. - Daquilo que perdemos e daquilo que nunca tivemos nem nunca teremos. Como eu disse, é coisa de mulheres.
As palavras não tinham fim. Não havia fim para o que elas significavam, nem para as formas como tinham sido usadas. As histórias de algumas palavras eram tão antigas que a forma como as entendíamos agora não passava de um eco original, uma distorção.
Crédito - Do Belo Amor Próprio |
Por todo o lado vê-se decorações de São Valentim. Seja com lojas rodeadas de corações, seja com notícias com sugestões do que oferecer.
Costumava achar o dia dos namorados bem bonito e, mentiria se não o continuasse a achar. Todavia, as ações de marketing estão por todo o lado, mas a mensagem continua a ser a mesma: tens de estar numa relação amorosa. Caso contrário, este dia não é bem para ti.
O que discordo por completo. A base deste dia é o amor. Não me encontro numa relação e, claro que isso influencia a minha perspetiva.
Podemos não ver pessoas ou estar com alguém a cem por cento do nosso tempo, mas para o que der e vier teremos sempre a nós em quem pensar, elogiar, investir, desafiar, agradecer e amar. Não tiro o crédito aos casais, mas a essência é muito mais do que isso.
Por isso, achei por bem partilhar esta reflexão que vinha a adiar. Celebrem o amor. O vosso amor próprio está incluído e, não se sintam mais tristonho/a(s) se não estiverem com "a pessoa especial". Não sei se um dia chegará, se tudo será maravilhoso ou como se diz: «um mar de rosas». Mas, vamos acreditar mais e passar boas mensagens e energias.
Sinopse:
"Esta é a história de um homem que acorda numa memória… De um Ator que acorda em cena. Está perdido. Não sabe em que memória está…. A memória confunde-se. O tempo confunde-se. O Ator está perdido no seu corpo de Trapezista, suspenso no fio acima do palco. Cai. Mas porque acredita que é Pássaro, voa. Como num sonho.
Esta é a história de Miguel. A história de uma memória perdida no corpo de Miguel.
A história do momento em que conheceu Bárbara, bruscamente no verão passado. Uma cena que se repete, todas as noites. No Teatro. Um instante de Deslumbramento, que revive uma e outra vez, como um Trapezista que atravessa o ar, todas as noites. Esta é a história de uma Memória. De um Ator. Do Miguel. Esta é a história do momento em que o Trapezista foi atravessado pelo fio."
Fotografia da minha autoria - Do Deslumbrante | Peça de Teatro |
Opinião:
No passado sábado regressei ao teatro. E, foi bom voltar àquele ambiente que não há muito tempo me acolheu e me surpreendeu. Desta vez, receberam no palco o Teatro Meridional, com a atriz Bárbara Branco, o ator Nuno Nunes e o ator e encenador Miguel Seabra.
E, honestamente foi uma peça de teatro com uma complexidade gigante, mas de igual deslumbramento. A origem do nome é completamente justificada e foi essa a sensação que me bateu no peito quando a cortina desceu: deslumbrada.
Era uma história autobiográfica do Miguel Seabra e, isso fê-la especial. Encontro sempre esse efeito quando sei que é baseado na realidade ou numa história verídica, nem que seja apenas uma parte. Talvez, por encontrar parte da possibilidade do sonhar, do transformar e do concretizar.
É sensivelmente uma busca por uma memória específica: a primeira vez que o Miguel viu a Bárbara a atuar em palco e, momentaneamente ficou deslumbrado com o poder da sua voz e do seu corpo, no fundo da sua presença. É uma busca incansável por a alcançar até que um abc acontece e um trapezista cai. O trapezista desafia constantemente a gravidade à qual acredita poder voar, no entanto, tal como o sonho, nem sempre é viável.
Uma nódoa no vestido causado por um cigarro da atriz é suavizado quando esta se vira e diz conscientemente que é uma nódoa de amor. O texto foi brilhante, a representação deslumbrante e fiquei grata pela oportunidade de a assistir.
Crédito - 10 coisas que aprendi aos 24 anos |
Numa pequena reflexão partilho algumas coisas que fui aprendendo e, que sinto que agora, aos 24 anos fazem (muito) sentido. Não é algo que necessariamente precise de ser relacionável ou toda uma nova introspeção. Mas acho uma boa troca de ideias e novas filosofias que pessoalmente tenho vindo a adotar.
Lista de 10 coisas que aprendi aos 24 anos
São pequenas transformações que tenho vindo a adotar e das quais me sinto grata e mais plena ao final do dia. A diferença começa quando tomas a iniciativa de a concretizar e estes foram alguns dos meus.